Primavera do Leste / MT - Sábado, 23 de Novembro de 2024

HOME / NOTÍCIAS

Opinião

E agora José? Grampos comprovam ações orquestradas para difamar vereadores em Primavera



Com A Palavra / Luis Costa

O principal alvo dos difamadores é Luis Costa “Ma moço, nego sem vergonha, tô processando aquele negro lá”

Apelidos pejorativos a Casa de Leis de Primavera do Leste são jogados aos montes nas redes sociais, sempre as mesmas pessoas, com  pretensões de serem candidatos, candidatos derrotados, ex-servidores da Câmara de Vereadores e muitos que gostariam de estar na Casa de Leis trabalhando. Pessoas más resolvidas, com discurso de ódios, jogam os questionamentos como paladinos da moralidade.

Já postei aqui na coluna diversos áudios de ameaças, difamação e ódio ,até questionamento de quem manda publicar ou compartilhar as noticias fakenews.

Com a denúncia de uma possível negociação de cargos envolvendo um ex-servidor e um vereador do município de General Carneiro Magnun, a investigação revela muito mais da possível negociação dos cargos. Com a quebra do sigilo de justiça, os vereadores que haviam solicitado as informações tiveram acesso ao processo e confesso que fiquei surpreso com tamanha sacanagem e politicagem e possível crime eleitoral cometidos por quem mais queria cassação do vereador.

O denunciante não contava com astúcia do promotor em pedir sigilo do processo e colocar grampo nos envolvidos na denúncia.

Com os grampos feitos pelo serviço de inteligência da Policia Civil é possível detectar nas folhas 84 e 85, que Paulo pede para Alessandro insinuar indignação para acelerar o processo contra Miley, e coloca para espalhar nas redes sociais avisando que se promotor não tomar providência a TV Band iria pra cima.

Veja parte da conversa na integra, até com erros nas falas.

Numeral cadastrado em nome de PAULO SOBRINHO CASTANON DOS
SANTOS,   apresentou 661 (seiscentos e sessenta e um) registros de chamadas durante a interceptação, das quais 02 (dois) áudios tiveram trechos transcritos e tem relação com o fato ora investigado
e 01 (um) áudio teve um trecho transcrito entretanto sem relação direta com as investigações.

Alessandro x Paulo – Paulo fala seu novo endereço e  fala que conversou com doutor Sandro para marcar com Juiz, Alessandro fala que tá tendo boato que a polícia vai aparecer, Paulo fala que o promotor ligou pedindo os telefones da mulher do Magnum e Lobato. Paulo fala que passou tudo e que vai conversar com ele para não esquecer. Paulo fala que se a Promotoria esquecer a Band vai encima.

Alessandro – Não, tranquilo, deixa eu ti fala, cê foi lá no coisa co juiz não vê não?

Paulo – Não fui nada Alessandro, não tive tempo cara, mexendo com mudança tem trêis dia.

Alessandro – Ah!

Paulo – Amanhã que eu falei po doto Sandro vê se ele consegue marca pra mim ih lá com ele

Alessandro – A tá.

Paulo – Já falei co dotor Sandro vê se marca pá manhã.

Alessandro – Ahãm, não, tranquilo. Tá tendo buato ai que a polícia vai vim ai, que não sei o que! Cê viu?

Paulo – O promotor mi pidiu, me ligo.

Alessandro – Ahm?

Paulo – Me pidindo o nome da muié do Magnum completo

Alessandro – Ahãm?

No mesmo contexto, o áudio do dia 04/07/2018 às 09:20:35, PAULO conversa

com o interlocutor que chama de “CLAUDIOMAR”, utilizador do terminal telefônico 66.99996.7775 cadastrado em nome de CLAUDEOMAR GOMES DA SILVA, e curiosamente o interlocutor comenta: “(…)Ele grampeo tá, tem gente, os cara tão tudo grampeado!(…)”, após PAULO ter falado sobre o comentário de ALESSANDRO no grupo de whatsapp sobre “venda de vagas de funcionária na Câmara”. E ainda, os interlocutores tecem comentários difamatórios

contra o “Parquet”.

