Primavera do Leste / MT - Terca-Feira, 15 de Julho de 2025

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Brasil

Empresas que apoiam ideologia de gênero entram na lista negra dos brasileiros; Confira quais



A ideologia de gênero foi adotada como um valor por algumas empresas que atuam no Brasil, fazendo apologia ao conceito que distorce a biologia ao dizer que nenhum ser humano nasce homem ou mulher, mas se torna o que escolher ser a partir das experiências e influências à sua volta.
Essas empresas, que constroem fortunas a partir da comercialização de produtos e serviços, se tornaram alvo de uma maciça campanha de repúdio nas redes sociais, com diversos formadores de opinião – evangélicos, católicos e mesmo outros sem vinculação pública com essas religiões – se manifestando contra.
Empresas como o Banco Santander, a TV Globo, a marca de sabão Omo, o hipermercado Carrefour e a empresa fabricante de cosméticos Avon conheceram a determinação do público conservador em rebater as tentativas de erotização infantil.
Confira abaixo o envolvimento de cada uma dessas empresas na apologia à ideologia de gênero, em uma lista que compila a essência de cada polêmica com que as marcas foram envolvidas. A iniciativa é do portal Guia-me:
Santander


A mostra “Queermuseu”, promovida pelo Santander Cultural em Porto Alegre (RS), foi amplamente criticada por causa dos quadros com apologia à ideologia de gênero, pedofilia, zoofilia, vilipêndio à fé cristã e até insinuações de racismo. As frases “criança viada deusa das águas” e “criança viada travesti da lambada”, foram as que mais chamaram atenção do público de forma negativa, o que levou o banco a cancelar a exposição.
Omo
O oportunismo da marca de sabão se deu com a proximidade do Dia das Crianças, quando algum publicitário responsável pela estratégia de posicionamento da empresa achou que seria adequado pregar a ideologia de gênero com um comunicado semelhante a um “recall“, em que os pais precisariam passar por uma “atualização” de conceitos.
“Omo convoca pais e mães a fazerem um recall de todas as brincadeiras que reforcem clichês sobre gênero, com o objetivo de ressaltar da experiência e do desenvolvimento das crianças. Não existe brincadeira de menino e brincadeira de menina. Toda criança tem o direito de se sujar e se divertir livremente, sem cores, regras ou padrões”, dizia o texto.
O resultado foi uma intensa crítica à empresa nas redes sociais, com o vídeo da campanha recebendo mais de 250 mil reações negativas no YouTube.


Carrefour
A rede de hipermercados talvez tenha sido a mais covarde na postura de apologia à ideologia de gênero: fez uma publicação no Facebook, e diante da reprovação generalizada, com direito a comentários até do defensor do porte individual de armas Bené Barbosa, excluiu a imagem e não voltou mais ao assunto.
“Depois que viram adultos, meninos que brincam de boneca ou casinha tornam-se mais conscientes e responsáveis com a família. Brincadeiras não têm gênero. Brincadeiras têm diversão e aprendizado”, dizia o texto que acompanhava a ilustração de um menino segurando um urso de pelúcia. “Brincadeiras não têm gênero“, incentivava.


