Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Maior operação policial da história de Sorriso mira facção criminosa



São cumpridas 195 ordens judiciais em sete cidades de Mato Grosso e em duas do estado do Rio de Janeiro 

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Sorriso (442 km ao norte de Cuiabá), cumpre na manhã desta quinta-feira (09.11), 195 ordens judiciais prisão, busca e apreensão e quebra de sigilo bancário, na terceira fase da Operação Recovery, que apura os crimes de tráfico de drogas, homicídios qualificados praticados por integrantes de uma associação criminosa.

São cumpridos na operação, 123 mandados de busca e apreensão domiciliar, 56 de prisão preventiva, seis de apreensão de menores e 10 ordens de sequestros de bens contra lideranças e integrantes de uma facção criminosa instalada em Sorriso e região.


Os mandados são cumpridos em sete municípios de Mato Grosso, Sorriso, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande e nas cidades do Rio de Janeiro e Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro.

Para cumprimento dos mandados na megaoperação, foram empregados mais 500 policiais civis, entre equipes das Diretorias do Interior, Metropolitana e de Atividades Especiais da Polícia Civil e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) de Sorriso.

As investigações foram presididas pelos delegados Eugênio Rudy Júnior, que apurou a atuação da facção criminosa com o tráfico de drogas, e Bruno França Ferreira, que apontaram o envolvimento do grupo em homicídios qualificados ocorridos na região.




Recovery – Fases 1 e 2

A primeira fase da operação, deflagrada em março deste ano, mirou os integrantes da associação criminosa formada por traficantes em Sorriso e cumpriu 94 mandados judiciais. Foi efetuado ainda o sequestro de veículos ligados ao principal traficante do grupo e o bloqueio de valores em até R$ 1 milhão de integrantes da associação criminosa.


Em abril, a Polícia Civil concluiu o inquérito da primeira fase e indiciou 42 criminosos por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

A segunda fase da Operação Recovery foi deflagrada no mês de março para cumprimento de sete ordens judiciais de prisão e de buscas contra envolvidos em homicídios no município. Os mandados estão em cumprimento nas cidades de Ipiranga do Norte (MT), Macaé e Rio de Janeiro (RJ).


Entre os alvos, estava um dos líderes da facção criminosa, que responde a ações penais por crimes como tráfico de drogas, roubos, homicídios, organização criminosa e uso de documento falso, tendo seis condenações apenas na Justiça fluminense por roubo. Além de ações na Justiça de Mato Grosso, ele responde a ações em varas da Justiça Estadual e Federal no Rio de Janeiro por homicídio, roubo majorado e tráfico.

Assessoria | Polícia Civil-MT 



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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