INVESTIGAÇÃO ILEGAL – Polícia Civil acessou dados de celulares de jornalistas de Mato Grosso, diz delegada
Delegada arquivou inquérito após STF declarar ilegal a investigação contra profissionais da imprensa
A Inteligência da Polícia Civil de Mato Grosso teve acesso aos dados dos celulares dos jornalistas Enock Cavalcanti e Alexandre Aprá, que publicaram denúncias contra o governo Mauro Mendes (União). Esse acesso ocorreu após a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) abrir inquérito contra os profissionais da imprensa a mando do governador.
Em documento obtido pelo site Conexão MT e confirmado pela reportagem do site VGN, a delegada Juliana Chiquito Palhares determinou o arquivamento do inquérito, após o Supremo Tribunal Federal (STF) anular as decisões que determinaram o cumprimento de mandado de busca e apreensão contra os dois jornalistas, classificando-as como inconstitucionais e arbitrárias.
No despacho datado de 16 de abril, a delegada admite que os aparelhos foram vasculhados pela Diretoria de Inteligência e que os dados foram extraídos. Segundo Palhares, o material não teria sido “analisado” pela DRCI, ficando nas mãos da Inteligência da PJC.
Primavera do Leste sedia formação do Programa Conviver e reforça participação de adolescentes em políticas públicas
Encontro promovido pelo Conselho Estadual fortalece implantação da Comissão de Participação dos Adolescentes (CPA) nos municípios
Com a iniciativa, Primavera do Leste amplia seu compromisso com políticas de participação social
O Programa Conviver reuniu, na manhã desta terça-feira (09), alunos de diferentes escolas de Primavera do Leste para uma palestra voltada a temas que impactam diretamente a vida de crianças e adolescentes. A ação integrou a programação estadual de fortalecimento das políticas de participação juvenil, realizada em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-MT).
Embora o Conviver no município seja tradicionalmente reconhecido pelas atividades gratuitas de esporte, lazer e socialização oferecidas à terceira idade, o encontro desta semana destacou outro eixo fundamental: a criação de espaços onde adolescentes possam exercer protagonismo e integrar instâncias de controle social.
O conselheiro estadual Hildeberto França de Paula, representante do CEDCA-MT, destacou que o trabalho desenvolvido nos polos regionais busca consolidar a implantação da Comissão de Participação dos Adolescentes (CPA) nos municípios. Segundo ele, a iniciativa amplia a presença dos jovens nos debates e decisões sobre políticas públicas.
“Esse é um momento ímpar, onde a gente, enquanto conselho, está aqui no Polo de Primavera do Leste, trazendo essa formação pra equipe técnica de referência sobre a implantação do CPA, que é a Comissão de Participação dos Adolescentes. Importante instância onde nós trazemos o nosso adolescente pros controles sociais, e eles são protagonistas dessa ação. Então esse momento é um momento muito importante, são dois dias de extensa formação, e hoje a gente vai estar trabalhando exclusivo com os adolescentes nesse empoderamento”, explicou.
A formação é conduzida por Milena, técnica do CEDCA e ponto focal da política estadual de participação do adolescente. Ela reforça que o objetivo é orientar as equipes municipais responsáveis por implementar o CPA em Mato Grosso, cumprindo normativas nacionais e estaduais que determinam a criação desse espaço de escuta e atuação juvenil.
“Nós estamos aqui pra fazer essa formação da equipe técnica que vai trabalhar na implantação do CPA nos municípios. Essa é uma deliberação do Conselho Estadual, onde ele previu que fôssemos em todos os núcleos regionais pra fortalecer essa implementação do CPA. Então, essa é uma ação do Conselho pra que seja realmente efetivada essa normativa que já vem do Conselho Nacional e Estadual e precisa acontecer nos municípios. E esse é um momento muito importante, que é dar voz aos protagonistas”, afirmou.
Com a iniciativa, Primavera do Leste amplia seu compromisso com políticas de participação social e reforça a importância de garantir que adolescentes sejam ouvidos e reconhecidos como sujeitos atuantes na construção das políticas públicas que os afetam.
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