Primavera do Leste / MT - Terca-Feira, 09 de Dezembro de 2025

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Atirador de Campinas já criticou Igreja, foi galã e enfrentou depressão



Euler Fernando Grandolpho, 49, abriu fogo dentro de igreja, matou quatro pessoas e se suicidou

Um homem de família católica e que sofria havia vários anos com depressão. Assim o atirador que matou quatro pessoas e feriu outras duas a tiros antes de se suicidar em Campinas nesta terça-feira (11) é descrito por amigos e familiares.

Na juventude, Euler Fernando Grandolpho, 49, criticava a atuação do pai na Igreja Católica, mas seguia valores conservadores. Era tido pelo grupo de amigos como um “cara cabeça”, “um jovem de beleza estupenda, muito inteligente”, segundo contou à reportagem uma ex-namorada, que conviveu com ele dos anos 1980 ao início dos anos 2000.

Euler, que não trabalhava desde 2014, morava com seu pai em um condomínio de classe média em Valinhos, cidade próxima de Campinas. A mãe dele morreu anos atrás.

Nesta terça (11), a Polícia Civil apreendeu papeis, documentos, cartas e um notebook na casa. O delegado José Henrique Ventura diz que familiares descreveram Euler como uma pessoa retraída, de pouca conversa. Eles disseram não ter conhecimento que ele tivesse arma.

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“Houve algum problema com ele, com certeza, porque ele não tinha nada de criminoso”, disse à reportagem o primo Ricardo Barão, 40, apesar do  pouco contato com Euler ultimamente. “Desde a última vez que tive contato, anos atrás, tinha essa questão de depressão. Ele passou por tratamento médico e tudo”, afirmou.

No condomínio onde Euler morava, o acesso à imprensa é restrito. Porteiros dizem que, abalada, a família se assustou com a presença de jornalistas.

Do lado de fora, alguns vizinhos afirmaram que Euler costumava ser visto passeando com um cachorro pela rua e uma irmã dele também era vista com frequência.

O pai do atirador, Eder Grandolpho, aparentava estar debilitado após a morte da esposa, de acordo com vizinhos. Ele era frequentador assíduo da Igreja Católica. Em um post no Facebook, escreveu que era ministro de eucaristia na paróquia Santo Cura D’Ars, em Campinas, há dez anos.

Euler era pouco assíduo nas redes sociais -sua página no Facebook tem só oito amigos. Até 2014, ele trabalhou como auxiliar de promotoria no Ministério Público de São Paulo.

A escrevente Rita Franco, 46, diz que ficou surpresa ao perceber que o atirador da catedral era o Euler com quem namorou na juventude. Ela conta que ele cresceu em uma família de classe média, “bem estruturada”, no bairro fabril Swift, na zona sul de Campinas -a 5 km de Valinhos. Passou para o concorrido Cotuca, o colégio técnico da Unicamp, e depois se formou publicitário na Unip (Universidade Paulista).

À época, fazia sucesso com as mulheres, diz Rita. “Era mais encorpado, com olhos azuis, chamava a atenção. Dizíamos que era o Christopher Reeve [o ator de Super-Homem]”, afirmou à reportagem.

Ela se surpreendeu ao ver a nova fisionomia de Euler e “como está magro, devia estar passando por problemas, talvez de depressão”.

Rita disse que o único ponto fora da curva no comportamento de Euler era que ele externava ódio pela Igreja Católica. Isso porque o pai, cristão fervoroso, passava muito tempo na igreja, fazendo trabalho voluntário.

“Ele dizia que o pai ficava sendo enfiado dentro da igreja ‘ajudando pobre’, que ‘dentro de casa não varre um chão'”.

Embora demonstrasse ódio pela religião, Rita diz que nunca achou que Euler “fosse atingir essa dimensão, não sei o que aconteceu nesse meio tempo” –a última vez em que o viu foi em 2004.

Euler, segundo ela, era de opiniões fortes e seguia à risca valores conservadores. À exemplo da contrariedade do uso de drogas –chegava a cortar relações com quem mantivesse o hábito. Segundo Rita, o ex-namorado já chegou a manifestar posições racistas. “Ele dizia ‘odeio aquela negra que gosta de mim’, em relação a uma menina, morena, de cabelos cacheados”, afirma. Com informações da Folhapress.

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Vigilância Epidemiológica publica calendário especial de funcionamento das Farmácias Municipais no fim de ano


O cronograma contempla adaptações específicas para os dias que antecedem e sucedem as celebrações de Natal e Ano-Novo

A administração municipal reforça que o calendário extraordinário tem como finalidade organizar o fluxo de atendimento

A Prefeitura de Primavera do Leste, por intermédio da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, divulga o calendário oficial de funcionamento das Farmácias Municipais e da Farmácia de Alto Custo para o período de final de ano. A medida visa orientar a população com antecedência e assegurar a continuidade dos tratamentos, especialmente para usuários que dependem de medicação de uso regular.

O cronograma contempla adaptações específicas para os dias que antecedem e sucedem as celebrações de Natal e Ano-Novo, garantindo alternativa de atendimento e disponibilidade dos serviços farmacêuticos essenciais.

Funcionamento nos dias 22, 23, 29 e 30 de dezembro

As seguintes unidades estarão abertas ao público:
•    Farmácia Municipal Central
Avenida Campo Grande, 612 – Centro
•    Farmácia Descentralizada São José
Avenida Ângelo Ravasnelo, 51 – São José (ESF 1)
•    Farmácia Descentralizada Poncho Verde
Rua Sanga, 101 – Poncho Verde (ESF 05)
•    Farmácia Descentralizada Guterres
Rua Araras, 230 – Guterres (ESF 14)
•    Farmácia Descentralizada Primavera III
Rua Guapeva, 1044 – Primavera III (anexa à Biblioteca Modelo)

Período sem atendimento

Conforme diretriz da Vigilância Epidemiológica, todas as unidades — incluindo a Farmácia de Alto Custo — permanecerão fechadas nos seguintes dias:
•    24, 25 e 26 de dezembro
•    31 de dezembro, 1º e 2 de janeiro

Orientações aos usuários

A Secretaria Municipal de Saúde recomenda que pacientes que utilizam medicamentos contínuos, controlados ou itens disponibilizados exclusivamente pela Farmácia de Alto Custo realizem suas retiradas de forma antecipada. O planejamento prévio é indispensável para evitar qualquer interrupção terapêutica durante o recesso.

A administração municipal reforça que o calendário extraordinário tem como finalidade organizar o fluxo de atendimento, oferecer previsibilidade ao usuário e assegurar regularidade no acesso aos medicamentos essenciais.


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