Polícia desarticula grupo especializado em furtar e levar carros para Bolívia
Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derfva), deflagrou na manhã desta sexta-feira a Operação Rentelis, com objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada em furtar veículos e leva-los à Bolívia.
Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em Cáceres e São Paulo (SP). A investigação aponta que, só em 2019, a quadrilha gerou um prejuízo de aproximadamente R$ 1 milhão às vítimas.
De acordo com as informações, a quadrilha atuava no furto de veículos de locadoras e empresas do ramo. Com o carro em mãos, eles iam até a Bolívia, onde fica a sede da quadrilha.
Em Mato Grosso, a maioria dos veículos furtados são caminhonetes, como Hilux e Amarok.
Segundo a Polícia Civil, uma das ações da quadrinha foi à tentativa de furto de uma Mercedez Benz, avaliada em R$ 150 mil. O carro chegou a ser furtado, mas recuperado em Cáceres.
Além do estado, a quadrilha atuava em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Investigados
Consta que 7 pessoas estão sendo investigadas pelos crimes, sendo eles Alexandre Domingos Santana, morador de São Paulo (SP), considerado o chefe da quadrilha e responsável por fimar os contratos e coordenar as atividades do grupo.
Wilson Jhon Ferreira de Souza, José Márcio Mendes e Gerson do Nascimento Melo, todos moradores de Cáceres, que tinham, além da função de firmar contrato com as empresas, também eram os responsáveis de levar os carros furtados até à Bolívia.
Laura Michely da Silva Oliveira, esposa de Wilton Jhon, e Geisa Lucia da Silva, esposa de Gerson Nascimento, que também participavam da contratação de carros.
Já sobre os receptadores bolivianos, a polícia informou que irá entregar à Polícia Federal.
Mandados de busca e apreensão
Ao todo, 30 policiais estão atuando na operação, que acontece em Cáceres e São Paulo.
Em SP, na residência de Alexandre, policiais encontraram diversas chaves de veículos locados e que foram furtados, bem como documentos públicos falsificados. Ele foi preso em flagrante.
Os investigados serão indiciados pelos crimes de furto qualificado, estelionato, receptação, associação criminosa, comunicação falsa de crime e lavagem de dinheiro, podendo pegar até 25 anos de prisão.
Serão investigados ainda por tráfico de drogas e tráfico de armas.
GD
COMENTÁRIOS
0 Comentários