Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 07 de Novembro de 2025

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Atirador de Campinas já criticou Igreja, foi galã e enfrentou depressão



Euler Fernando Grandolpho, 49, abriu fogo dentro de igreja, matou quatro pessoas e se suicidou

Um homem de família católica e que sofria havia vários anos com depressão. Assim o atirador que matou quatro pessoas e feriu outras duas a tiros antes de se suicidar em Campinas nesta terça-feira (11) é descrito por amigos e familiares.

Na juventude, Euler Fernando Grandolpho, 49, criticava a atuação do pai na Igreja Católica, mas seguia valores conservadores. Era tido pelo grupo de amigos como um “cara cabeça”, “um jovem de beleza estupenda, muito inteligente”, segundo contou à reportagem uma ex-namorada, que conviveu com ele dos anos 1980 ao início dos anos 2000.

Euler, que não trabalhava desde 2014, morava com seu pai em um condomínio de classe média em Valinhos, cidade próxima de Campinas. A mãe dele morreu anos atrás.

Nesta terça (11), a Polícia Civil apreendeu papeis, documentos, cartas e um notebook na casa. O delegado José Henrique Ventura diz que familiares descreveram Euler como uma pessoa retraída, de pouca conversa. Eles disseram não ter conhecimento que ele tivesse arma.

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“Houve algum problema com ele, com certeza, porque ele não tinha nada de criminoso”, disse à reportagem o primo Ricardo Barão, 40, apesar do  pouco contato com Euler ultimamente. “Desde a última vez que tive contato, anos atrás, tinha essa questão de depressão. Ele passou por tratamento médico e tudo”, afirmou.

No condomínio onde Euler morava, o acesso à imprensa é restrito. Porteiros dizem que, abalada, a família se assustou com a presença de jornalistas.

Do lado de fora, alguns vizinhos afirmaram que Euler costumava ser visto passeando com um cachorro pela rua e uma irmã dele também era vista com frequência.

O pai do atirador, Eder Grandolpho, aparentava estar debilitado após a morte da esposa, de acordo com vizinhos. Ele era frequentador assíduo da Igreja Católica. Em um post no Facebook, escreveu que era ministro de eucaristia na paróquia Santo Cura D’Ars, em Campinas, há dez anos.

Euler era pouco assíduo nas redes sociais -sua página no Facebook tem só oito amigos. Até 2014, ele trabalhou como auxiliar de promotoria no Ministério Público de São Paulo.

A escrevente Rita Franco, 46, diz que ficou surpresa ao perceber que o atirador da catedral era o Euler com quem namorou na juventude. Ela conta que ele cresceu em uma família de classe média, “bem estruturada”, no bairro fabril Swift, na zona sul de Campinas -a 5 km de Valinhos. Passou para o concorrido Cotuca, o colégio técnico da Unicamp, e depois se formou publicitário na Unip (Universidade Paulista).

À época, fazia sucesso com as mulheres, diz Rita. “Era mais encorpado, com olhos azuis, chamava a atenção. Dizíamos que era o Christopher Reeve [o ator de Super-Homem]”, afirmou à reportagem.

Ela se surpreendeu ao ver a nova fisionomia de Euler e “como está magro, devia estar passando por problemas, talvez de depressão”.

Rita disse que o único ponto fora da curva no comportamento de Euler era que ele externava ódio pela Igreja Católica. Isso porque o pai, cristão fervoroso, passava muito tempo na igreja, fazendo trabalho voluntário.

“Ele dizia que o pai ficava sendo enfiado dentro da igreja ‘ajudando pobre’, que ‘dentro de casa não varre um chão'”.

Embora demonstrasse ódio pela religião, Rita diz que nunca achou que Euler “fosse atingir essa dimensão, não sei o que aconteceu nesse meio tempo” –a última vez em que o viu foi em 2004.

Euler, segundo ela, era de opiniões fortes e seguia à risca valores conservadores. À exemplo da contrariedade do uso de drogas –chegava a cortar relações com quem mantivesse o hábito. Segundo Rita, o ex-namorado já chegou a manifestar posições racistas. “Ele dizia ‘odeio aquela negra que gosta de mim’, em relação a uma menina, morena, de cabelos cacheados”, afirma. Com informações da Folhapress.

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CMTU inicia nova fase de revitalização da sinalização horizontal em vias centrais de Primavera do Leste


Essa nova fase faz parte de um cronograma voltado para a melhoria das condições de tráfego e da segurança viária

Outro ponto muito importante é que os serviços utilizam materiais de alta durabilidade, adequados ao tipo de demarcação

A Coordenadoria Municipal de Trânsito Urbano (CMTU) deu início a uma nova etapa dos trabalhos de revitalização da sinalização horizontal em importantes avenidas e ruas de Primavera do Leste. As atividades começaram na noite da última quarta-feira (05), pela Avenida Porto Alegre, uma das principais vias da região central da cidade.

 

De acordo com a coordenadora da CMTU, Marta Eunice, essa nova fase faz parte de um cronograma voltado para a melhoria das condições de tráfego e da segurança viária. “Seguindo um cronograma, iremos realizar os trabalhos inicialmente nas avenidas centrais, como a Porto Alegre, Piracicaba, Cuiabá, Campo Grande e no trecho da São João, entre a Osvaldo Cruz e a Campo Grande, pois são vias de grande movimento e com presença de escolas. A proposta é entregar essas avenidas completamente revitalizadas”, destacou.

 

A coordenadora explica que os serviços envolvem a reposição completa da sinalização horizontal, incluindo a pintura de faixas de pedestres, linhas de retenção, legendas, demarcação de lombadas e áreas de estacionamento. Os trabalhos estão sendo realizados preferencialmente no período noturno, para evitar grandes impactos no tráfego e mesmo com o período chuvoso terá continuidade.

 

“Mesmo trabalhando à noite, ainda enfrentamos algumas dificuldades, porque essas avenidas têm bares, conveniências e prédios residenciais, com veículos estacionados ao longo das vias. Por isso, pedimos a colaboração da população para que evite deixar os carros nas áreas sinalizadas durante as noites de serviço. É um transtorno necessário, que vai trazer benefícios para todos”, ressaltou Marta.

 

Outro ponto muito importante é que os serviços utilizam materiais de alta durabilidade, adequados ao tipo de demarcação e ao fluxo de veículos em cada local. “Nas faixas de pedestres e cruzamentos principais, estamos aplicando o material coline, que tem alta resistência à chuva, sol e atrito, praticamente permanente. Já em áreas de estacionamento, utilizamos uma tinta fria mais econômica, adequada ao tipo de uso”, explicou a coordenadora.

 

Marta ainda informou que, além do trabalho noturno, a equipe da CMTU poderá atuar durante o dia em domingos e feriados, aproveitando o menor movimento nas vias. Essa ação, vale reforçar, faz parte do esforço contínuo da Administração Municipal em garantir mais segurança, organização e fluidez ao trânsito urbano, reforçando o compromisso com a qualidade da mobilidade em Primavera do Leste.

Coordenadoria de Comunicação


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