Paulo x Claudiomar – comentam sobre os peixes roubados, Comentam que Luiz Costa fez bo contra Canário, Paulo fala que falou no grupo e que Alessandro mando um áudio que a Câmara de Primavera está vendendo vaga de funcionário na câmara, Claudiomar fala que os denunciados foram grampeados e que o MP estão investigando

Claudiomar – E o, quem é o vereador que o menino tá batendo lá?

Paulo – O Bolo? (Camaro)

Claudiomar – Canário?

Paulo – U, u, u, Luiz Costa.

Claudiomar – Ixi.

Paulo – Tá batendo duido.

Claudiomar – O Luiz fez um bo contra ele?

Paulo – Feiz. Du dia das abóbra, diz que ele quis joga abóbra nele.

Claudiomar – Ma moço, nego sem vergonha, tô processando aquele negro lá.

Paulo – Cê tá?

Claudiomar – Oh!

Paulo – Tem que chega.

Claudiomar – (áudio ruim) dano moral contra ele.

Paulo – Tem que chega o pau nele memo!

Claudiomar – Ehm, e o filha da puta do promotor não devolveu ainda, fala ai e alerta ai, fala só tô esperando o promotor devolve o processo que o bicho vai pegá.

Paulo – Pois é nego aquele promotor tá um covarde né rapaiz!

Claudiomar – Filho da puta!

Paulo – Onti eu mandei um áudio do Alessandro.

Claudiomar – Ahm?

Paulo – Que fala assim no grupo: Ua tô sabendo que Primavera tão vendendo vaga di di funcionária na Câmara!

Claudiomar – Ahm?

Paulo – No grupo e eu pá, mandei po Promotor

Claudiomar – Ahm?

Paulo – Será que a justiça não vai toma providência? Dentro do grupo, eu cupiei e mandei e falei po promotor: douto isso aqui é dentro do grupo.

Claudiomar – Ahm.

Paulo – Essa conversa é do cidadão dentro do grupo.

Claudiomar – Ahm.

Paulo – Querendo sabe sobre aquela denúncia da câmara. Ele visualizo, não respondeu nada.

Claudiomar – Uhmm!

Paulo – É tipo assim, a, a sociedade tá cobrando.

Claudiomar – Ele grampeo tá, tem gente, os cara tão tudo grampeado!

Paulo – É né!

Claudiomar – A informação que eu tenho é essa.

Paulo – Intão.

Claudiomar – Eles tão investigando, ele não paro não, aquilo ali, Ministério Público é igual gravideiz.

Paulo – (áudio ruim)

Claudiomar – Passa a madeira e depois o trem vai crescendo.

Paulo – (risos)

Claudiomar – Quando o nego discunfia ele istora.

Paulo – É verdadi. Ai teve uma muié que mi falo, a Lenira falo agora cedo: não aposta não que ele vai toma sua casa que ele tem dinhero pra compra voto.

Claudiomar – Oia!

Paulo – Eu falei: Dona dona Linira, eu não tenho dinheiro pá compra voto não, eu acredito no trabalho prestado pelo meu deputado dentro de Primavera, é isso que eu acredito! E como eu nasci pá ganha e perde nesse mundo, eu só pronto pa tudo numa apostinha! Mais eu vô fala pa senhora que eu vô perde igual eu perdi po Getúlio contra, do Mateus contra o Erico.

Claudiomar – Ahm.

Paulo – Que eu fiz com a turma de lá aposta, daquele memo tipinho, eu vô perde!

Claudiomar – Ahm!

Paulo – E ela fico doida! Ma o grupo tá pegando fogo agora cedo lá, depois que eu fui nas nove, nove im ponto eu meti o pau no grupo!

Surpreendentemente nas gravações xingam todos sem pudor e humanidade usando termos baixos contra o promotor e contra minha pessoa chamando me de “nego sem vergonha”, pedindo para Camaro falar ou bater muito em mim.

03/07/2018  as 10:12:00  Paulo e Camaro falam entre os assuntos a venda de votos de 60 pessoas se baixasse um imposto de uma casa e churrasco em troca do apoio a um candidato.

