Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

HOME / NOTÍCIAS

Região

Hoje tem Cleber e Cauan na Cachoeira da Fumaça



O prefeito de Novo São Joaquim Antônio Augusto Jordão convida a população da região para prestigiar o festival de pesca da Cachoeira da Fumaça que começou ontem e tem nesta sexta-feira (8/9) o show Resenha com a dupla Cleber e Cauan. Uma megaestrutura foi montada para o festival deste ano com torneio de pesca, truco, sinuca, futebol e vôlei de areia.

A banda Santa Ifigênia fez o primeiro show da Cachoeira da Fumaça no dia 6/9. Hotéis e pousadas estão cheios em Novo São Joaquim segundo informou o prefeito Jordão numa constatação do sucesso do festival.

A programação prossegue sábado (9/9) com dois shows com Pedro Henrique e Fernando na preliminar e depois Lucas e Thiago. E para quem gosta de participar dos torneios de esporte neste ano o festival da Cachoeira da Fumaça terá R$ 33 mil em premiação.

O torneio de pesca, claro é o mais cobiçado, terá um prêmio de R$ 10 mil para 1º lugar; 2.500,00 ao 2º lugar; e 1.500,00 para 3º colocado. A inscrição para o trio (três pescadores) participar deste torneio de pesca é de 150,00.

No torneio de truco, o 1º colocado ganhará 4.000,00; 2º lugar 2.000,00; 3º colocado 1.500; 4º lugar 1.000,00 e 5º colocado 500,00. A inscrição para dupla participar do torneio de truco será de 100,00. E para quem gosta de jogar sinuca e de preferência valendo alguma coisa. Na Cachoeira da Fumaça, terá o torneio de sinuca com 1.500,00 para o 1º colocado; 1.000,00 ao 2º lugar; 500,00 para 3º lugar; 300,00 ao 4º colocado e 200,00 para 5ª colocação.

E tem mais no futebol de areia, as equipes podem se inscrever por 100,00 e vão concorrer a seguinte premiação: 1º lugar 2.000,00; 2º colocado 1.000,00 e 3º lugar 500,00. Os valores da premiação do futebol de areia se repetem também no vôlei de praia. Mais informações sobre as competições e como participar, os interessados podem ligar para o coordenador Branco no telefone (66) 9 8138 1392.

Araguaia Noticias 



COMENTÁRIOS

0 Comentários

Deixe o seu comentário!





*

HOME / NOTÍCIAS

política

Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


Antenado News