Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025

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Primavera em chamas, incêndios destroem áreas de preservação e uma casa no São José



Na noite de sábado(16), equipes dos Bombeiros de Primavera do Leste foram chamadas para conter as chamas em uma residência na Rua D do bairro São José, o fogo teria sido colocado por vizinhos, em primeiro momento os bombeiros tinham conseguidos apagar o incêndio, porém minutos depois o fogo no mato foi acendido novamente, ficando incontrolável e a casa foi destruída pelas chamas. Na manhã de domingo (17), o fogo ganhou força com o vento e destruiu parte da reserva que fica nos fundos do bairro, o local de difícil acesso com uma encosta de cerca de 50 metros de profundidade, uma equipe dos Bombeiros controlaram as chamas novamente com uma linha fria diminuindo as labaredas, no local muito lixo jogado junto a natureza que serve de combustão e dificulta o controle.

Ainda na tarde de domingo os bombeiros recebiam mais de 3 chamadas simultâneas de focos de incêndios em Primavera do Leste, na região de preservação no bairro Castelândia próximo a Sociedade Aquática foi destruída e as chamas estão incontroláveis, o fogo segue sentido furnas, enquanto na região do lago outro incêndio também destrói a mata próxima ao lago municipal. O Subtenente Mauro Leite destaca que os incêndios são criminosos e só com uma rígida repressão pode evitar, “estes incêndios são criminosos, temos que pegar os culpados, a polícia, fiscalização  e  população precisam nos ajudar para conseguimos ter resultados, todos os anos isso acontece em Primavera, é preciso fazer algo para transformar estas regiões onde ocorrem os focos”, pontuou o Mauro.



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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