Homem é morto por atirador em carro na frente da esposa e filho

Paulo Victor Barbosa de Sousa, de 29 anos, foi morto a tiros na tarde de domingo (04), por volta das 13h20, em uma rua do bairro Lírio dos Campos, em Nova Mutum. A vítima foi atingida por disparos de arma de fogo enquanto conduzia a sua motocicleta, acompanhado da esposa e do filho.

 

De acordo com as investigações iniciais da Polícia Civil, Paulo teria parado para entregar uma porção de droga ao condutor de uma motocicleta preta. Nesse momento, o passageiro da moto, que também estava na cena do crime, desceu e atirou contra ele a curta distância.

 

Após o homicídio, o motociclista fugiu no Fiat Palio que aguardava nas proximidades, e o atirador escapou com o veículo de duas rodas.

 

Durante buscas na residência da vítima, os policiais civis encontraram potes contendo maconha e uma balança de precisão, reforçando a suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. A Polícia Civil de Nova Mutum segue a investigar o caso, em busca de identificar e prender os autores do homicídio.

Polícia investiga esquema que já desviou mais de R$ 2 bi do FGTS

Quadrilha sacava dinheiro de trabalhadores com a ajuda de funcionários da Caixa; banco afirma ter devolvido dinheiro às vítimas.

A Polícia Federal descobriu um esquema que já movimentou pelo menos R$ 2 bilhões nos últimos cinco anos, em todo o país. O golpe contava com a participação de funcionários da Caixa Econômica e tinha como vítimas, beneficiários de programas sociais e pessoas com direito ao FGTS e ao seguro-desemprego.

 

Eles não arrombam portas. Nem usam armas. São bandidos cruéis, que roubam de quem mais precisa. A maioria das vítimas é de beneficiários de programas sociais do governo federal, que fazem as movimentações pelo aplicativo Caixa Tem. Mas a fraude atinge também trabalhadores com saldo no FGTS e valores a receber do seguro-desemprego. Os criminosos ainda fazem deboche com o dinheiro das vítimas.

 

A Polícia Federal não revelou o nome do chefe da quadrilha. O Fantástico apurou que o golpista é conhecido como Careca. Os investigadores afirmam que ele organizava as operações de invasão das contas de beneficiários.

 

Careca foi preso ao lado de um comparsa, no Rio, em 2022, perto de uma agência da Caixa Econômica. A dupla conseguiu responder ao processo em liberdade, mas o notebook apreendido com eles revelou o esquema.

 

Era uma fraude sofisticada, movida por mecanismos digitais e acessos oficiais. A quadrilha só conseguiu aplicar o golpe tantas vezes por tanto tempo porque teve ajuda de gente de dentro.

A investigação mostrou que funcionários da Caixa repassavam dados sigilosos e fundamentais para que os criminosos invadissem o sistema do Caixa Tem e teve servidor envolvido que foi além: sacou dinheiro pessoalmente na boca do caixa a mando do grupo.

 

Pra montar a fraude, os criminosos acessavam – em páginas ilegais na internet – milhares de CPFs e passavam a identificar quem tinha benefícios ativos. Esses dados eram repassados aos funcionários da Caixa envolvidos no crime, que alteravam os cadastros das vítimas no aplicativo ‘Caixa Tem’, substituindo os e-mails dos beneficiários por outros controlados pela quadrilha.

 

Assim, eles conseguiam gerar novas senhas. Com isso, os criminosos passavam a ter controle total sobre as contas. Faziam transferências por PIX, pagavam boletos ou sacavam o dinheiro.

 

Como os valores dos benefícios não são tão altos, para conseguir mais dinheiro, a quadrilha ficava sempre repetindo o golpe. Precisava acessar o sistema do ‘Caixa Tem’ centenas de vezes por dia. Para isso, usava um software que faz um computador funcionar como se fosse um celular. Neste caso, muitos celulares. O que permitia acessar e controlar muitas contas ao mesmo tempo.

 

Desde 2010, a Polícia Federal tem um serviço especializado no combate a esse tipo de crime. Esta semana, os agentes fizeram uma nova operação em 14 cidades do Rio de Janeiro e apreenderam celulares e computadores. A PF diz que muitas quadrilhas praticam esse golpe em todo o país.

“ A gente acredita que o fortalecimento dos setores de combate à fraude das instituições bancárias, notadamente da Caixa, é fundamental para isso. Esses setores, eles conseguem, de maneira online, identificar as fraudes e as incorreções que estão sendo feitas nas agências”, afirma o delegado da PF-RJ Pedro Bloomfield Gama Silva, que investiga o caso”.

“Nós estamos implementando mais sistemas, tanto de biometria quanto de monitoramento via inteligência artificial também, pra que faça um monitoramento preditivo das ações, pra que se diminua e que a gente possa chegar ao menor número possível de fraudes”, disse Anderson Possa, vice-presidente de Logística, Operações e Segurança da Caixa.

 

A Caixa reconhece que esses criminosos já conseguiram sacar R$ 2 bilhões de beneficiários nos últimos cinco anos e diz que o valor já foi devolvido às vítimas.

 

Quem sofre o golpe pode procurar uma agência da Caixa ou entrar em contato pelo telefone de atendimento ao consumidor: 0800 726 0101.

 

Mesmo depois de desviar dinheiro de quem mais precisa, muitos criminosos seguem em liberdade. A Caixa afirma que os funcionários envolvidos no golpe foram demitidos. A polícia disse que eles e o restante da quadrilha estão respondendo em liberdade.

 

Três vítimas encontradas em cemitérios clandestinos de duas cidades de MT são identificadas

Três vítimas encontradas em cemitérios clandestinos de duas cidades de MT são identificadas

 

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) identificou, por meio de exame de DNA, três novas vítimas que foram encontradas em cemitérios clandestinos nos municípios Lucas do Rio Verde e Rondonópolis em janeiro e fevereiro deste ano. Duas destas foram identificadas como Lucas Davi da Silva Farias e Pollicarpo Ferreira Alves, que haviam sido encontrados enterrados nas proximidades do rio Vermelho, na região do bairro Vila Goulart, em Rondonópolis. A terceira vítima foi localizada no cemitério clandestino de Lucas do Rio Verde, e trata-se de Fabiano Mendes Leite.

 

Até o momento, a Politec já identificou sete das doze vítimas de Lucas do Rio Verde, e quatro das onze vítimas do cemitério clandestino de Rondonópolis. Os resultados foram obtidos a partir da identificação de vínculo genético com familiares das vítimas, que forneceram amostra genética na unidade da Politec. Os materiais foram processados no laboratório forense da capital e comparados com amostra biológica das vítimas.

 

A Politec informou que familiares (pai, mãe, filho, ou mais de um irmão) de pessoas desaparecidas, que ainda não forneceram material genético, podem procurar umas das unidades do instituto de Medicina Legal (IML) para a coleta do material genético de referência. Os perfis genéticos obtidos são inseridos no banco nacional de perfis genéticos, onde é realizada uma busca automática em todo o território nacional em busca da identificação destas vítimas.

Só notícia