Primavera do Leste / MT - Sábado, 25 de Outubro de 2025

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Veja organograma de como funcionava esquema de fraude e desvio de recursos em prefeitura de MT



Por g1 MT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) apresentou um organograma com os seis presos na Operação Gomorra, que foi deflagrada nessa quinta-feira (7)mostrando como funcionava o esquema entre os investigados por fraude de licitações e desvio de recursos em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. De acordo com o MP, esse mesmo grupo tem contratos, que agora são investigados, com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais .

No documento apresentado pelo MP, em conjunto com a Polícia Civil, é possível identificar que Edézio Corrêa, líder do grupo, contava com a ajuda e apoio da convivente: Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, dos sobrinhos: Roger Corrêa da Silva, Waldemar Gil Corrêa Barros e Jânio Corrêa da Silva, da irmã: Eleide Maria Correa, e da sócia: Karoline Quatti Moura (veja abaixo a ligação entre eles).

Para viabilizar o esquema, quatro empresas foram criadas com o objetivo de firmar contratos fraudulentos com as prefeituras e câmaras municipais. Cada integrante da organização ficou responsável pela administração de uma dessas empresas, garantindo o funcionamento do esquema e a manipulação dos processos licitatórios.

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

O que cada integrante fazia:

  • Tayla: sócia da Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações LTDA;
  • Roger: sócio da Pantanal Gestão e Tecnologia LTDA;
  • Eleide: sócia da Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática LTDA e foi sócia da Centro América Frotas LTDA de janeiro a março de 2020;
  • Waldemar: foi sócio da Saga Comércio de 2017 a 2020;
  • Jânio: sócio ativo da Centro América desde 2007
  • Karoline: proprietária da Karoline Quatti Moura e PP

O g1 tenta localizar a defesa dos investigados.

De acordo com o MP, Karoline fazia movimentações desde o ano de 2019 e, até 2020, movimentou mais de R$ 8,3 milhões para a Saga Comércio, durante esse período.

Além disso, a investigação constatou que o esquema de fraude consistia em manipular processos licitatórios para garantir contratos fraudulentos entre a administração pública e empresas de fachada. O modus operandi envolvia a participação ativa de prefeitos municipais, que, como ordenadores de despesa, facilitavam a fraude e garantiam a continuidade do esquema, mesmo após a prisão de alguns dos investigados. Até o momento, não foi divulgado o nome de prefeitos ou vereadores envolvidos na organização criminosa.

As investigações também revelaram que o grupo atuava principalmente em prefeituras do interior de Mato Grosso, sendo o município de Barão de Melgaço, um dos principais alvos das fraudes.

A investigação identificou quatro empresas que, embora legalmente registradas, eram utilizadas de maneira indevida para viabilizar as fraudes. No caso específico de Barão de Melgaço, o esquema se tornava ainda mais evidente, com as empresas sendo contratadas para fornecer serviços e produtos que, na prática, nunca eram entregues, ou eram entregues de forma inadequada e superfaturada.

Diante às fraudes, o Ministério Público solicitou à Justiça uma série de medidas cautelares para impedir que o grupo siga atuando. Entre as medidas requeridas, estão a suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas no esquema e o afastamento do sigilo de dados eletrônicos. A Justiça manteve a prisão temporária dos integrantes do grupo.

Além disso, o MP e a Polícia Civil também solicitaram a busca e apreensão de computadores, notebooks, celulares e documentos nos endereços residenciais e profissionais dos investigados, para coletar mais provas que possam esclarecer o papel de cada envolvido e detalhar a atuação do grupo criminoso.

Entenda o caso

 

Nesta quinta-feira, após a prisão dos envolvidos, o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) divulgou uma lista com supostos contratos firmados pelo grupo com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso (veja lista no final da matéria).

Conforme a investigação, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, os suspeitos utilizaram ‘cartões coringa’ como mecanismo para desvio de combustível e prática de sobrepreço — valor cobrado acima do preço justo de forma abusiva.

De acordo com o Naco, a identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com uma empresa, desde o período de 2020 até a atualidade.

A investigação

 

Durante a investigação, foi constatado que outras empresas que participaram desses processos tinham sócios pertencentes à mesma família do proprietário da empresa. Além disso, algumas dessas empresas nem sequer estavam em operação.



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Brasil

Com vagas em Várzea Grande, Solar Coca-Cola abre inscrições para nova edição do programa de estágio “Decola” para estudantes de diversas áreas


Hora de decolar com a Solar: oportunidades estarão abertas para 50 jovens talentos em 11 cidades, incluindo Várzea Grande

A Solar Coca-Cola anuncia a abertura da quarta edição do Decola, programa de estágio que já se consolidou como um dos principais projetos de formação de talentos da empresa. Este ano, serão disponibilizadas 50 vagas distribuídas entre 11 cidades, incluindo Várzea Grande (MT), onde estão localizadas as principais unidades da empresa, que fabrica e distribui produtos do portfólio Coca-Cola nas regiões Norte, Nordeste e em parte do Centro-Oeste do País. As inscrições acontecem de 20 de outubro a 19 de novembro por meio da plataforma Gupy, clicando em https://decolasolar.gupy.io/. É importante identificar o link que representa a localidade/cidade de atuação dos candidatos.

