Primavera do Leste / MT - Sábado, 19 de Abril de 2025

HOME / NOTÍCIAS

A Palavra

“Rouba, mas faz”



“Rouba, mas faz” é um bordão político brasileiro que se refere ao governante que, embora sendo corrupto (e reconhecido pela opinião pública como tal), também é visto como um bom feitor, alguém que ajudou a população. A expressão foi cunhada por Paulo Duarte em depreciação ao seu adversário político e ex-governador de São Paulo Ademar de Barros, cujos cabos eleitorais respondiam às acusações de corrupção reiterando suas obras, tendo ele a usado informalmente.  Com o tempo outros políticos receberam o estigma, como o ex-governador Paulo Maluf e o ex-presidente Lula.

Nem a NASA conseguira entender o brasileiro, só mesmo estudando algumas pessoas para quem sabe termos uma definição deste dito, “rouba, mas faz”, políticos de estimação ainda são venerados por parte do povo que não importam quanto custou a obra, de onde veio, ou para onde foi o dinheiro público, que em grande partes são gastos para interesses do grupo político que está no poder, e com dinheiro de todos, beneficia os “amigos da corte” e ainda usa para desqualificar quem eles julgam ser adversários políticos, e o povo ainda falam, “Rouba, mas faz”, “nunca antes na história desta cidade teve alguém que fez tantas obras”, porém ao verificar quem ganhou a licitação da obra e os valores, podemos nos assustar com custo que todos nós pagamos e nem sempre todos vão usufruir, já ficou comprovado o apadrinhamento em obras públicas onde todos levam sua parte, espere ai, todos os envolvidos, não toda a população, porém para os bajuladores que levam a imagem do político bonitinho, legal, bem intencionado que até gosta de pobres e reforçam o coro, “rouba, mas faz”.

As últimas eleições no Brasil demonstrou a insatisfação do brasileiro com roubos e esquemas a nível de Brasil que alimenta este sistema há anos, contudo parece que a mesma sensação de justiça não chega nos municípios, pois o adesivo, “Bolsonaro” está no veículo e este mesmo cidadão descumpres leis, como por exemplo beber e dirigir, violência doméstica e em seus municípios apoiam políticos que o partido a nível de Brasil, fez um estrago na nação para alimentar o sistema que saqueia todos.

Será que o cidadão da ponta gostaria de ter uma obra de encher os olhos, ou gostaria de ter direito a saúde, educação, cirurgias, uma cesta básica ou simplesmente o básico que significaria o papel e dever do poder público para atender todos e não os amigos do rei.

O sistema é usado sem dó para atender os interesses das gestões pelo país a fora e me assusta e causa revolta, enquanto alguns que se alimentam do nosso dinheiro suado pagos através dos impostos, que não vemos voltar quase nunca em benefícios para todos, e sim para quem está próximo ao chefe, com um só objetivo, também obter os benefícios do poder.

Devemos lutar contra as grandes e pequenas corrupções, que tenhamos sede de justiça para que cumpra em todo território onde quem praticar crimes contra nosso povo, vá para cadeia. E o povo, mude este frase “Rouba, mas faz”, ou seja faz por todos e para todos sem roubar.

 

Texto opinião coluna Com A Palavra

Luis Costa  



COMENTÁRIOS

0 Comentários

Deixe o seu comentário!





*

HOME / NOTÍCIAS

política

Max cita ‘máfia da saúde’ e crê em avanço com OSS no Hospital Central


O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), declarou que existe uma “máfia dentro da saúde” e que, por conta disso, muitas coisas não avançam no setor. O parlamentar acredita que a vinda da Organização Social de Saúde (OSS) Albert Einstein para administrar o Hospital Central em Cuiabá pode ser a solução para problemas enfrentados há décadas em mato-grossense, em especial para desafogar atendimentos que vêm do interior para a Capital.

 

“Com o Hospital Central e demais hospitais que estão sendo construídos não vem o pessoal para Cuiabá, serão atendidos no interior. Isso é um sistema. Organizar melhor esse sistema de saúde do estado, fazer regulação, onde vai fazer procedimentos, organizar esse gasto. Existe uma máfia dentro da saúde, infelizmente, que não deixa muitas coisas avançarem, nós precisamos quebrar isso”, disse à imprensa na quarta-feira (16).

 

Na quarta, os deputados estaduais aprovaram, o projeto de Lei que autoriza a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein atuar como Organização Social de Saúde (OSS) na gestão Hospital Central, em Cuiabá. A previsão é de que o valor do contrato fique em R$ 34 milhões menais e o início do atendimento é esperado para setembro deste ano. Russi entende que o papel da Casa de Leis diante da vinda da OSS Albert Einstein para a capital deve ser de fiscalização e indicar rompimento de contrato, caso as exigências não sejam atendidas.

 

“A vinda do Einstein vai trazer qualidade, ajudar os nossos profissionais com qualificação. Nós precisamos, e a imprensa também tem esse papel, é de fiscalizar, acompanhar e fazer com que dê certo, fazer que se realize um serviço de excelência. Se não realizar, do jeito que está vindo, volta”, alertou.

 

Em relação à Santa Casa, o deputado avaliou que “o fechamento por parte do estado é um caminho sem volta” e vê a situação com preocupação, em especial pela unidade ser referência no atendimento pediátrico.

 

Contudo, garantiu que a ALMT dará apoio por meio da Assembleia Financeira e está à disposição para que a gestão municipal tenha suporte caso reivindique o papel de gerir a Santa Casa. Ele ainda mencionou que se o prefeito Abilio Brunini tiver um bom projeto e decida assumir o espaço, terá seu apoio, já que a medida também refletirá não só na Capital como nos municípios do interior.

 

“Já passou da hora de Cuiabá ter um atendimento para as nossas crianças. Eu recebo reclamação de mães que procuram atendimento e não encontram. E nada é pior para um pai, um avô, quando você vê o seu filho, seu neto, com dor. Você procurar uma unidade de saúde, não saber onde é que você vai. Quanto menos condição a pessoa tem, mais difícil se torna isso”, externou.

GD


Antenado News