Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Setembro de 2025

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PRIORIDADE: Projeto que libera FEX terá tramitação rápida no Senado



O projeto de lei do Governo que autoriza a liberação de R$ 1,91 bilhão do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX) aos Estados e municípios terá tramitação prioritária no Senado Federal. O entendimento foi firmado durante sessão plenária desta terça-feira, 28, a pedido do senador Wellington Fagundes (PR-MT).  “Agora estamos apenas aguardando a votação na Câmara dos Deputados para que seja remetido a esta Casa” – explicou o republicano.

Ao apelar aos senadores, Fagundes observou que a liberação do FEX ainda este ano é essencial para os Estados exportadores. Atualmente, Mato Grosso é o Estado que mais exporta as commodities agrícolas e, consequentemente, o que mais precisa receber valores da compensação, cerca de R$ 490 milhões. Segundo ele, a liberação deste recurso é fundamental para ajudar o Governo e os municípios.

“Com as dificuldades por que passam os Municípios do Brasil, em especial do meu Estado – Mato Grosso – esse recurso de quase R$ 500 milhões será fundamental, tanto para o governo estadual colocar as suas contas em dia, quanto para poder pagar o salário dos funcionários e também para a saúde, que hoje está um caos” – disse o republicano.

Ao endossar o apelo de Wellington Fagundes, o senador José Medeiros (Podemos-MT) lembrou que o Brasil vive uma crise muito grande e destacou a agonia dos gestores neste final de ano, momento de acertar vários compromissos. “Mato Grosso depende praticamente dos pagamentos desses recursos do Fundo de Exportação, que é a compensação pelo não pagamento da Lei Kandir” – disse.

Já o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) ressaltou que Estados como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul exportam soja em grão e milho sem receber nada de tributo.  Destacou que apesar de toda a produção, Mato Grosso “não tem uma arrecadação compatível” com o que produz. “A mesma coisa acontece com Mato Grosso do Sul: somos grandes produtores de soja, de carne e de milho, por exemplo, e isso não traz nenhum benefício para o nosso Estado” – frisou, ao defender também mudanças na Lei Kandir.

A senadora Lúcia Vânia (PSD-GO) lembrou que desde 2013 a classe política luta pelo FEX. “É um repasse que deveria ser automático e que deveria constar do Orçamento, mas, a cada ano, nós temos que alocar esse recurso e, depois, lutar pela sua liberação – destacou. Ela enfatizou que a região Centro-Oeste foi a mais prejudicada com os efeitos da Lei Kandir – que desonerou as exportações de produtos primários e semielaborados.

“Hoje, quando discutimos novamente a Lei Kandir, estamos encontrando uma barreira enorme no sentido de, em primeiro lugar, ter o ressarcimento antigo do que não foi reposto e de, em segundo, haver a necessidade de fazer com que esses recursos tanto da Lei Kandir quanto do FEX sejam impositivos. Isso é fundamental, para que possamos ter esses recursos liberados automaticamente e não por meio dessa luta que nós empreendemos todos os anos” – enfatizou.

Também pediram urgente definição sobre as mudanças na Lei Kandir os senadores Cidinho Santos (PR-MT) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA). “Nós não conseguimos, ao longo desse tempo todo, em várias reuniões com o Planalto e com o Ministério da Fazenda, encontrar uma solução que venha a resolver a perda de receita dos Estados e dos Municípios em função da Lei Kandir” – lamentou o senador paraense.

O pagamento do FEX, referente a 2017, havia sido assegurado na Lei Orçamentária, por iniciativa do senador Wellington Fagundes, quando ocupou a relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias, no ano passado. “Agora, vamos trabalhar pela rápida votação dessa matéria, tanto na Câmara como também no Senado, inclusive com pedido de urgência nas votações” – disse Fagundes, ao ressaltar que, do valor total a ser liberado, 25% serão destinados aos municípios.

