Em MT, a cada mês, um paciente morreu à espera de atendimento determinado pela Justiça em 2018

Defensoria aponta 12 mortes por não cumprimento de liminares, em 2018 — Foto: Defensoria Pública MT/Divulgação

Defensoria aponta 12 mortes por não cumprimento de liminares, em 2018 — Foto: Defensoria Pública MT/Divulgação

Um levantamento feito pela Defensoria Pública de Mato Grosso aponta que no ano passado, 12 pacientes morreram à espera de cumprimento de liminares judiciais favoráveis a eles, em todo o estado.

As limirares foram resultados dos 1.543 requerimentos apresentados ao órgão. Desse total, 25% das solicitações para atendimento viraram processos na Justiça.

“A maior parte da demanda é para cirurgias ortopédicas, cardíacas, neurológicas e oftalmológicas”, afirmou o defensor público, Carlos Gomes Brandão.

Ainda de acordo com o defensor, a maior parte das decisões são favoráveis aos pacientes. No entanto, nem sempre as decisões são cumpridas.

“Quando o órgão responsável pelo procedimento requerido não cumpre a determinação, o paciente volta à Defensoria, a Justiça é acionada novamente e os bens da instituição são bloqueados até as providências sejam tomadas”, explicou.

Os casos são recorrentes, como explica Jamil José Amorim. O irmão dele, Benedito Amorim, de 63 anos, está internado desde novembro à espera de uma cirurgia de aneurisma.

Segundo Jamil, o irmão só conseguiu uma vaga no hospital depois de uma liminar da Justiça. Agora, ele aguarda pelo procedimento que custa em torno de R$ 200 mil.

“Temos outra decisão determinando que a cirurgia seja feita, mas até o momento, a liminar não foi cumprida”, afirmou.

Fonte: G1 Mato Grosso

Inscrições para curso superior da MT Escola de Teatro terminam nesta 5ª

Aulas serão ministradas no Cine Teatro Cuiabá — Foto: Junior Silgueiro/GComMT

Aulas serão ministradas no Cine Teatro Cuiabá — Foto: Junior Silgueiro/GComMT

O prazo para as inscrições para o processo seletivo do curso superior de tecnologia em teatro termina no dia 10 de janeiro. A MT Escola de Teatro é um polo de formação da gestão do Cine Teatro Cuiabá, em parceria firmada entre Secretaria de Estado de Cultura, Universidade do Estado de Mato Grosso, Cena Onze e Associação dos Artistas Amigos da Praça.

Com aulas gratuitas e duração de 2 anos, esse é o primeiro curso superior de Artes Cênicas de Mato Grosso.

Ao todo, são oferecidas 50 vagas na modalidade presencial, com ênfase nas áreas de atuação, cenografia e figurino, direção, dramaturgia, iluminação, sonoplastia e produção cultural. As inscrições são gratuitas, e os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site www.unemat.br/vestibular.

Após a conclusão de quatro módulos de ensino (quatro semestres), o estudante recebe a formação de tecnólogo. As aulas acontecem no Cine Teatro Cuiabá, aos sábados e domingos, das 9h às 18h, podendo também haver atividades pedagógicas durante a semana.

Podem concorrer às vagas candidatos de todo o Brasil, com ensino médio completo.

O processo seletivo também é aberto a estrangeiros com passaporte e situação legal no país. A instituição destina no mínimo 20% das vagas oferecidas, por área de ênfase, a pessoas autodeclaradas negras ou indígenas.

Calendário

A seleção para o curso superior de tecnologia em teatro é composta por dois momentos. A primeira fase é constituída da avaliação da Carta de Intenção, que deve ser escrita em língua portuguesa de forma objetiva, clara e concisa, conforme modelo disponibilizado no edital de seleção. A carta tem de ser anexada no ato da inscrição, e a ela será atribuída uma nota de 0 a 10. O resultado desta fase será divulgado no dia 21 de janeiro.

As pessoas aprovadas na primeira etapa serão convocadas para a segunda fase de avaliação, que consiste em uma entrevista presencial para avaliar o potencial do candidato à área escolhida. Os dias, horários e local de cada entrevista serão divulgados no dia 7 de fevereiro.

Morre aos 94 anos o empresário Ueze Elias Zahran

Morreu nesta quinta-feira (27), em São Paulo, aos 94 anos, o empresário Ueze Elias Zahran.

