Primavera do Leste / MT - Sábado, 27 de Julho de 2024

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Brasil

Atirador de Campinas já criticou Igreja, foi galã e enfrentou depressão



Euler Fernando Grandolpho, 49, abriu fogo dentro de igreja, matou quatro pessoas e se suicidou

Um homem de família católica e que sofria havia vários anos com depressão. Assim o atirador que matou quatro pessoas e feriu outras duas a tiros antes de se suicidar em Campinas nesta terça-feira (11) é descrito por amigos e familiares.

Na juventude, Euler Fernando Grandolpho, 49, criticava a atuação do pai na Igreja Católica, mas seguia valores conservadores. Era tido pelo grupo de amigos como um “cara cabeça”, “um jovem de beleza estupenda, muito inteligente”, segundo contou à reportagem uma ex-namorada, que conviveu com ele dos anos 1980 ao início dos anos 2000.

Euler, que não trabalhava desde 2014, morava com seu pai em um condomínio de classe média em Valinhos, cidade próxima de Campinas. A mãe dele morreu anos atrás.

Nesta terça (11), a Polícia Civil apreendeu papeis, documentos, cartas e um notebook na casa. O delegado José Henrique Ventura diz que familiares descreveram Euler como uma pessoa retraída, de pouca conversa. Eles disseram não ter conhecimento que ele tivesse arma.

Notícias ao Minuto© Fornecido por New adVentures, Lda. Notícias ao Minuto

“Houve algum problema com ele, com certeza, porque ele não tinha nada de criminoso”, disse à reportagem o primo Ricardo Barão, 40, apesar do  pouco contato com Euler ultimamente. “Desde a última vez que tive contato, anos atrás, tinha essa questão de depressão. Ele passou por tratamento médico e tudo”, afirmou.

No condomínio onde Euler morava, o acesso à imprensa é restrito. Porteiros dizem que, abalada, a família se assustou com a presença de jornalistas.

Do lado de fora, alguns vizinhos afirmaram que Euler costumava ser visto passeando com um cachorro pela rua e uma irmã dele também era vista com frequência.

O pai do atirador, Eder Grandolpho, aparentava estar debilitado após a morte da esposa, de acordo com vizinhos. Ele era frequentador assíduo da Igreja Católica. Em um post no Facebook, escreveu que era ministro de eucaristia na paróquia Santo Cura D’Ars, em Campinas, há dez anos.

Euler era pouco assíduo nas redes sociais -sua página no Facebook tem só oito amigos. Até 2014, ele trabalhou como auxiliar de promotoria no Ministério Público de São Paulo.

A escrevente Rita Franco, 46, diz que ficou surpresa ao perceber que o atirador da catedral era o Euler com quem namorou na juventude. Ela conta que ele cresceu em uma família de classe média, “bem estruturada”, no bairro fabril Swift, na zona sul de Campinas -a 5 km de Valinhos. Passou para o concorrido Cotuca, o colégio técnico da Unicamp, e depois se formou publicitário na Unip (Universidade Paulista).

À época, fazia sucesso com as mulheres, diz Rita. “Era mais encorpado, com olhos azuis, chamava a atenção. Dizíamos que era o Christopher Reeve [o ator de Super-Homem]”, afirmou à reportagem.

Ela se surpreendeu ao ver a nova fisionomia de Euler e “como está magro, devia estar passando por problemas, talvez de depressão”.

Rita disse que o único ponto fora da curva no comportamento de Euler era que ele externava ódio pela Igreja Católica. Isso porque o pai, cristão fervoroso, passava muito tempo na igreja, fazendo trabalho voluntário.

“Ele dizia que o pai ficava sendo enfiado dentro da igreja ‘ajudando pobre’, que ‘dentro de casa não varre um chão'”.

Embora demonstrasse ódio pela religião, Rita diz que nunca achou que Euler “fosse atingir essa dimensão, não sei o que aconteceu nesse meio tempo” –a última vez em que o viu foi em 2004.

Euler, segundo ela, era de opiniões fortes e seguia à risca valores conservadores. À exemplo da contrariedade do uso de drogas –chegava a cortar relações com quem mantivesse o hábito. Segundo Rita, o ex-namorado já chegou a manifestar posições racistas. “Ele dizia ‘odeio aquela negra que gosta de mim’, em relação a uma menina, morena, de cabelos cacheados”, afirma. Com informações da Folhapress.

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Polícia

Executor da morte de Raquel Cattani teria recebido R$ 4 mil pelo crime, diz delegado


Segundo a polícia, ex-cunhado revelou detalhes do assassinato premeditado pelo ex-marido da filha de deputado

O ex-marido da produtora rural Raquel Catani, de 26 anos, assassinada com 34 facadas, Romero Xavier, pagou R$ 4 mil para que o irmão dele, Rodrigo Xavier, a matasse e simulasse latrocínio, roubo seguido de morte. A informação foi dada pelo delegado Guilherme Pompeu em entrevista coletiva nesta quinta-feira, um dia após os dois terem sido presos pelo crime ocorrido na última sexta-feira, em Nova Mutum.

O delegado afirmou que Rodrigo confessou ter recebido o valor do irmão, de quem se reaproximou recentemente, para matar a ex-cunhada.

“Ele afirmou categoricamente que recebeu R$ 4 mil para cometer o crime, e inclusive já havia utilizado parte para comprar um carro”, contou o delegado.