TV Globo
A emissora da família Marinho vinha usando sua principal novela, A Força do Querer, como uma panfletagem ideológica de defesa da construção social do gênero, através da estória da personagem Ivana, contada por Glória Perez.
Com as manifestações de repúdio, a Globo demonstrou que não estava apenas polemizando com a abordagem do assunto na dramaturgia, e produziu matérias “jornalísticas” em seu principal programa dominical, o Fantástico, ouvindo apenas especialistas favoráveis à ideologia de gênero, tentando retratar o assunto como “brincadeira de criança“, e criticando a postura dos telespectadores que se opunham a isso e às exposições de arte com nudez.
Na mesma ocasião, o documentário Repense o Elogio se tornou de conhecimento público, com a entrevista da diretora, afirmando que era um erro elogiar meninas como “princesas”, pois isso reforçaria o estereótipo que sustenta uma visão machista da sociedade.
Criticada de forma intensa, com uma abrangência inédita, através da hashtag #GloboLixo, a emissora virou alvo da concorrência e foi tema de uma reportagem da Record TV no Domingo Espetacular, em que o repúdio popular foi acompanhado da opinião de profissionais que discordaram da abordagem adotada pela Globo e demais empresas.
Sem bater de frente com a audiência, a Globo foi aos poucos diminuindo a presença do assunto em sua programação e usou um vídeo institucional para dizer que, dentre os 100 milhões de pessoas que acompanham suas atrações, “uns gostam” da emissora, e outros, “dizem que não gostam“.
Veja
A revista Veja veiculou uma reportagem de capa abordando a ideologia de gênero, com o título “Meu Filho é Trans”. A mudança de linha editorial da revista se deu após a chegada do novo editor, André Petry, que substituiu Eurípedes Alcântara e impôs uma linha “progressista” à publicação, abandonando o viés mais conservador que marcaram as reportagens no período pré-impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Na reportagem de capa a revista disse tratava-se de uma “saga dos pais de crianças que não se identificam com seu sexo biológico”, alegando – sem apresentar fontes que sejam transparentes e confiáveis – que essa “condição” afeta um milhão de brasileiros.
Veja afirmaou que a partir dos seis anos de idade é possível identificar que uma pessoa sofra de “disforia de gênero” (transtorno extremamente raro segundo a ciência e usado pelos ativistas para justificar a ideologia de gênero).
Para emprestar seriedade ao conteúdo, psicólogos, psiquiatras, endocrinologistas e educadores foram entrevistados, com suas falas cuidadosamente destacadas para que o retrato da situação fosse visto com simpatia pelos leitores, com o texto admitindo que o propósito era impor uma nova visão: “Enxergar como pais e filhos lidam com isso é flagrar a história em seu berço. É também um modo de, aos poucos, ainda que lentamente, barrar a intolerância”.
Nas redes sociais, muitos internautas protestaram contra a panfletagem ideológica da revista: “Olhe, observe, note, Veja que desgraça! #VejaLixo e #GloboLixo de mãos dadas defendendo essa aberração da Ideologia de Gênero!”, escreveu o pastor Ciro Sanches Zibordi, dentre outros que protestaram.
Avon
A empresa de cosméticos compartilhou em seu canal no YouTube um trailer do documentário Repense o Elogio, da qual é patrocinadora, numa tentativa de capitalizar a exposição que o filme recebeu na matéria exibida pelo Fantástico.
Porém, a reação do público foi semelhante às demais empresas: repúdio. As críticas foram tão intensas que a empresa removeu o vídeo de seu canal, já que o material somava mais de 110 mil reprovações, contra pouco mais de 4 mil aprovações, o que comprometeria o ranqueamento da emrpesa no YouTube.
Dias atrás, a empresa publicou a íntegra do documentário e um novo trailer, mas as proporções de reprovação continuam amplamente superiores às manifestações de aprovação.
Fonte: Gospel Mais



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Região

Doação de bens inservíveis: Judiciário promove sustentabilidade e apoio social em Primavera do Leste


A Comarca de Primavera do Leste realizou a doação de 95 armários escaninhos (nichos), beneficiando três escolas, quatro creches e a cadeia pública do município. A iniciativa, que atende à pauta da sustentabilidade e economia circular, transformou bens inservíveis para o Judiciário em recursos úteis para a comunidade.

Os armários, que antes eram utilizados na Comarca para armazenar processos físicos, perderam sua utilidade com a plena implementação do Processo Judicial Eletrônico (PJe). A digitalização dos processos não apenas otimizou o trabalho e ampliou o espaço para os servidores, tornando o ambiente mais amplo e aconchegante, como abriu caminho para essa importante ação de reuso.

A doação ocorreu por meio do Edital 05/2025-DF, que convocou, em junho, diversas instituições, incluindo órgãos municipais, estaduais, federais, entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, reconhecidas de utilidade pública pelo Estado, e organizações da sociedade civil de interesse público, a manifestarem interesse em receber móveis e equipamentos não mais utilizáveis no âmbito do Poder Judiciário de Mato Grosso. A autorização para a doação dos bens inservíveis foi concedida nos autos do Pedido de Doação de Bens Inservíveis 118/2024.