Paulo x Canário/Bolo – Fala que se conseguir abaixar o ITBI da casa de um eleitor ele irá conseguir 60 votos para o deputado, que irá fazer até um churrasco.

Paulo – Fala meu irmão!

(Camaro)Bolo – E ai, que que foi o patrão, tô ligando pô patrão, ele não qué fala?

Paulo – Uai, eu tô ligando pá ele desde cedo tamém o telefone dele só chama, chama, e não atendi

(Camaro)Bolo – Tenho uma familia ali o cara, o cara garantiu sessenta voto, ma eu tenho que baxa o TBI das duas casa dele, ele disse que adesiva o carro se baixa o TBI das casa dele lá ele diz que adesivas os carro dele tudinho.

Paulo – Eu mudei pra cidade agora Bolo!

(Camaro)Bolo – Ah?

Paulo – Eu mudei pra cidadi!

(Camaro)Bolo – Ahm?

Paulo – E agora fico mais fácil pra nóis trabalha!

(Camaro)Bolo – Pois é, é.

Paulo – Mais se eu consegui fala com ele.

(Camaro)Bolo – O cara qué marca um reunião, o cara qué marca uma reunião lá, diz que faz até um churrasco lá pá apresenta a família dele, todinha, reuni todo mundo. I ele qué paga o ITBI da casa só que os cara avalio muito alta a casa dele, ele falo que se consegui baxa os ITBI ele diz que paga i TBI e ainda apoia, apoia o deputado.

Paulo – Não, beleza intão!

Ainda no inquérito do Ministério Publico  tem conversas do ex-assessor Jeferson Lobato negociando apoio político para o então candidato Miley sem pedido explícitos de valores em dinheiro.

Todo o processo esta disponível no Ministério Público e também no gabinete dos vereadores que pediram informações, fica claro que a investigação que a princípio seria dos cargos indicados para trabalhar na Câmara de Vereadores, que é um procedimento de praxe, deverá tomar outros rumos com envolvimento direto do grupo do mau, pessoas que a todo custo tentam desqualificar o trabalho da atual legislatura, ataques gratuitos por perseguições políticas voltadas para desestabilizar agora possíveis pré-candidatos principalmente ao cargo de prefeito de Primavera do Leste. Fica claro a intenção de atacar a minha honra a todo custo, em quanto isto continuo trabalhando com seriedade e transparência acreditando que o bem pode sim vencer, agora aguardo o desfecho da justiça para ai sim poder ter um freio a tudo que hoje vem ocorrendo. Há uma pergunta que não quer calar quem é o patrão citado em varias conversas, ou seja, quem paga o grupo do mau?

 

 



COMENTÁRIOS

0 Comentários

Deixe o seu comentário!





*

HOME / NOTÍCIAS

Região

Polícia ‘caça’ feminicida que matou companheira a golpes de picareta, em Rondonópolis,


Autor usou uma marreta e picareta para golpear a vítima, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos


A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Rondonópolis realiza buscas pelo paradeiro do homem que matou a companheira a golpes de marreta, na noite desta quarta-feira (20.11), na cidade | PC-MT
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Rondonópolis realiza buscas pelo paradeiro do homem que matou a companheira a golpes de marreta, na noite desta quarta-feira (20), na cidade.

Francisca Pereira da Silva, de 38 anos, foi agredida dentro de casa, no bairro Jardim Vetorasso, no final da noite de quarta-feira, pelo companheiro, Antônio Sousa de Jesus, 57 anos. Ele usou uma marreta e depois uma picareta para desferir os golpes contra Francisca.

A vítima chegou a ser socorrida pelo Samu ao Hospital Regional de Rondonópolis, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu logo após dar entrada na unidade de saúde.

Francisco fugiu em uma motocicleta Honda CG 125, logo após o crime.

A equipe da DHPP está com as diligências para localizar o pedreiro. Quem tiver informações que possam levar ao paradeiro de Francisco, pode entrar em contato com o disque denúncia da Polícia Civil, pelo 197, ou no telefone da DHPP: (66) 98156-0028.


