Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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MP-SP investiga 31 perfis suspeitos de aplicar golpes após queda de avião



Criminosos usam imagens das vítimas do acidente da Voepass em Vinhedo (SP) para pedir dinheiro nas redes sociais

O Ministério Público de São Paulo investiga perfis suspeitos de aplicar golpes após a queda do avião da Voepass em Vinhedo (SP) que vitimou 62 pessoas. Além disso, 31 perfis foram derrubados por estarem divulgando fotos das vítimas.

Supostos golpistas tentavam levantar recursos sob a alegação de ser em favor das vítimas, segundo investigação conjunta do Cyber Lab, órgão ligado ao Ministério da Justiça, e do CyberGaeco, vinculado ao MPSP.

Reportagem do portal UOL mostrou que criminosos usavam nome das vítimas da queda do avião para pedir ajuda na compra de passagens e até mesmo para divulgar o ‘Jogo do Tigrinho’.

Além disso, a força-tarefa derrubou 31 perfis que divulgavam fotos das vítimas. Segundo o MPSP, a instituição vem se mobilizando para garantir suporte psicológico, social e jurídico aos familiares dos passageiros do voo da VoePass.

Perfis foram criados com dados de Liz Ibba, menina de 3 anos que estava com o pai no voo. Outra vítima, Isabella Pozzuoli, teve mais de dez contas criadas com o seu nome e suas fotos.



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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