O Melhor de Mim – projeto de auriculoterapia vai contribuir com a rotina do autista
A Secretaria de Saúde colocou mais essa ferramenta a serviço da população
Foi com a ideia de duas servidoras comprometidas em levar bem-estar à população e, de maneira especial a um público específico, os autistas, que surgiu o projeto que recebeu apoio incondicional da secretária Laura Kelly e do prefeito Léo Bortolin e, pode ser um divisor de águas nas práticas oferecidas aos autistas. A auriculoterapia pode ser uma ferramenta eficiente para amenizar a ansiedade e o dia a dia das crianças e, conseqüentemente a rotina das famílias.
Roberta Bernadelli e Priscila Akemi Ogasawara, enfermeira e nutricionista, idealizadoras do Projeto O Melhor de Mim, explicam que aauriculoterapia é uma especialidade da Medicina Tradicional Chinesa, um sistema independente que pode, além de aliviar dores, tratar cerca de 200 enfermidades. Segundo manuscritos antigos encontrados na China, o pavilhão auricular – orelha – possui estreita relação com o resto do corpo. No final dos anos 40, o médico francês Paulo Nogier, desenvolveu um sistema de diagnóstico a partir de diversos estudos em que ele mostra as semelhanças dos pontos da auriculoterapia com a anatomia de um feto.
Segundo estudos com teses devidamente comprovadas, a auriculoterapia é uma técnica da acupuntura que utiliza a orelha para efetuar o tratamento de diversas enfermidades. Ela trabalha apenas com pontos situados na orelha, que compreendem um microssistema do organismo humano – ou seja, a representação de todo o corpo está contida no pavilhão auricular,
um “mapa” que corresponde a todos os órgãos e estruturas do corpo e permite com que se atue no organismo de maneira ampla.
A secretária de Saúde, Laura Kelly, apoiou incondicionalmente a iniciativa das servidoras por entender que a auriculoterapia vai oferecer benefícios para os autistas que merece atenção especial do serviço público de saúde – “queremos oferecer a população outros projetos que possam levar conforto para o cidadão, temos compromisso com a saúde e o bem estar das famílias que precisam de políticas públicas e, estamos orgulhosas das servidoras que demonstraram um alto grau de comprometimento com o serviço público”.
A representante da AMA no evento, Renata Polato, psicóloga, reconheceu a importância do poder público em se atentar para esse problema, que necessita de várias intervenções e a auriculoterapia será mais um instrumento a serviço das famílias, “não conheço ainda os benefícios desse tratamento para os autistas especificamente, mas pesquisei e, vamos acreditar no sucesso dessa iniciativa”.
As idealizadoras Roberta e Priscila montaram o projeto imaginando um atendimento mais abrangente, embora quisessem algo mais específico, para poder avaliar com mais precisão os resultados desse trabalho. “Tivemos a feliz ideia de trabalhar, aplicar a auriculoterapia nas crianças autistas e, estamos vivendo a expectativa natural, mas confiantes quanto aos resultados”.
O prefeito Léo Bortolin reiterou que ao tomar conhecimento do projeto, “deferi imediatamente por acreditar que iniciativas dessa natureza, com perfil inovador terá sempre o apoio da nossa gestão, precisamos sair do automático, do óbvio e avançar, ousar e, nesse momento só tenho que agradecer toda a equipe envolvida nesse projeto”.
O projeto prevê atendimento toda segunda-feira, durante três meses, para cada paciente – ou seja, 12 sessões.
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