Coluna: Com a palavra, Luis Costa
Fé no apoio do MDB
Na política, apoio é igual promessa de campanha: aparece bonito na foto, mas sempre tem um preço na legenda escondida. E eu, com esta crônica crítica suave, sigo como espectador desse teatro onde todo mundo jura estar pensando no povo — mas a bilheteria é sempre reservada aos mesmos.
O prefeito Sérgio Machinic (PL) busca apoios para manter sua governabilidade. Recentemente, o gesto mais comentado foi o apoio da vereadora Karla, do MDB. Apoio esse que, em vez de acalmar, levantou especulações: até quando ela será base do prefeito?
O problema é que o MDB, comandado por Nhonho e pelo ex-prefeito Léo, não costuma deixar essas alianças passarem em branco. A pergunta é inevitável: será que Léo aceitaria ver Karla pedindo voto para Bira? Pouco provável.
A reforma administrativa proposta pelo Executivo continua parada, e dizem nos bastidores que o apoio do MDB tem preço: uma secretaria e quatro cargos de confiança, cuidadosamente escolhidos pelo pastor Ary, líder da Assembleia de Deus Primavera. A lista, segundo fontes, inclui filhos, parentes e fiéis próximos. Depois da foto de mãos dadas, vai ser difícil adiar esse pagamento político.
E assim segue a nossa política de cada dia: uns embarcam, outros descem, e alguns pulam fora do trem da alegria. O que chama atenção é o uso da Bíblia como selo de acordos. E a quem discorda, sobra a ameaça de “se ver com os deuses”. Eu, que escrevo apenas como jornalista opinativo, continuo acreditando no Deus único, justo e que tudo vê. Se Jesus chegasse hoje aos templos da política, não faltariam cordas para o chicote.
Por hoje é só.
Perdoa aí, assim como perdoamos a quem nos tem ofendido.


	
Conteúdo/ODOC – A pesquisa Percent, divulgada em parceria com a TV Cuiabá e o Portal O Documento, mostrou que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso enfrenta um cenário de baixa confiança perante a população. O levantamento foi realizado entre os dias 1º e 6 de setembro de 2025, por meio de 1.200 entrevistas por telefone em diferentes regiões do estado. A margem de erro é de 2,83 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.




	
	
	
	
	
	
	








