Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Articulação de Wellington Fagundes garante recursos para compra de equipamentos do novo pronto-socorro



O senador Wellington Fagundes (PR) articulou e impediu que o Congresso Nacional votasse na última terça-feira (24) o projeto de lei do Governo que retiraria os recursos de emenda impositiva de bancada destinadas a equipar o novo Pronto Socorro de Cuiabá.

A Comissão Mista de Orçamento já havia aprovado a proposta e converteria todos os recursos destinados a estruturação de unidades de atenção especializada em saúde em verbas de custeio – que serve também para quitação de dívidas.”A experiência do senador Wellington foi fundamental para ‘salvar’ essa situação, fugindo aquilo que havia sido acordado pela bancada”, disse o deputado Ezequiel Fonseca (PSD-MT). Fagundes, como líder do Bloco Moderador, formado por cinco partidos, apresentou um requerimento de destaque ao projeto governamental restabelecendo o ‘status’ da emenda impositiva na elaboração da Lei Orçamentária de 2017.

Com isto, conseguiu assegurar os recursos para aquisição dos equipamentos para o novo Pronto Socorro – alvo de grande polêmica nas últimas semanas. O republicano ainda articulou para evitar o quórum na sessão do Congresso Nacional que iria votar o PLN encaminhado pelo Governo.

“Isso permitiu que fosse possível apresentar esse destaque, ou seja, salvando os recursos para equipar o Pronto Socorro aos 44 do segundo tempo”, argumentou o deputado Ezequiel. “Agora, aprovando esse destaque na semana que vem, teremos a recomposição integral da emenda de bancada”.

“Meu compromisso sempre foi pelo uso dos recursos prioritariamente para compra dos equipamentos para o novo Pronto Socorro. E vou lutar por isso até o fim”, frisou o senador, em pronunciamento durante sessão do Congresso. Nesta quarta-feira, deputados federais e senadores da bancada de Mato Grosso voltam a se reunir para definir as estratégias de votação do destaque, na sessão convocada para o próximo dia 31.

A reunião será no gabinete do senador Cidinho Santos (PR).

O caso

As emendas impositivas da bancada, que totalizam R$ 156 milhões, são alvos de polêmicas desde o início do ano, quando o governador Pedro Taques (PSDB) pediu para que a bancada mudasse a destinação de parte do recurso – o que incluía o dinheiro para equipar o novo Pronto-Socorro de Cuiabá – para quitar as dívidas acumuladas na saúde estadual.

Após muitas discussões, Taques e Emanuel Pinheiro (PMDB), prefeito da Capital, acordaram que o dinheiro seria utilizado, conforme originalmente pensado, para comprar os equipamentos do novo Pronto-Socorro.

Na terça-feira (17), porém, a bancada anunciou que iria ratear o valor entre a Prefeitura e o Governo do Estado. A decisão foi tomada após uma reunião em Brasília, que contou com a participação do secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Max Russi (PSB). Somente os deputados Fábio Garcia (PSB) e Valtenir Pereira (PSB) votaram contra o remanejamento. Bezerra não participou do encontro.

Olhar Direto



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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