Primavera do Leste / MT - Terca-Feira, 30 de Dezembro de 2025

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Audiência do TRE-MT, discutiu corrupção em Primavera do Leste



Várias perguntas sobre o processo eleitoral do município foram feitas aos membros do TRE que respondem, “o povo elegeu o candidato que veio ser cassado que já estava com registro de candidatura sub judice, esta responsabilidade não é da Justiça Eleitoral

Na manhã de sexta-feira, 20, aconteceu no Fórum de Primavera do Leste a Audiência Pública da Cidadania do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso. O evento organizado pelo TRE, contou com a participação de autoridades da Justiça Eleitoral, população e autoridades do município.

O tribunal apresentou os aplicativos “Pardal”, Caixa 1″ e “Soberano”, criados por servidores do TRE-MT, para auxiliar o eleitor com denúncias eleitorais.

O Juiz Alexandre Pampado falou da preocupação do tribunal com as eleições que aconteceram em Primavera do Leste, “teremos eleições em decorrência das impugnações que incidiram, mostrando que a Justiça Eleitoral está presente com toda normativa em vigor para termos uma pleito tranquilo”, disse Juiz Alexandre.

O presidente do TRE-MT, Desembargador Márcio Vidal  em sua fala disse que a corrupção é um tipo de patologia que não tem remédio, “não tem como você estancar absolutamente, você tem como diminuir este malefício a sociedade, é uma patologia inerente a o ser humano que infelizmente não nasce anjos, tanto que a bíblia tem várias passagens que fala sobre a corrupção do magistrado do Judiciário, fala sobre a corrupção do Legislativo, Executivo e também dos empreiteiros, isto está na bíblia, então é algo muito antigo”.

No momento das perguntas do público presente, em várias perguntas o tema foi, porque aconteceu outra eleição em Primavera do Leste e permitir que um candidato com problemas na justiça seja candidato? O Desembargador respondeu, “a uma quebra de confiança naquele processo eleitoral como há um custo elevado com a realização da eleição suplementar, mas precisamos saber que vivemos em um estado democrático de direito e esta regra é que permite que tal situação venha ocorrer, temos um mundo real e podemos ter o mundo ideal, lembrando que quem edita as regras é justamente a classe política, regras que mudam sempre principalmente pela ausência da cidadania”. Pontuou Márcio Vidal.

Ainda respondendo sobre a situação da eleição atípica de Primavera o servidor do TRE, lembra que o povo elegeu o candidato que veio ser cassado que já estava com registro de candidatura sub judice, afirmando que a responsabilidade não é da Justiça Eleitoral, “a Justiça Eleitoral é como a vigilância sanitária e faço esta comparação porque ela é muito pertinente, quando você vai ao mercado na prateleira tem vários produtos, ela tem produto vencido ou a vencer, se ele quiser pagar mais barato o consumidor adquire o produto vencido, mas não a vigilância faz este controle para que o consumidor só acesse produtos que estejam válidos, íntegros e a Justiça Eleitoral faz a mesma coisa, ela procura manter opções integras para o eleitor, no entanto se enquanto está discutindo esta integridade o eleitor ainda assim resolve escolher aquele candidato, isso não é culpa da Justiça Eleitoral, é mesma coisa de discutir se o produto está estragado, enquanto se discute eu vou comer ele? É conta e risco do eleitor”.



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Região

Atuação de MT contra surto de sarampo é reconhecida pelo Ministério da Saúde


A resposta rápida do Estado foi determinante para a identificação oportuna dos casos, a investigação epidemiológica e o bloqueio da transmissão

Reforçamos à população que a vacinação é a melhor e mais eficiente forma de prevenção contra o sarampo

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) recebeu uma declaração oficial do Ministério da Saúde em reconhecimento às ações adotadas para conter um surto de sarampo e manter o Brasil livre da circulação endêmica do vírus. O documento destaca a rapidez e a articulação interinstitucional da resposta conduzida pelo Estado.

 

Segundo o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, as medidas adotadas de forma imediata foram decisivas para que o país não perdesse a certificação internacional de eliminação do sarampo. Ele ressaltou que a atuação técnica e coordenada da SES garantiu a contenção do risco sanitário.

 

O secretário adjunto de Atenção e Vigilância à Saúde, Juliano Melo, explicou que o trabalho envolveu diferentes áreas da pasta. De acordo com ele, a Vigilância Epidemiológica teve papel central, com apoio da Coordenação de Imunização, do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen-MT) e das áreas de Atenção à Saúde e Atenção Primária, que acompanharam todo o processo.

 

Na avaliação do Ministério da Saúde, a resposta rápida do Estado foi determinante para a identificação oportuna dos casos, a investigação epidemiológica, o bloqueio da transmissão e a prevenção de novos registros da doença. O documento também ressalta o compromisso da gestão estadual com a saúde pública e o fortalecimento das ações de vigilância.

 

A SES atuou em parceria com as secretarias municipais de Saúde, assegurando a distribuição de vacinas, o monitoramento da cobertura vacinal, a investigação de casos suspeitos, a capacitação de profissionais e o suporte técnico aos municípios. Também foram apresentados cenários epidemiológicos para embasar a tomada de decisões.

 

Como parte das estratégias, a unidade móvel do programa Imuniza Mais MT foi disponibilizada a diversos municípios, ampliando o acesso à vacinação, especialmente em regiões mais afastadas dos centros urbanos.

 

Em agosto, o Estado adotou a chamada “dose zero” da vacina contra o sarampo para crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias, como forma de proteção antecipada. As doses previstas no calendário vacinal de rotina seguem sendo aplicadas aos 12 e 15 meses de idade.

 

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida por secreções respiratórias, e pode causar complicações graves, inclusive levando à morte, principalmente em crianças pequenas e pessoas não vacinadas.

Fonte: Mídia Jur


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