Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 10 de Julho de 2025

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Polícia

Juiz condena membro do CV a 9 anos de prisão por ‘salves’



Juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou Eguido Cordeiro Engelmann a 9 anos e 9 meses de prisão pelos crimes de organização criminosa e tortura contra dois homens de Sapezal (480 km a Noroeste). As vítimas foram submetidas a “salves” da facção criminosa Comando Vermelho, sendo chicoteadas com fios elétricos.

 

O Ministério Público de Mato Grosso denunciou Eguido e outros 3 suspeitos por causa dos “salves” e em abril de 2022 a Justiça decretou a prisão de 3 deles. O processo foi desmembrado com relação a um dos acusados e os outros dois foram absolvidos por falta de provas.

Os crimes ocorreram em novembro de 2020 na região conhecida como Cinzeiro, em Sapezal. Os suspeitos, apontados como integrantes do Comando Vermelho, submeteram uma das vítimas a 50 chicotadas com fio de luz por ameaçar um adolescente membro da facção. O outro homem foi agredido, em outra ocasião, com 30 chibatadas de fio após ter acusado um indivíduo de roubo de celular.

 

Em sua manifestação, a defesa de Eguido pediu a absolvição e, alternativamente, a desclassificação do crime de tortura para lesão corporal.

 

O juiz Jean Garcia de Freitas, porém, entendeu que os crimes foram bem comprovados no inquérito policial, não cabendo absolvição. Pontuou que as provas demonstraram a responsabilidade cai somente sobre Eguido e que no celular dele a polícia encontrou vídeos das vítimas sendo torturadas.

 

“O réu Eguido, em delegacia, embora tenha negado a prática direta da tortura, confessou que foi o responsável por buscar a vítima e levá-la ao local do crime (…). Reputa-se comprovado, acima de dúvida razoável, que o réu Eguido Cordeiro Engelmann participou dos atos narrados na inicial, uma vez que, na companhia dos menores (…), desferiu golpes com fios de energia/luz em desfavor das vítimas”.

 

Com base nisso, o magistrado condenou Eguido pelos crimes de integrar organização criminosa e tortura, sendo a pena definida em 9 meses, 9 anos e 5 dias de prisão, com pagamento de 15 dias-multa. O juiz manteve a prisão do condenado, negando a ele o direito de recorrer em liberdade.

GD



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Servidor exonerado da prefeitura de Novo São Joaquim, pode voltar ao cargo; entenda


Com várias denúncias que envolve, prefeito, comissão que presidiu o PAD, e vereador, coloca dúvida no processo contra servidor.

Um vídeo que circulou em redes sócias e vários sites de Mato Grosso, mostrando atos obscenos possivelmente praticado dentro da prefeitura de Novo São Joaquim (465,2 km a leste de Cuiabá). O servidor em questão é Wanderlan Gondim Silveira, foi afastado da função no mês de março deste ano, Wanderlan já tinha sido afastado do cargo anteriormente, e voltou ao trabalho por decisão judicial.

Com decisão da comissão do Processo Administrativo Disciplinar (PAD), em desfavor do servidor, o site teve acesso a vários documentos que demostra possível perseguição política, levando em conta pedidos feitos pela defesa do servidor pondo a suspeição ou impedimento da comissão. Com documentos o servidor demostra diversas situações pessoais contra ele, isso com todos os membros que participaram da comissão.

prefeito Leonardo Faria Zampa (PL)

O prefeito Leonardo Faria Zampa (PL), não se manifestou sobre o caso até o momento.

Em uma possível trama envolvendo ainda o vereador do município Triel Ribeiro de Rezende (PODEMOS), porque documentos mostram que o chip utilizado para vazamento das imagens, está cadastrado em nome de sua vó, “Dona Nita”, falecida há 13 anos, conforme certidão de óbito.

Com histórico de várias denúncias feitas contra a gestão do prefeito Leonardo, informações que Wanderlan se recusava a fazer alguns procedimentos de suspeitas duvidosas, a reportagem busca resposta dos fatos, o servidor seria realmente culpado? Ou seria vítima das acusações feitas através de um vídeo que circulou e chegou aos sites e pági

nas de notícias manipulado, “sem imagem real, ou nítida”, do servidor.

Deixo espaço para prefeito que já foi perguntado sobre o caso, bem como para vereador Triel. A matéria foi feita com base em documentos de denúncias feitas ao MPE e Boletins de Ocorrências.

Da Redação


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