Folha Max



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A Palavra - Opinião - política

Secretaria de Esportes quase foi para MDB


Coluna Política – Com a palavra Luis Costa

Na novela política da vez, o capítulo foi sobre a possível troca na Secretaria de Esportes. O MDB, liderado pelo ex-prefeito Léo Bortolin, já afinou o violão e começou a cantar vitória antes da hora. O escolhido da vez seria o vereador Uberdan, que se animou tanto com a ideia que já ensaiava discursos de posse e até planejava qual camisa de time iria vestir na primeira coletiva.

Só que o prefeito Sérgio Machinic (PL) deu aquela respirada funda, contou até dez e percebeu: “opa, se eu entregar essa secretaria, o Léo ganha dois presentes de Natal em setembro — um secretário e uma cadeira na Câmara”. E quem disse que Sérgio é Papai Noel? Resultado: Uberdan ficou sem presente, sem secretaria e agora anda pelos cantos feito torcedor que perdeu clássico na prorrogação.

Nos bastidores, a pergunta foi direta: se houvesse troca, iria parar no colo dos aliados da velha gestão? Pois é… ao que tudo indica, Sérgio não vai embarcar nesse jogo de cartas marcadas. Para apimentar mais o enredo, ainda apareceu outro interessado: o vereador Hebert Viana, aliado declarado do prefeito. Moral da história: nem Uberdan, nem Hebert. Lélis continua firme no apito do Esporte.

Se Uberdan tivesse assumido, sua suplente herdaria a vaga na Câmara, o que abriria ainda mais espaço para o time de Léo. Mas os aliados de Sérgio cortaram o lance logo no meio de campo.

Enquanto isso, segue o chororô, a lamúria e a reclamação abafada. O prefeito, esse sim, mantém a marca registrada: chega o aço e segue no comando, sem dó e sem replay.


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Polícia

Trio morre em confronto com a Força Tática após roubar família


Geovane Cabral dos Santos, 34, Ana Carolina da Costa Silva, 22, e um homem não identificado, morreu em confronto com policiais militares e com a Força Tática, durante a madrugada deste domingo (14), em Juara (709 km a médio-norte de Cuiabá). Eles haviam rendido uma família e levando diversos itens de valor, inclusive uma arma de fogo calibre 380.

Conforme registro, a Polícia Militar foi acionada para uma ocorrência de roubo em uma residência, em que ao menos 5 suspeitos, armados e encapuzados, renderam o dono da casa e sua família, levando diversas joias, relógios, além de uma arma de fogo de calibre 380.

No local, as vítimas ainda contaram que um dos criminosos matinha contato com outras pessoas, inclusive uma mulher, e que eles escutaram “vocês estão demorando na casa… saiam logo dai… Eu vou sair” que essa mulher teria ligado por diversas vezes.

 

Durante as buscas, os policiais receberam informações do possível paradeiro dos suspeitos em uma chácara. Eles se deslocaram até o endereço, onde foram recebidos a tiros pelos criminosos que se escondiam naquele local. Os tiros foram revidados e os suspeitos fugiram para uma região de mata, não sendo localizados inicialmente.

Dentro da casa em que eles estavam foram encontrados diversos materiais e armamentos, como joias, relógios, colares, munições, armamentos, câmera fotográfica digital, binóculos e radio comunicadores.

Na mata, foi percebido um barulho de carro, possivelmente veículos de apoio aos criminosos, quando uma equipe se deparou com um veículo Gol G5, com 3 pessoas, sendo dois homens e uma mulher, foi dado ordem de parada, mas os suspeitos resistiram e atiraram contra os militares, que revidaram.

O trio foi encaminhado ao Hospital Municipal de Juara, pois ainda apresentavam sinais vitais, mas a morte de ambos foi confirmada posteriormente.

Foram realizadas buscas para identificar outros criminosos, mas até o momento, ninguém foi localizado.

GD


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