Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Procon Municipal convida empresas para discutir lei que obriga retirada de fios e cabos excedentes nos postes



Empresas de telefonia e internet terão prazo finalizado e o órgão convocou reunião para detalhar procedimentos a serem adotados

Fonte: Coordenadoria de Comunicação  Autor: Vilmar Kaizer

A lei de autoria do Legislativo foi aprovada e proporcionou 180 dias de prazo para adequação das empresas

A Câmara Municipal de Primavera do Leste aprovou neste ano uma lei (de autoria do próprio Legislativo), que obriga as empresas de telefonia e internet a retirarem o excesso de cabos e fios que permanecem pendurados nos postes da cidade. A norma estabeleceu um prazo para adequação, que está chegando ao fim no mês de outubro. A partir do término, as empresas que descumprirem a determinação passarão a ser notificadas pelo Procon Municipal e, caso não se adequem poderão ser multadas.

Com o objetivo de alinhar os procedimentos e esclarecer dúvidas, a coordenadora do Procon, Aline Fossari, convocou as empresas do setor (cerca de 22), para uma reunião na próxima quinta-feira, dia 11, às 10 horas, no auditório da Secretaria de Educação, em anexo onde também funciona a sede do Procon. A coordenadora destaca que a lei traz segurança jurídica para o órgão atuar em casos que antes ficavam sem solução.

“Temos tido reclamações, mas antes da vigência da lei ficávamos de mãos atadas. Agora as empresas serão obrigadas a recolher as fiações que não estão sendo utilizadas e dar o descarte adequado. Em situações em que houver risco de acidentes, por exemplo com crianças, o Procon vai acionar a Secretaria de Obras e de Meio Ambiente para identificar a empresa responsável e exigir a regularização”, explicou.

O levantamento feito pelo órgão aponta cerca de 22 empresas cadastradas entre operadoras de telefonia e provedores de internet, além da Concessionária de energia que responde de forma solidária por ser proprietária dos postes, mas o número real possa ser maior.

A intenção, segundo a coordenadora, é garantir que todas estejam cientes das regras e não aleguem desconhecimento. “Estamos notificando para que compareçam à reunião, entendam os procedimentos e cumpram o que determina a lei”, acrescenta Aline. Vale lembrar que com a nova regulamentação, cabos soltos, inutilizados ou abandonados deverão ser removidos pelas próprias empresas.

Caso não haja ação dentro do prazo estabelecido, a Secretaria de Obras fará a retirada e o descarte, repassando os custos à empresa responsável.



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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