HOME / NOTÍCIAS

Polícia

PF prende 3 e destrói máquinas usadas em garimpo ilegal em MT


A Polícia Federal, em ação conjunta com o IBAMA, a FUNAI e com a Polícia Civil, encerrou, nesta sexta-feira (22/11), uma ação de repressão a crimes ambientais e à ordem econômica nas Terras Indígenas Nambikwara e Vale do Guaporé, em Mato Grosso. A ação visou combater a extração ilegal de ouro e realizar a desintrusão de áreas atingidas pelos garimpeiros, inutilizando instrumentos e maquinários empregados na atividade de garimpagem ilegal.

A operação foi desencadeada a partir de uma informação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), relatando a presença de garimpeiros ilegais na região. Os suspeitos estariam usurpando matéria-prima da União, por meio da extração ilegal de minério de ouro e desmate de madeira.

Ao chegar no local, a equipe policial flagrou caminhões e tratores utilizados para realizar o desmate e transporte da madeira extraída, bem como, grande quantidade de madeira pronta para ser retirada da Terra Indígena.

Durante as ações de repressão à extração ilegal de madeira, foram apreendidos dois tratores, dois caminhões e cinco motos, sendo ainda inutilizados três tratores. Sete pessoas foram autuadas por infração ambiental.

Em continuidade aos trabalhos em campo, as equipes localizaram uma frente de garimpo ilegal no interior da TI Nambikwara. A polícia prendeu em flagrante três pessoas por porte ilegal de arma de fogo, extração ilegal de minério e usurpação de matéria prima da União. Outras 14 pessoas foram autuadas pelo Ibama por infrações ambientais.

Quanto aos instrumentos utilizados pelos criminosos, foram apreendidos seis veículos, uma escavadeira hidráulica e uma arma de fogo. Também foram inutilizadas no local outras quatro escavadeiras hidráulicas.

Após o encerramento das atividades em campo, todos os autuados serão relacionados na investigação em curso, cujo objetivo é identificar os financiadores das atividades ilegais.

Midia Jur


HOME / NOTÍCIAS

política

Veja organograma de como funcionava esquema de fraude e desvio de recursos em prefeitura de MT


Por g1 MT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) apresentou um organograma com os seis presos na Operação Gomorra, que foi deflagrada nessa quinta-feira (7)mostrando como funcionava o esquema entre os investigados por fraude de licitações e desvio de recursos em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. De acordo com o MP, esse mesmo grupo tem contratos, que agora são investigados, com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais .

No documento apresentado pelo MP, em conjunto com a Polícia Civil, é possível identificar que Edézio Corrêa, líder do grupo, contava com a ajuda e apoio da convivente: Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, dos sobrinhos: Roger Corrêa da Silva, Waldemar Gil Corrêa Barros e Jânio Corrêa da Silva, da irmã: Eleide Maria Correa, e da sócia: Karoline Quatti Moura (veja abaixo a ligação entre eles).

Para viabilizar o esquema, quatro empresas foram criadas com o objetivo de firmar contratos fraudulentos com as prefeituras e câmaras municipais. Cada integrante da organização ficou responsável pela administração de uma dessas empresas, garantindo o funcionamento do esquema e a manipulação dos processos licitatórios.

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

O que cada integrante fazia:

  • Tayla: sócia da Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações LTDA;
  • Roger: sócio da Pantanal Gestão e Tecnologia LTDA;
  • Eleide: sócia da Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática LTDA e foi sócia da Centro América Frotas LTDA de janeiro a março de 2020;
  • Waldemar: foi sócio da Saga Comércio de 2017 a 2020;
  • Jânio: sócio ativo da Centro América desde 2007
  • Karoline: proprietária da Karoline Quatti Moura e PP

O g1 tenta localizar a defesa dos investigados.

De acordo com o MP, Karoline fazia movimentações desde o ano de 2019 e, até 2020, movimentou mais de R$ 8,3 milhões para a Saga Comércio, durante esse período.

