Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Polícia

Deputado, ex-chefe da Casa Civil e 4 empresários são presos em MT



O deputado estadual Mauro Savi (DEM) e o ex-secretário chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Paulo Taques, foram presos na manhã de hoje na segunda fase da “Operação Bereré”. A ação desta quarta-feira foi deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) e é denominada da “Bônus”.

Além de Savi e Taques, que é primo do governador Pedro Taques (PSDB), o desembargador José Zuquim determinou a prisão preventiva de outras quatro pessoas, além de cinco mandados de busca e apreensão. Dos mandados de prisão, quatro já foram cumpridos em Cuiabá, Brasília (DF) e São Paulo (SP).

Os empresários Roque Anildo e Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, conhecido como “Grilo”, também já estão presos. Eles são donos da empresa Santos Treinamento, que é uma empresa de fachada usada para os desvios no orgão que chegaram a R$ 27 milhões durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (sem partido).

Savi, Taques, Roque e “Grilo” já estão presos e neste momento são levados a sede do Gaeco, em Cuiabá. Eles passarão por exame de corpo de delito e, à tarde, passarão por audiência de custódia até serem levados ao sistema prisional.

De acordo com o Gaeco, a operação de hoje é baseada nos documentos apreendidos, colaborações premiadas e depoimentos colhidos na primeira fase no mês de fevereiro. Outras fases deverão ser realizadas.

O ADVOGADO

Um detalhe interessante na fase de hoje é que Paulo Taques vinha atuando justamente como advogado de defesa do parlamentar democrata. Aliás, ele chegou a acompanhar o parlamentar e parentes em depoimentos na sede do Gaeco em decorrência da primeira fase.

Esta é mais uma prisão de Taques. Ele já havia sido detido por participação no esquema de grampos ilegais no Estado.

FolhaMax



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política

Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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