Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 15 de Novembro de 2024

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Região

Governador de MT anuncia nomes de novos comandantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Politec e Corpo de Bombeiros



O governador Mauro Mendes concluiu, na tarde desta sexta-feira (4), a escolha dos nomes que irão compor a cúpula da Segurança Pública do Estado, junto ao secretário de Segurança, Justiça e Direitos Humanos, Alexandre Bustamante.

Assume o comando-geral da Polícia Militar de Mato Grosso o coronel PM Jonildo José de Assis. Já o delegado Mario Dermeval assume a Polícia Judiciária Civil (PJC), enquanto o perito Rubens Okada, assume a Perícia Oficial e Identificação Técnica. O coronel Alessandro Borges Ferreira passa a comandar o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso.

Conforme o governador, o compromisso das equipes é fortalecer a integração entre as forças de segurança para otimizar o trabalho, controlar os índices de criminalidade e combater o crime organizado. “Este é o início de um árduo trabalho em conjunto, para que o governo consiga alcançar o grande desafio de oferecer segurança de qualidade ao cidadão”, explica Mendes.

Polícia Militar

Coronel PM Jonildo José de Assis assume a Polícia Militar. — Foto: Gcom/AssessoriaCoronel PM Jonildo José de Assis assume a Polícia Militar. — Foto: Gcom/Assessoria

Coronel PM Jonildo José de Assis assume a Polícia Militar. — Foto: Gcom/Assessoria

O coronel PM Jonildo José de Assis ingressou na carreira militar em 1995. Desde então, ocupou diversas posições de destaque. Já foi comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais da PM, Comandante e Coordenador do Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron), e secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp desde setembro de 2017 até o momento.

Polícia Civil

Delegado Mario Dermeval Aravechia de Resende assume a Polícia Civil. — Foto: Gcom/AssessoriaDelegado Mario Dermeval Aravechia de Resende assume a Polícia Civil. — Foto: Gcom/Assessoria

Delegado Mario Dermeval Aravechia de Resende assume a Polícia Civil. — Foto: Gcom/Assessoria

À frente da Polícia Judiciária Civil (PJC) estará o delegado Mario Dermeval Aravechia de Resende, o mais votado para o cargo de diretor geral da Polícia Civil de Mato Grosso. Delegado de polícia há 16 anos, já atuou em Alta Floresta e na região de fronteira do estado. Na capital, já esteve como titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), e desde 2016 atua como Diretor de Execuções Estratégicas da PJC.

Politec

Rubens Okada assume a Politec. — Foto: Gcom/AssessoriaRubens Okada assume a Politec. — Foto: Gcom/Assessoria

Rubens Okada assume a Politec. — Foto: Gcom/Assessoria

Assume a Perícia Oficial e Identificação Técnica o perito Rubens Okada, que entrou na carreira pública como Perito Criminal em 2001, e é engenheiro civil especialista em Segurança de Trabalho, Criminologia e Gestão Pública. Entre 2011 e 2016, atuou como diretor geral da Diretoria Metropolitana de Criminalística.

Corpo de Bombeiros

O coronel Alessandro Borges Ferreira comandará o Corpo de Bombeiros.  — Foto: Gcom/AssessoriaO coronel Alessandro Borges Ferreira comandará o Corpo de Bombeiros.  — Foto: Gcom/Assessoria

O coronel Alessandro Borges Ferreira comandará o Corpo de Bombeiros. — Foto: Gcom/Assessoria

O coronel Alessandro Borges Ferreira comandará o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso. Bacharel em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso, é especialista em Administração com ênfase em Inteligência de Segurança Pública. Já ocupou os cargos de chefe da BM-2 (setor de inteligência), Comandante do 1º Batalhão – “Batalhão Cacique”, Comandante do 1º Comando Regional (CR1), entre outros. Recebeu as medalhas Militar de Bronze; Dom Pedro Segundo; de Honra ao Mérito da Defesa Civil de Mato Grosso e Guardião do Paiaguás.

G1 / MT


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política

Veja organograma de como funcionava esquema de fraude e desvio de recursos em prefeitura de MT


Por g1 MT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) apresentou um organograma com os seis presos na Operação Gomorra, que foi deflagrada nessa quinta-feira (7)mostrando como funcionava o esquema entre os investigados por fraude de licitações e desvio de recursos em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. De acordo com o MP, esse mesmo grupo tem contratos, que agora são investigados, com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais .

No documento apresentado pelo MP, em conjunto com a Polícia Civil, é possível identificar que Edézio Corrêa, líder do grupo, contava com a ajuda e apoio da convivente: Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, dos sobrinhos: Roger Corrêa da Silva, Waldemar Gil Corrêa Barros e Jânio Corrêa da Silva, da irmã: Eleide Maria Correa, e da sócia: Karoline Quatti Moura (veja abaixo a ligação entre eles).

