Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Justiça concede liberdade a motociclista que atropelou e matou criança no lago



O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso concedeu o pedido de habeas corpus de Jocemar Batista França, acusado de atropelar e matar o garoto João Henrique Lopes, 6, no dia 1º de outubro, na Avenida dos Lagos em Primavera do Leste. Ele foi solto dia (23).

O pequeno João, foi morto ao tentar atravessar a Avenida, Jocemar estava pilotando sobre efeito de álcool, em velocidade de 93 km/h. A morte causou comoção em toda cidade, ações paliativas para tentar controlar o tráfego no local do acidente que principalmente aos finais de semana é bastante frequentado por pessoas que visitam o lago, e os veículos passam pela via que aumenta o fluxo de veículos.

De acordo com a decisão, motociclista deverá comparecer em juízo a cada 15 dias, e fica impedido de frequentar determinado lugares.



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


Antenado News