Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 12 de Fevereiro de 2025

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Com afastamento do PSDB, Temer articula frente partidária para corrida ao Planalto



Às vésperas do provável desembarque do PSDB do governo, o presidente Michel Temer começou a articular a criação de uma frente partidária para lançar um candidato para sucedê-lo na corrida ao Palácio do Planalto em 2018, segundo uma fonte palaciana.

Um importante passo nesse sentido foi dado no domingo, em almoço promovido por Temer no Palácio da Alvorada com representantes e presidentes de seis partidos da base -PR, PRB, PSD, DEM, PTB e PP.

Temer, durante evento no Planalto© REUTERS/Ueslei Marcelino Temer, durante evento no Planalto

A intenção do presidente é construir, a partir desse arco de legendas, uma candidatura ao Planalto que defenda o legado reformista do governo dele em outubro do próximo ano. Se vingar, essa aliança contaria com um importante ativo: um grande tempo de propaganda eleitoral no rádio e na de televisão e forte estrutura partidária nos estados.

Por ora, não há um candidato fechado para esse projeto de frente partidária -e Temer não será o candidato desse bloco. A própria movimentação partidária feita pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para se viabilizar como candidato não é consenso entre os dirigentes partidários. “Não vamos fulanizar agora”, disse à Reuters a fonte, que pediu anonimato.

O bloco pretende atuar no vácuo político da polarização dos dois líderes de intenção de voto à Presidência, o ex-presidente e petista Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado federal Jair Bolsonaro. Na semana passada, em entrevista, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, já havia feito a defesa de um “projeto único de poder” para 2018 e antecipado a saída do PSDB do governo.

No almoço promovido por Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu o tom do discurso da aliança ao sustentar que não votar a reforma da Previdência é dar mais espaço para uma candidatura de Lula, segundo a fonte.

O acordo para se fechar um bloco eleitoral, entretanto, esbarra em algumas dificuldades. O fato de o presidente ter baixíssima popularidade e defender uma agenda que ainda é vista como impopular pela população. Caciques regionais do PMDB, partido de Temer, começarem a defender apoio à candidatura de Lula, como os senadores Renan Calheiros (AL) e Eunício Oliveira (CE).

TUCANOS LONGE

De concreto, o presidente e auxiliares próximos não contam com o PSDB fazendo parte dessa aliança. A avaliação é que o governador tucano de São Paulo e futuro presidente do partido, Geraldo Alckmin, e outras lideranças da legenda, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), já indicaram que vão trabalhar por um projeto próprio ao Planalto.

Para viabilizar o projeto, o grupo busca se fiar nos resultados econômicos da gestão Temer. Eles acreditam que, em maio e junho, quando a pré-campanha à Presidência estiver esquentando, ficará mais perceptível para a população a melhoria nas condições para a população, com resultados ainda mais evidentes em agosto, no início do primeiro turno eleitoral.

Reuters



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Opinião

‘Verdadeiro tombo’


O senador Wellington Fagundes (PL) criticou, esta noite, o governo Lula. “No final do ano passado, o governo federal chamou sua base para votar a reforma tributária e prometeu destinar os recursos nas emendas orçamentárias. E o que aconteceu? Os parlamentares votaram, e depois o presidente simplesmente cancelou tudo! Um verdadeiro tombo, desrespeitando não só a oposição, mas a própria base aliada”, criticou o senador mato-grossense, em sua rede social. “Palavra dada deveria ser palavra cumprida! Enquanto isso, seguimos trabalhando com responsabilidade para garantir os recursos que realmente chegam aos municípios e fazem a diferença na vida das pessoas!”.

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Polícia

Foragido por assassinar o namorado da ex em Peixoto é preso em Sinop


Investigadores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos prenderam, esta tarde, o suspeito de assassinar Robson Lima da Silva, de 25 anos, em uma boate, no último dia 17, em Peixoto de Azevedo (197 km de Sinop). Conforme o delegado Getúlio Daniel, o criminoso foi localizado no bairro Jardim Imperial. “Iniciamos monitoramento, e hoje conseguimos localizá-lo. Era um conjunto de quitinetes, o local, foi possível visualizá-lo deitado em uma rede em sua residência, sendo possível fazer sua prisão”, detalhou Getúlio.

“Ele se dispôs a conversar, informou que realmente praticou o crime, que já foi armado para aquele local e ingeriu bebida alcoólica. Após o atrito, que já era antecedente, na verdade, acabou realizando esses disparos. Foi atrito pessoal”, acrescentou o delegado. O suspeito foi algemado e encaminhado à delegacia de Polícia Civil, ficando à disposição da Justiça.

Conforme Só Notícias já informou, no boletim de ocorrência do dia dos fatos constava que o crime ocorreu por ciúmes. A namorada de Robson relatou que estava em uma festa com ele, quando o acusado, que é seu ex-namorado, tentou agarrá-la. Ela teria se desvencilhado dele e ido para perto do atual namorado, momento em que o suspeito sacou uma pistola e efetuou dois disparos contra ele. Em seguida, fugiu em um Corolla preto.

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