Para viabilizar o esquema, quatro empresas foram criadas com o objetivo de firmar contratos fraudulentos com as prefeituras e câmaras municipais. Cada integrante da organização ficou responsável pela administração de uma dessas empresas, garantindo o funcionamento do esquema e a manipulação dos processos licitatórios.

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

O que cada integrante fazia:

  • Tayla: sócia da Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações LTDA;
  • Roger: sócio da Pantanal Gestão e Tecnologia LTDA;
  • Eleide: sócia da Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática LTDA e foi sócia da Centro América Frotas LTDA de janeiro a março de 2020;
  • Waldemar: foi sócio da Saga Comércio de 2017 a 2020;
  • Jânio: sócio ativo da Centro América desde 2007
  • Karoline: proprietária da Karoline Quatti Moura e PP

O g1 tenta localizar a defesa dos investigados.

De acordo com o MP, Karoline fazia movimentações desde o ano de 2019 e, até 2020, movimentou mais de R$ 8,3 milhões para a Saga Comércio, durante esse período.

Além disso, a investigação constatou que o esquema de fraude consistia em manipular processos licitatórios para garantir contratos fraudulentos entre a administração pública e empresas de fachada. O modus operandi envolvia a participação ativa de prefeitos municipais, que, como ordenadores de despesa, facilitavam a fraude e garantiam a continuidade do esquema, mesmo após a prisão de alguns dos investigados. Até o momento, não foi divulgado o nome de prefeitos ou vereadores envolvidos na organização criminosa.

As investigações também revelaram que o grupo atuava principalmente em prefeituras do interior de Mato Grosso, sendo o município de Barão de Melgaço, um dos principais alvos das fraudes.

A investigação identificou quatro empresas que, embora legalmente registradas, eram utilizadas de maneira indevida para viabilizar as fraudes. No caso específico de Barão de Melgaço, o esquema se tornava ainda mais evidente, com as empresas sendo contratadas para fornecer serviços e produtos que, na prática, nunca eram entregues, ou eram entregues de forma inadequada e superfaturada.

Diante às fraudes, o Ministério Público solicitou à Justiça uma série de medidas cautelares para impedir que o grupo siga atuando. Entre as medidas requeridas, estão a suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas no esquema e o afastamento do sigilo de dados eletrônicos. A Justiça manteve a prisão temporária dos integrantes do grupo.

Além disso, o MP e a Polícia Civil também solicitaram a busca e apreensão de computadores, notebooks, celulares e documentos nos endereços residenciais e profissionais dos investigados, para coletar mais provas que possam esclarecer o papel de cada envolvido e detalhar a atuação do grupo criminoso.

Entenda o caso

 

Nesta quinta-feira, após a prisão dos envolvidos, o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) divulgou uma lista com supostos contratos firmados pelo grupo com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso (veja lista no final da matéria).

Conforme a investigação, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, os suspeitos utilizaram ‘cartões coringa’ como mecanismo para desvio de combustível e prática de sobrepreço — valor cobrado acima do preço justo de forma abusiva.

De acordo com o Naco, a identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com uma empresa, desde o período de 2020 até a atualidade.

A investigação

 

Durante a investigação, foi constatado que outras empresas que participaram desses processos tinham sócios pertencentes à mesma família do proprietário da empresa. Além disso, algumas dessas empresas nem sequer estavam em operação.


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cidade

Servidores são alvos de operação que investiga aliciamento de eleitores indígenas para influenciar resultado de eleição em município de MT


Envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos durante as eleições municipais de 2024.

Dois servidores públicos foram alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (8), que investiga um esquema de aliciamento de eleitores indígenas da etnia Enawene Nawe, em Brasnorte, a 580 km de Cuiabá, para influenciar no resultado das eleições municipais deste ano.

A suspeita é que os envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos a vereador e a prefeito.

Conforme a investigação da polícia, servidores estariam envolvidos no fretamento de dois ônibus para transportar eleitores indígenas ao município durante o período eleitoral. Segundo a PF, os votos arrecadados seriam para atual prefeito do município, Edelo Ferrari (União), reeleito nas eleições municipais de 2024, com 4.634 dos votos válidos.

g1 entrou em contato com a Prefeitura de Brasnorte, que informou não ter conhecimento oficial dos fatos apurados pela operação e que, assim que tiverem acesso às informações, prestarão os esclarecimentos necessários. Já Edelo não deu retorno até esta publicação.

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte - MT

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte – MT

Outros crimes eleitorais

 

Uma outra operação deflagrada também nesta sexta, em Brasnorte, investiga a divulgação de vídeos íntimos, envolvendo outro candidato a prefeito nas eleições 2024.

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, com o objetivo de coletar provas que possam identifiquem os responsáveis pela produção e divulgação das imagens.

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Durante as buscas, os policiais apreenderam três celulares, uma pistola, várias munições e uma quantia de R$ 100 mil em espécie.

Em decorrência da posse ilegal de arma de fogo, o suspeito foi preso em flagrante e uma nova investigação foi instaurada para apurar a origem do dinheiro apreendido.

Fonte: G1 MT


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