Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 2025

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Com dois votos contrários, legisladores aprovam projeto de lei que permitirá a realização do Prima Fest Show



Luis Costa foi um dos vereadores que votou ao contrário. “Não consigo ser hipócrita, eu votei com meu coração, eu faço política com minha consciência, a cidade com tantas necessidades, e gastar o dinheiro público em festa popular não é ideal. Não sou contra a festa, mas deveríamos pagar por ela e não retirar dos cofres públicos”.

Da Redação

Mais uma vez um projeto do executivo chegou a Câmara Municipal com um curto espaço de tempo para as comissões apreciarem e o pleno votar, sendo que a maioria vem com o pedido de caráter de urgência.

Mesmo diante de tanta desorganização no trabalho do executivo, os legisladores votaram a favor do Projeto de Lei do executivo, na última sessão, 4. O projeto é uma emenda parlamentar do deputado estadual, Max Joel Russi, no valor de R$ 100 mil reais que será usado para custear as despesas da Festa Popular, Prima Fest Show.

“Eu achei e pensei que votaria favorável ao projeto, temendo que fosse sofrer represálias das pessoas em redes sociais, no entanto, eu não dou conta de ser hipócrita, eu não faço política mentindo, eu faço política com o coração, faço política com minha consciência. Eu acredito que a emenda de 100 mil reais pode sim vim para saúde, sendo que, eu recebo reclamações todos os dias dos PSFs, dessas filas intermináveis de exames, eu acho um absurdo, a população de primavera não quer apenas festa, mas quer ter seu direito à saúde de qualidade, e a educação de qualidade”. Afirma o vereador Luis Costa (PR), que votou contrário ao projeto.

Além do legislador Luis Costa, o colega Manuel Mazutte (PMDB), também foi contrário à aprovação do projeto, porque segundo ele, este tipo de evento é denominado política de pão e circo, “sou contra a realização de festas com o dinheiro público, seja pouco ou muito, ou de ser realizada com emenda que venha de parlamentar”.

Já a vereadora Carmem Betti Borges (PSC), defendeu ferozmente o projeto e declarou apoio à festa popular, sem questionar os gastos que os cofres públicos terão. “Existem emendas para várias áreas, o que é para saúde, por exemplo, não dá para usar em outros investimentos. Se o deputado conseguiu de última hora o valor de 100 mil porque não aceitar? Até porque o Getúlio já tinha falado que iria voltar com a festa popular”.

O Projeto foi aprovado e autoriza a abertura na Lei Municipal nº 1.665 de 13 de dezembro de 2016, de Crédito Adicional Especial, no valor de R$100.000,00 (cem mil reais).



COMENTÁRIOS

1 Comentário

  1. Infelizmente parece-me que ao povo basta apenas país circo.
    Se querem fazer festa que a faça mas com recursos próprios com dinheiro Público!!!

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Brasil

Em vídeo, turistas agredidos refutam ambulantes; ‘merecem cadeia’


Os turistas Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, agredidos na praia de Porto de Galinhas, retornaram a Cuiabá nesta terça-feira (30) e negaram todas as acusações feitas por donos de barracas suspeitos de envolvimento na violência. Em vídeo gravado ainda no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, o casal mostrou o comprovante de pagamento pelo aluguel dos acessórios praianos e disseram que os empreendedores merecem “cadeia”.

O espancamento ocorreu no último fim de semana, enquanto os mato-grossenses estavam de férias na praia pernambucana. Segundo eles, o desentendimento ocorreu por conta do valor divergente cobrado pela locação.

Por outro lado, ambulantes alegaram que ambos estavam alterados, se negaram a pagar pelo serviço e teriam agredido um dos comerciantes. 14 envolvidos foram identificados pela polícia da cidade e as barracas interditadas por uma semana.
Diante da repercussão de mais um capítulo do caso, o personal trainer, com rosto machucado, fez o vídeo desmentindo as acusações.

“Nós não chegamos alterados, não estávamos bêbados, não levados dois litros de whisky para a barraca de vocês. Sim, nós levamos meio livro de whisky porque não iríamos consumir a caipirinha de vocês porque estavam muito caras”, explicou a vítima.

Ele ainda diz que bebeu duas doses da bebida e foi para a água, logo em seguida houve a briga generalizada.

“Não nos negamos pagar, tanto é que está aqui o comprovante. Pagamos R$ 80 que nos cobraram e mais duas águas de coco, no valor de R$ 94”, descreve e expõe o comprovante de transferência. “Todos têm que ir para a cadeia, que é o lugar de vocês”, finalizou ao lado do companheiro, que reforçou o que foi dito.

 

A situação ganhou notoriedade nacional e muitos turistas relataram ter sofrido o mesmo abuso por parte dos ambulantes. O casal já anunciou que irá acionar a Justiça contra os envolvidos.

O caso
Os mato-grossenses Johnny Andrade e Cleiton Zanatta passavam férias em Porto de Galinhas quando houve o desentendimento na praia, uma das mais famosas do país.

 

Ambos chegaram ao local onde passariam o dia e logo foram abordados por trabalhadores das barracas de locação de cadeiras, mesas e guarda-sol. Foi acertado um valor, mas, segundo as vítimas, na hora de pagar o preço cobrado foi outro.

Ambos se sentiram lesados e disseram que não era aquele o combinado e que não pagariam o montante extra. Neste momento, foram agredidos por um grupo de ambulantes.

 

Os turistas só conseguiram sair da briga generalizada ao serem socorridos pelo Corpo de Bombeiros. Mesmo assim, os suspeitos avançaram sobre eles e foram contidos pelos militares. O boletim de ocorrência foi lavrado e as vítimas passaram por exames para dar prosseguimento à investigação.

Diante da violência, ambos encerraram as férias antes e retornam a Cuiabá.

GD


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