Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Mauro comemora “vitória maiúscula” e diz que já começou a trabalhar por MT



Democrata afirma que trabalhará para atender todos os sonhos dos matogrossenses

Em seu primeiro discurso como governador eleito de Mato Grosso, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), exaltou o resultado das urnas dizendo que obteve uma “vitória maiúscula”. A declaração foi dada a jornalistas no início da noite deste domingo (7) no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.

“Neste momento a nossa mensagem é apenas de agradecimento. Agradecer a Deus, a todos os eleitores, todos aqueles que confiaram no nosso projeto, na nossa proposta. Quando você tem uma vitória maiúscula, como essa, você representa muitos sonhos, muita confiança, depositado em nosso nome, no meu e de Otaviano Pivetta. Vamos ter que trabalhar muito aí para tornar todos esses sonhos. Para tornar realidade nos próximos quatro anos”, disse ele.

Mauro Mendes venceu a disputa pelo Governo do Estado neste domingo com 58% dos votos. O senador Wellington Fagundes (PR) ficou em segundo lugar com 19,58%. O governador Pedro Taques (PSDB), que tentou a reeleição, deixa o Palácio Paiaguás, sede do Poder Executivo Estadual, em terceiro lugar, com 18,89%. Arthur Nogueira (Rede) atingiu 1,71% e Moisés Franz (PSOL) pontou 1,01%.

Ao lado da família, Mauro Mendes disse que já a partir de amanhã (8 de outubro) pretende fazer uma reunião com os aliados mais próximos, em Cuiabá, para traçar as estratégias do governo de transição.

“Nos dá muita responsabilidade com relação a tudo aquilo que nós teremos que fazer e trabalhar muito para Mato Grosso nos próximos quatro anos. Como eu disse no meu programa eleitoral a partir de amanhã nós começaremos a trabalhar para mudar de verdade muitas coisas que não estão bem no nosso querido Mato Grosso”.

Mauro Mendes esteve otimista desde que chegou ao Centro de Eventos do Pantanal, por volta das 18h40 deste domingo, quando em torno de 70% das urnas haviam sido apuradas. Naquela altura, mesmo que matematicamente havia chances de 2º turno, ele cravou que seria “impossível” uma alteração no resultado.

“A expectativa já está consolidada. Já temos mais de 60% das urnas apuradas. É impossível o resultado mudar com tanta coisa aprovada. Então nós estamos muito felizes, Graças a Deus já estamos começando a trabalhar”.

Folha max



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Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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