Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Polícia

Funcionário da Energisa é vítima de cárcere privado ao entrar em residência para cortar energia



Um funcionário da Energisa, identificado como E.B.R.C., de 29 anos, foi vítima de cárcere privado nesta quinta-feira (4), ao entrar na residência de um morador de 38 anos, identificado como M.F.C., para cortar o fornecimento de energia elétrica, no Bairro Boa Esperança em Cuiabá. O caso foi breve, mas a polícia foi acionada.

De acordo com informações do boletim de ocorrências, por volta das 16h45 desta quinta-feira, uma equipe da PM foi acionada para atender um caso de cárcere privado. Ao chegar ao local, os policiais encontraram a vítima que disse que trabalha na Energisa. O funcionário contou que foi até a casa do suspeito para fazer a suspensão do fornecimento de energia por falta de pagamento.

Para fazer o corte a vítima teve que entrar na residência do suspeito e depois de suspender o fornecimento, o dono da casa trancou o portão, o impedindo de ir embora. No entanto, após 25 minutos o homem deixou a vítima sair.

O suspeito disse à polícia que todas as contas estão pagas e que teria entrado em casa para pegar a fatura e mostrar para o funcionário da empresa de energia, porém, assim que entrou na residência a energia foi cortada pela vítima.

Ele confirmou que trancou o portão para impedir a saída do funcionário. Os dois foram encaminhados para a Central de Flagrantes, sem ferimentos, para que fosse registrada a ocorrência.

Funcionário assassinado

Em junho do ano passado Gilmar Francisco de Oliveira, funcionário da Energisa na cidade de Paranaíta (825 km de Cuiabá), foi assassinado a tiros quando fazia a religação de uma unidade consumidora em uma chácara no entorno da cidade. Tudo teria acontecido porque a empresa havia cortado a energia do acusado.

A vítima estava reativando o serviço. A Polícia Militar foi acionada e fez rondas pela região na tentativa de encontrar o suspeito, mas não obteve êxito.

Olhar Direto



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política

Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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