Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 2025

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Polícia

Deputado, ex-chefe da Casa Civil e 4 empresários são presos em MT



O deputado estadual Mauro Savi (DEM) e o ex-secretário chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Paulo Taques, foram presos na manhã de hoje na segunda fase da “Operação Bereré”. A ação desta quarta-feira foi deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) e é denominada da “Bônus”.

Além de Savi e Taques, que é primo do governador Pedro Taques (PSDB), o desembargador José Zuquim determinou a prisão preventiva de outras quatro pessoas, além de cinco mandados de busca e apreensão. Dos mandados de prisão, quatro já foram cumpridos em Cuiabá, Brasília (DF) e São Paulo (SP).

Os empresários Roque Anildo e Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, conhecido como “Grilo”, também já estão presos. Eles são donos da empresa Santos Treinamento, que é uma empresa de fachada usada para os desvios no orgão que chegaram a R$ 27 milhões durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (sem partido).

Savi, Taques, Roque e “Grilo” já estão presos e neste momento são levados a sede do Gaeco, em Cuiabá. Eles passarão por exame de corpo de delito e, à tarde, passarão por audiência de custódia até serem levados ao sistema prisional.

De acordo com o Gaeco, a operação de hoje é baseada nos documentos apreendidos, colaborações premiadas e depoimentos colhidos na primeira fase no mês de fevereiro. Outras fases deverão ser realizadas.

O ADVOGADO

Um detalhe interessante na fase de hoje é que Paulo Taques vinha atuando justamente como advogado de defesa do parlamentar democrata. Aliás, ele chegou a acompanhar o parlamentar e parentes em depoimentos na sede do Gaeco em decorrência da primeira fase.

Esta é mais uma prisão de Taques. Ele já havia sido detido por participação no esquema de grampos ilegais no Estado.

FolhaMax



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Brasil

Em vídeo, turistas agredidos refutam ambulantes; ‘merecem cadeia’


Os turistas Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, agredidos na praia de Porto de Galinhas, retornaram a Cuiabá nesta terça-feira (30) e negaram todas as acusações feitas por donos de barracas suspeitos de envolvimento na violência. Em vídeo gravado ainda no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, o casal mostrou o comprovante de pagamento pelo aluguel dos acessórios praianos e disseram que os empreendedores merecem “cadeia”.

O espancamento ocorreu no último fim de semana, enquanto os mato-grossenses estavam de férias na praia pernambucana. Segundo eles, o desentendimento ocorreu por conta do valor divergente cobrado pela locação.

Por outro lado, ambulantes alegaram que ambos estavam alterados, se negaram a pagar pelo serviço e teriam agredido um dos comerciantes. 14 envolvidos foram identificados pela polícia da cidade e as barracas interditadas por uma semana.
Diante da repercussão de mais um capítulo do caso, o personal trainer, com rosto machucado, fez o vídeo desmentindo as acusações.

“Nós não chegamos alterados, não estávamos bêbados, não levados dois litros de whisky para a barraca de vocês. Sim, nós levamos meio livro de whisky porque não iríamos consumir a caipirinha de vocês porque estavam muito caras”, explicou a vítima.

Ele ainda diz que bebeu duas doses da bebida e foi para a água, logo em seguida houve a briga generalizada.

“Não nos negamos pagar, tanto é que está aqui o comprovante. Pagamos R$ 80 que nos cobraram e mais duas águas de coco, no valor de R$ 94”, descreve e expõe o comprovante de transferência. “Todos têm que ir para a cadeia, que é o lugar de vocês”, finalizou ao lado do companheiro, que reforçou o que foi dito.

 

A situação ganhou notoriedade nacional e muitos turistas relataram ter sofrido o mesmo abuso por parte dos ambulantes. O casal já anunciou que irá acionar a Justiça contra os envolvidos.

O caso
Os mato-grossenses Johnny Andrade e Cleiton Zanatta passavam férias em Porto de Galinhas quando houve o desentendimento na praia, uma das mais famosas do país.

 

Ambos chegaram ao local onde passariam o dia e logo foram abordados por trabalhadores das barracas de locação de cadeiras, mesas e guarda-sol. Foi acertado um valor, mas, segundo as vítimas, na hora de pagar o preço cobrado foi outro.

Ambos se sentiram lesados e disseram que não era aquele o combinado e que não pagariam o montante extra. Neste momento, foram agredidos por um grupo de ambulantes.

 

Os turistas só conseguiram sair da briga generalizada ao serem socorridos pelo Corpo de Bombeiros. Mesmo assim, os suspeitos avançaram sobre eles e foram contidos pelos militares. O boletim de ocorrência foi lavrado e as vítimas passaram por exames para dar prosseguimento à investigação.

Diante da violência, ambos encerraram as férias antes e retornam a Cuiabá.

GD


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