Para a gestora-geral do Fórum da Comarca de Primavera do Leste, Ângela Borges de Oliveira, a ação demonstra o compromisso do Judiciário com a comunidade e o meio ambiente. “É gratificante ver que os armários, que não serviam mais para o Judiciário devido à transição para o PJe, agora estão guardando livros e materiais em escolas e creches, sendo de grande utilidade para as crianças e para a organização desses espaços. Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e o reuso, contribuindo para a economia circular e demonstrando que o que não tem mais uso para nós pode ser um recurso valioso para outros”, afirmou Ângela.

A medida não só contribui para a política de descarte consciente e reuso do Poder Judiciário, mas também fortalece a parceria com as instituições de ensino e segurança pública, gerando um impacto positivo direto na vida dos cidadãos de Primavera do Leste.

Cynara Gonçalves Santos é a diretora da Escola Municipal de Educação Infantil Dione Pavin, e afirmou que os 21 armários destinados à instituição serão de grande utilidade para a organização dos materiais pedagógicos das crianças e também possibilitarão a criação de um espaço coletivo de leitura, o ‘Cantinho da Leitura’.

“Agradecemos ao juiz Alexandre Delicato Pampado e o Poder Judiciário por esta valiosa doação. Tivemos a felicidade de ter nosso requerimento atendido e os armários serão muito úteis para os materiais didáticos e para o nosso Cantinho da Leitura, que visa promover o acesso a diversos gêneros literários e estimular o gosto pela leitura desde cedo. Aproveitamos o ensejo para parabenizar a prática de doação implantada pela instituição. Bens que poderiam ficar ociosos hoje fazem a diferença na organização das salas de nossa unidade escolar e na criação de novos espaços, proporcionando ambientes mais acolhedores e colaborando diretamente com a nossa missão de bem servir a comunidade escolar”, declarou Cynara.

A diretora da Escola Municipal de Educação Infantil Galileia, Lingli Giani Nunes, contou que sua instituição recebeu dez armários. Os móveis chegaram em boa hora e vão ajudar na organização dos materiais pedagógicos das crianças e na brinquedoteca. “Vamos colocar um armário em cada uma das dez salas de aula. Os demais serão destinados à brinquedoteca, onde criaremos um ‘Cantinho da Leitura’ e organizaremos os brinquedos que hoje estão em caixas. Isso vai proporcionar um ambiente mais organizado e acolhedor, pois antes não tínhamos armários suficientes para o volume de materiais e nem para organizar a brinquedoteca, um espaço que conseguimos este ano. Ficamos muito felizes quando a Ângela nos avisou sobre a doação, e toda a equipe da escola está contente com a utilidade que esses armários trarão”, afirmou.

Bens inservíveis no serviço público – são todos aqueles que não são mais usados, estão irrecuperáveis ou são antieconômicos. Para o Poder Judiciário de Mato Grosso (PJMT), armários e estantes são bens ociosos desde a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe), que aboliu todos os processos físicos. Por isso, as unidades judiciais ainda estão adequando seus ambientes de trabalho e por meio de editais públicos convocam instituições, órgãos municipal, estadual, federal, entidade pública ou privada, sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública pelo Estado e organização da sociedade civil de interesse público, para doar móveis e equipamentos não utilizáveis no âmbito do PJMT.

Por meio do Edital 05/2025-DF, foram distribuídos 95 armários e estantes para a Cadeia Pública, Escola Municipal de Ensino Fundamental Mauro Wendelino Weis, Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Horizonte, Escola Estadual Militar Tiradentes, Creche Municipal de Educação Infantil Sonho de Criança, Creche Municipal de Educação Infantil Dione Pavin, Creche Municipal de Educação Infantil Galileia e Creche Municipal de Educação Infantil Eliene Macedo dos Santos.

Marcia Marafon / Coordenadoria de Comunicação do TJMT


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