Além disso, a investigação constatou que o esquema de fraude consistia em manipular processos licitatórios para garantir contratos fraudulentos entre a administração pública e empresas de fachada. O modus operandi envolvia a participação ativa de prefeitos municipais, que, como ordenadores de despesa, facilitavam a fraude e garantiam a continuidade do esquema, mesmo após a prisão de alguns dos investigados. Até o momento, não foi divulgado o nome de prefeitos ou vereadores envolvidos na organização criminosa.

As investigações também revelaram que o grupo atuava principalmente em prefeituras do interior de Mato Grosso, sendo o município de Barão de Melgaço, um dos principais alvos das fraudes.

A investigação identificou quatro empresas que, embora legalmente registradas, eram utilizadas de maneira indevida para viabilizar as fraudes. No caso específico de Barão de Melgaço, o esquema se tornava ainda mais evidente, com as empresas sendo contratadas para fornecer serviços e produtos que, na prática, nunca eram entregues, ou eram entregues de forma inadequada e superfaturada.

Diante às fraudes, o Ministério Público solicitou à Justiça uma série de medidas cautelares para impedir que o grupo siga atuando. Entre as medidas requeridas, estão a suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas no esquema e o afastamento do sigilo de dados eletrônicos. A Justiça manteve a prisão temporária dos integrantes do grupo.

Além disso, o MP e a Polícia Civil também solicitaram a busca e apreensão de computadores, notebooks, celulares e documentos nos endereços residenciais e profissionais dos investigados, para coletar mais provas que possam esclarecer o papel de cada envolvido e detalhar a atuação do grupo criminoso.

Entenda o caso

 

Nesta quinta-feira, após a prisão dos envolvidos, o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) divulgou uma lista com supostos contratos firmados pelo grupo com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso (veja lista no final da matéria).

Conforme a investigação, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, os suspeitos utilizaram ‘cartões coringa’ como mecanismo para desvio de combustível e prática de sobrepreço — valor cobrado acima do preço justo de forma abusiva.

De acordo com o Naco, a identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com uma empresa, desde o período de 2020 até a atualidade.

A investigação

 

Durante a investigação, foi constatado que outras empresas que participaram desses processos tinham sócios pertencentes à mesma família do proprietário da empresa. Além disso, algumas dessas empresas nem sequer estavam em operação.


HOME / NOTÍCIAS

cidade

Servidores são alvos de operação que investiga aliciamento de eleitores indígenas para influenciar resultado de eleição em município de MT


Envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos durante as eleições municipais de 2024.

Dois servidores públicos foram alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (8), que investiga um esquema de aliciamento de eleitores indígenas da etnia Enawene Nawe, em Brasnorte, a 580 km de Cuiabá, para influenciar no resultado das eleições municipais deste ano.

A suspeita é que os envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos a vereador e a prefeito.

Conforme a investigação da polícia, servidores estariam envolvidos no fretamento de dois ônibus para transportar eleitores indígenas ao município durante o período eleitoral. Segundo a PF, os votos arrecadados seriam para atual prefeito do município, Edelo Ferrari (União), reeleito nas eleições municipais de 2024, com 4.634 dos votos válidos.

g1 entrou em contato com a Prefeitura de Brasnorte, que informou não ter conhecimento oficial dos fatos apurados pela operação e que, assim que tiverem acesso às informações, prestarão os esclarecimentos necessários. Já Edelo não deu retorno até esta publicação.

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte - MT

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte – MT

Outros crimes eleitorais

 

Uma outra operação deflagrada também nesta sexta, em Brasnorte, investiga a divulgação de vídeos íntimos, envolvendo outro candidato a prefeito nas eleições 2024.

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, com o objetivo de coletar provas que possam identifiquem os responsáveis pela produção e divulgação das imagens.

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Durante as buscas, os policiais apreenderam três celulares, uma pistola, várias munições e uma quantia de R$ 100 mil em espécie.

Em decorrência da posse ilegal de arma de fogo, o suspeito foi preso em flagrante e uma nova investigação foi instaurada para apurar a origem do dinheiro apreendido.

Fonte: G1 MT


Antenado News