“Rouba, mas faz”
“Rouba, mas faz” é um bordão político brasileiro que se refere ao governante que, embora sendo corrupto (e reconhecido pela opinião pública como tal), também é visto como um bom feitor, alguém que ajudou a população. A expressão foi cunhada por Paulo Duarte em depreciação ao seu adversário político e ex-governador de São Paulo Ademar de Barros, cujos cabos eleitorais respondiam às acusações de corrupção reiterando suas obras, tendo ele a usado informalmente. Com o tempo outros políticos receberam o estigma, como o ex-governador Paulo Maluf e o ex-presidente Lula.
Nem a NASA conseguira entender o brasileiro, só mesmo estudando algumas pessoas para quem sabe termos uma definição deste dito, “rouba, mas faz”, políticos de estimação ainda são venerados por parte do povo que não importam quanto custou a obra, de onde veio, ou para onde foi o dinheiro público, que em grande partes são gastos para interesses do grupo político que está no poder, e com dinheiro de todos, beneficia os “amigos da corte” e ainda usa para desqualificar quem eles julgam ser adversários políticos, e o povo ainda falam, “Rouba, mas faz”, “nunca antes na história desta cidade teve alguém que fez tantas obras”, porém ao verificar quem ganhou a licitação da obra e os valores, podemos nos assustar com custo que todos nós pagamos e nem sempre todos vão usufruir, já ficou comprovado o apadrinhamento em obras públicas onde todos levam sua parte, espere ai, todos os envolvidos, não toda a população, porém para os bajuladores que levam a imagem do político bonitinho, legal, bem intencionado que até gosta de pobres e reforçam o coro, “rouba, mas faz”.
As últimas eleições no Brasil demonstrou a insatisfação do brasileiro com roubos e esquemas a nível de Brasil que alimenta este sistema há anos, contudo parece que a mesma sensação de justiça não chega nos municípios, pois o adesivo, “Bolsonaro” está no veículo e este mesmo cidadão descumpres leis, como por exemplo beber e dirigir, violência doméstica e em seus municípios apoiam políticos que o partido a nível de Brasil, fez um estrago na nação para alimentar o sistema que saqueia todos.
Será que o cidadão da ponta gostaria de ter uma obra de encher os olhos, ou gostaria de ter direito a saúde, educação, cirurgias, uma cesta básica ou simplesmente o básico que significaria o papel e dever do poder público para atender todos e não os amigos do rei.
O sistema é usado sem dó para atender os interesses das gestões pelo país a fora e me assusta e causa revolta, enquanto alguns que se alimentam do nosso dinheiro suado pagos através dos impostos, que não vemos voltar quase nunca em benefícios para todos, e sim para quem está próximo ao chefe, com um só objetivo, também obter os benefícios do poder.
Devemos lutar contra as grandes e pequenas corrupções, que tenhamos sede de justiça para que cumpra em todo território onde quem praticar crimes contra nosso povo, vá para cadeia. E o povo, mude este frase “Rouba, mas faz”, ou seja faz por todos e para todos sem roubar.
Texto opinião coluna Com A Palavra
Luis Costa
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