 

As oportunidades têm como foco jovens em formação em cursos de Tecnologia e Engenharias, mas as vagas também se estendem para as áreas de Transformação Digital, Indústria, Logística, Comercial, Finanças, Marketing, Recursos Humanos, Jurídico, Supply Chain, dentre outras.

 

Pelo menos 12 estagiárias farão parte do Decola Tech, iniciativa afirmativa para mulheres que busca ampliar a presença feminina na área de tecnologia da empresa. Além de Várzea Grande, as vagas serão distribuídas em Manaus (AM), Belém (PA), Fortaleza (CE), Maracanaú (CE), Simões Filho (BA), Maceió (AL), São Luís (MA), Jaboatão dos Guararapes (PE), Cabo de Santo Agostinho (PE) e Macaíba (RN).

 

“O Decola representa muito mais do que um programa de estágio: é um espaço de desenvolvimento, aprendizado e conexão com o futuro. Estamos fortalecendo ainda mais a nossa marca empregadora com programas como esse, que abrem as portas da Solar para que jovens talentos possam ser protagonistas das suas carreiras e contribuam com inovação e novas perspectivas para o nosso modo de trabalhar”, afirma Emiliana Albanaz, Diretora de RH da Solar Coca-Cola.

 

Um exemplo desse impacto positivo foi comprovado com a jovem Jamyle Teles, de 23 anos, que iniciou sua carreira na Solar por meio do Decola em 2024 e foi mais uma das profissionais efetivadas no programa. “Participar do Decola foi uma experiência transformadora para minha carreira. Durante o programa, tive a oportunidade de me desenvolver em diversas áreas, tendo contato com desafios que ampliaram meu repertório e fortaleceram minhas habilidades técnicas e interpessoais. A Solar tem um cuidado genuíno com as pessoas, e isso fez toda a diferença. Me senti acolhida, incentivada e guiada com propósito ao longo da jornada. Esse período foi essencial para meu crescimento profissional e contribuiu diretamente para minha efetivação. Sem dúvida, foi um marco de aprendizado e de visibilidade que impulsionou minha trajetória dentro da empresa”, destaca a designer.

 

Pré-requisitos para decolar

 

Podem participar estudantes de graduação ou cursos tecnólogos que tenham concluído pelo menos 50% da carga horária do curso e estejam com matrícula ativa. A idade mínima para participar do programa é de 18 anos, não havendo idade máxima para os candidatos, desde que cumpram os demais requisitos do programa. Não é exigida experiência prévia.

 

Estrutura do programa:

  • Duração: 18 meses (1 ano + 6 meses);

  • Carga horária: 6h diárias;

  • Possibilidade de efetivação: a partir do 8º mês de estágio.

 

É importante que o candidato tenha disponibilidade para cumprir as horas exigidas. Os contratos têm um ano de duração, podendo ser renovados por mais seis meses, desde que o estagiário se mantenha vinculado a uma instituição de ensino superior e tenha um bom desempenho na companhia.

 

Passo-a-passo para a decolagem

 

O processo seletivo contará com etapas online e presenciais, envolvendo testes, vídeo de apresentação, dinâmicas em grupo e entrevistas.

 

É possível acompanhar as etapas do processo através do perfil na plataforma Gupy, e toda a comunicação será feita via e-mail. Qualquer mudança nessas previsões podem ocorrer e serão comunicadas nas páginas e publicações oficiais da Solar Coca-Cola.

 

O candidato receberá por e-mail todas as informações sobre etapas e datas do processo seletivo, caso seja selecionado a avançar na jornada de seleção. A previsão de entrada dos novos estagiários do Programa Decola é em março de 2026.

 

Benefícios

 

Além da bolsa estágio, os participantes têm acesso a plano de saúde, plano odontológico, seguro de vida, Gympass/Wellhub, vale-refeição ou vale-alimentação e transporte.

 

Sobre a Solar Coca-Cola — A Solar é uma das maiores fabricantes do mundo do Sistema Coca-Cola e conta com 13 fábricas espalhadas pelo Brasil. Com cerca de 120 centros de distribuição, entre próprios e terceirizados, a empresa atua em cerca de 70% do território brasileiro, operando nas regiões Norte, Nordeste e em parte do Centro-Oeste. A Solar conta com mais de 19 mil colaboradores e é responsável pela produção e distribuição para cerca de 380 mil pontos de venda, impactando positivamente mais de 80 milhões de brasileiros.

 FSB Comunicação – Alice Araújo


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