Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 2025

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Polícia

Esposa de suspeito em morte de prefeito é presa em Colniza



A Justiça determinou na tarde deste domingo (24) a prisão da médica Yana Fois Coelho Alvarenga. Ela é acusada de ter dado cobertura a seu esposo, Antônio Pereira Rodrigues Neto, que teria participado do assassinato do prefeito Esvandir Antônio Mendes (PSB), em Colniza (1.061 km a Noroeste de Cuiabá).

Esvandir, mais conhecido como Vando, foi assassinado a tiros na tarde no último dia 15 de dezembro, no centro da cidade. O prefeito morreu após ser alvo de tiros à queima-roupa enquanto estava dentro do seu um veículo, Toyota SW4 preta, a cerca de 7 quilômetros da entrada do município.

Um carro não identificado se aproximou e bandidos efetuaram os disparos. Após ser atingido, Vando ainda conseguiu dirigir até a Avenida 7 de Setembro, no centro da cidade, quando perdeu o controle do veículo e bateu o carro. Ele morreu na hora. O secretário também foi atingido na perna esquerda e nas costas e segue internado.

Um dia após o ocorrido, o Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra) prendeu três homens suspeitos de terem participado do crime. Foram detidos, Zenilton Xavier de Almeida, Antônio Pereira Rodrigues Neto e Welisson Brito Silva. Eles estavam em uma estrada entre os municípios de Juruena e Castanheira (880 e 735 km a Noroeste da Capital), respectivamente.

Os suspeitos estavam em um veículo Fiat Uno cinza, quando foram parados por uma viatura do Garra cerca de 20 km após Castanheira. Dentro do automóvel foram apreendidos R$ 60 mil, em dinheiro, proveniente do pagamento pela execução do prefeito. O dinheiro estava em um pacote do Banco do Brasil, sendo um montante de R$ 50 mil, e outros dois volumes de R$ 10 mil.

O suspeito Antônio Pereira Rodrigues Neto é morador de Colniza e arregimentou dois comparsas oriundos do Pará para o crime. Antônio é apontado como o mandante e também participou da execução do prefeito.

Gazeta Digital / Janaiara Soares



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Brasil

Em vídeo, turistas agredidos refutam ambulantes; ‘merecem cadeia’


Os turistas Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, agredidos na praia de Porto de Galinhas, retornaram a Cuiabá nesta terça-feira (30) e negaram todas as acusações feitas por donos de barracas suspeitos de envolvimento na violência. Em vídeo gravado ainda no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, o casal mostrou o comprovante de pagamento pelo aluguel dos acessórios praianos e disseram que os empreendedores merecem “cadeia”.

O espancamento ocorreu no último fim de semana, enquanto os mato-grossenses estavam de férias na praia pernambucana. Segundo eles, o desentendimento ocorreu por conta do valor divergente cobrado pela locação.

Por outro lado, ambulantes alegaram que ambos estavam alterados, se negaram a pagar pelo serviço e teriam agredido um dos comerciantes. 14 envolvidos foram identificados pela polícia da cidade e as barracas interditadas por uma semana.
Diante da repercussão de mais um capítulo do caso, o personal trainer, com rosto machucado, fez o vídeo desmentindo as acusações.

“Nós não chegamos alterados, não estávamos bêbados, não levados dois litros de whisky para a barraca de vocês. Sim, nós levamos meio livro de whisky porque não iríamos consumir a caipirinha de vocês porque estavam muito caras”, explicou a vítima.

Ele ainda diz que bebeu duas doses da bebida e foi para a água, logo em seguida houve a briga generalizada.

“Não nos negamos pagar, tanto é que está aqui o comprovante. Pagamos R$ 80 que nos cobraram e mais duas águas de coco, no valor de R$ 94”, descreve e expõe o comprovante de transferência. “Todos têm que ir para a cadeia, que é o lugar de vocês”, finalizou ao lado do companheiro, que reforçou o que foi dito.

 

A situação ganhou notoriedade nacional e muitos turistas relataram ter sofrido o mesmo abuso por parte dos ambulantes. O casal já anunciou que irá acionar a Justiça contra os envolvidos.

O caso
Os mato-grossenses Johnny Andrade e Cleiton Zanatta passavam férias em Porto de Galinhas quando houve o desentendimento na praia, uma das mais famosas do país.

 

Ambos chegaram ao local onde passariam o dia e logo foram abordados por trabalhadores das barracas de locação de cadeiras, mesas e guarda-sol. Foi acertado um valor, mas, segundo as vítimas, na hora de pagar o preço cobrado foi outro.

Ambos se sentiram lesados e disseram que não era aquele o combinado e que não pagariam o montante extra. Neste momento, foram agredidos por um grupo de ambulantes.

 

Os turistas só conseguiram sair da briga generalizada ao serem socorridos pelo Corpo de Bombeiros. Mesmo assim, os suspeitos avançaram sobre eles e foram contidos pelos militares. O boletim de ocorrência foi lavrado e as vítimas passaram por exames para dar prosseguimento à investigação.

Diante da violência, ambos encerraram as férias antes e retornam a Cuiabá.

GD


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