Na data do crime, segundo Rodrigo disse à polícia, o irmão o deixou no sítio de Raquel, que é filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL). Para entrar na residência, ele arrombou a porta e ficou aguardando ela chegar.

“Após a vítima chegar, ele a surpreendeu e começou a golpeá-la”, disse.

Ele relatou à polícia que chegou em casa com a moto e, somente no outro dia, deixou a motocicleta no Rio Verde, em Lucas do Rio Verde, onde o veículo foi localizado nesta quinta-feira. A intenção era pegar a moto e outros objetos da vítima para simular um roubo com violência e prejudicar as investigações. Porém, de acordo com o delegado, “o intuito dele não era roubar e sim matar a vítima mediante pagamento”.

A suspeita da polícia sobre os irmãos recaiu logo no início das investigações. No mesmo dia do crime, os investigadores conversaram com a mãe deles que falou sobre o afastamento da família em relação a Rodrigo, que já tinha passagens criminais, gerando surpresa o contato repentino pouco antes do assassinato.

Romero foi preso na casa do pai de Raquel, com quem continuava a manter contato e fingia sofrimento e compaixão com a família dela após o crime, e Rodrigo na casa dele, em Lucas do Rio Verde.

O Globo


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cidade

Importantes vias de acesso serão duplicadas e asfaltadas em Primavera do Leste


Depois de dois anos de concluída, a duplicação da Avenida Belvedere, que é uma importante via de acesso, entre os bairros Buritis, Primavera III e Tuiuiú, foi anunciado o asfaltamento de um lado da via, que até então seguia sem a pavimentação. A obra será executada pela Imobiliária Riva, que deve investir algo em torno de R$ 7 milhões, tendo em vista que no projeto, também está previsto a extensão, da Avenida Amazonas, ligando a área central a região do aeroporto municipal. Rafael Carlotto Côrrea, diretor executivo da Imobiliária Riva, destaca que o asfaltamento e extensão das vias, é uma contrapartida da imobiliária em virtude do desenvolvimento da regiã .A Avenida Belvedere é uma das avenidas mais importantes da cidade. É uma avenida que interliga duas grandes e importantes regiões de Primavera, que é o Buritis e Primavera III, que tem em torno de 23 mil pessoas.

Boa parte dessas pessoas trabalham ou precisam vir para esse lado da cidade, então é indiscutível a importância da Avenida Belvedere. Nós, desde o início da cidade, da sua fundação, participamos ativamente no desenvolvimento dela. E tínhamos uma obrigação de dar uma contrapartida para o município em função do desenvolvimento urbano, quer seja por loteamento ou condomínio. Sentamos com o executivo e alinhamos essa importante duplicação da Avenida Belvedere e extensão da Avenida Amazonas. Pensando em trazer qualidade de vida para as pessoas, mas, acima de tudo segurança”. De acordo com o diretor executivo, a previsão é que as obras sejam concluídas até outubro, e serão entregues com sinalização horizontal e vertical, bem como a iluminação. “De acordo com o planejamento devemos entregar essa obra na primeira quinzena de outubro. E será entregue sinalizada e iluminada, inclusive para reforçar a segurança da infraestrutura e também o prolongamento da Avenida Amazonas, que hoje é usada pelas pessoas através de uma estrada rural. Uma rua perigosa, traz poeira e outros riscos, também será entregue com iluminação e sinalização.

Prolongamento Avenida Amazonas O investimento será de aproximadamente R$ 7 milhões e, quando pronta, a Avenida Amazonas, se tornará uma via direta até o aeroporto municipal. Todo o recurso será da Imobiliária Riva. “O município, ele recebe a pavimentação da Avenida Belvedere como contrapartida. E a Avenida Amazonas o poder público será responsável pelo trabalho de base”, explicou o prefeito Leonardo Bortolin. Ainda de acordo com o gestor municipal, a entrega da Avenida Belvedere completa, era um sonho antigo da administração. “A Prefeitura executou esse primeiro trecho alguns anos atrás, por entender a necessidade de comunicar a região do Buritis, Primavera III, Padre Onesto Costa, até essa grande região que já se tornou praticamente o centro, que é a região do Machadão e a ampliação, o prolongamento da Avenida Amazonas que vai interligar o centro a diversos bairros. Então essas obras iniciam na próxima semana e a gente pede muita atenção a todos os motoristas, a todos os condutores devido ao alto fluxo de trabalhadores e máquinas que estarão nesse trecho aqui da cidade”, destacou o prefeito de Primavera do Leste, Leonardo Bortolin. Importante via .Conhecida como Avenida das Torres, a via é uma das principais ligações da região do bairro Primavera III com a BR 070 e tem sido motivo de muitas reclamações por parte dos moradores que a utilizam diariamente.

Atualmente, além de ser de pista simples com mão dupla na maior parte da sua extensão, alguns motoristas utilizam a faixa ainda não asfaltada, aumentando o risco. Construída pela prefeitura para servir como rota de desvio durante as obras da Avenida Eldevir Viécilli. A avenida foi construída em uma área de servidão, doada ao município pela concessionária de energia elétrica Energisa para que pudesse ser utilizada como o desvio e ganhou asfalto em 2019, depois de reclamações da população devido a poeira. Hoje é uma importante via de ligação da região do Primavera III com o centro e também a região do Sindicato Rural. Região essa que segundo levantamento feito pela prefeitura, concentra 23 mil moradores. CLIQUE F5


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