Filho de imigrantes libaneses, o fundador do Grupo Zahran nasceu em Bela Vista (MS), em 1924, e deixa um legado de empreendedorismo aliado à responsabilidade social e ambiental e ficará na história pela contribuição para o desenvolvimento da região Centro-Oeste.

Ele deixa a esposa, dona Lucila Zahran, quatro filhos: Márcia, Ana Karla, Simone e Carlos Eduardo, os irmãos Jeannete e Nagib, netos, bisnetos e sobrinhos.

O velório acontece nesta sexta-feira (28), a partir das 9h no hospital Albert Einstein em São Paulo. O corpo será cremado no início da tarde.

Ueze é o segundo de seis irmãos. Além dele, os pais tiveram Eduardo, Jorge, João, Nagib e Jeannette.

Sentados, dona Laila e seu Elias, e em pé, ao fundo, da esquerda para a direita, Eduardo, Ueze, Nagib, Jorge e Jeannette e, entre o casal, João — Foto: Arquivo

Sentados, dona Laila e seu Elias, e em pé, ao fundo, da esquerda para a direita, Eduardo, Ueze, Nagib, Jorge e Jeannette e, entre o casal, João — Foto: Arquivo

Homem de negócios

O sustento da família Zahran vinha do comércio. Ueze trabalhava com o pai, Elias Zahran, em um bar, cuja maior renda era proveniente de uma torrefação de café. No início da década de 1940, instalou-se em Campo Grande uma torrefação de café de grande porte e, com isso, a família se desfez do bar e abriu uma padaria.

Desde jovem, Ueze Zahran cuidava dos negócios da família e sempre quis empreender — Foto: TVCA/Reprodução

Desde jovem, Ueze Zahran cuidava dos negócios da família e sempre quis empreender — Foto: TVCA/Reprodução

Ueze sempre quis ser comerciante e ter o próprio negócio, até que comprou uma empresa de torrefação e conseguiu autorização do governo brasileiro para exportar o café de Campo Grande para a Argentina. Porém, por uma questão comercial entre Brasil e Argentina, teve de encerrar as atividades.

Ueze quando criou a Copagaz, que se tornaria uma das maiores companhias de gás do Brasil — Foto: Arquivo

Ueze quando criou a Copagaz, que se tornaria uma das maiores companhias de gás do Brasil — Foto: Arquivo

Primeiro grande negócio

Nesse período, em 1954, em uma viagem a São Paulo com a mãe, dona Laila Jorge Zahran, que se encantou com as facilidades de um fogão a gás e pediu ao filho a novidade da época. Isso deu uma ideia ao empreendedor.

“Ela (a mãe, Laila Zahran) riu quando viu aquela chama azul embaixo da panela. Imaginei tantas mães felizes vendo aquela chama azul embaixo da panela”, lembrou, em uma entrevista concedida à Rede Matogrossense de Comunicação (RMC).

Após muitas pesquisas sobre o assunto, se convenceu de que era um grande negócio.

Dois anos depois da criação da Petrobras, quando surgiam as primeiras refinarias de petróleo no país, o processo de distribuição de GLP aumentava com o crescimento do mercado de fogão a gás e, em 1955, Ueze Zahran criou a Copagaz.

Ueze e dona Lucila se casaram na década de 50 — Foto: TVCA/ Reprodução

Ueze e dona Lucila se casaram na década de 50 — Foto: TVCA/ Reprodução

Sessenta anos após a instalação, a Copagaz é a quinta maior distribuidora de GLP do Brasil.

TV Centro América foi fundada por Ueze Zahran em 1967 — Foto: TVC/Reprodução

TV Centro América foi fundada por Ueze Zahran em 1967 — Foto: TVC/Reprodução

Comunicação

A carreira empresarial de Ueze Zahran não se limitou ao ramo do GLP.

Naquela época, o país tinha 26 emissoras de televisão. Ueze entrou na concorrência para a concessão de canais de televisão e ganhou o direito para montar três emissoras geradoras em Campo Grande, Cuiabá e Corumbá.

TV Morena, 1° emissora de MS, foi fundada por Ueze Zahran em 1965 — Foto: TV Morena/Reprodução

TV Morena, 1° emissora de MS, foi fundada por Ueze Zahran em 1965 — Foto: TV Morena/Reprodução

Em 1965, junto com os irmãos, inaugurou a TV Morena, em Campo Grande, primeira emissora de Mato Grosso, antes da divisão do estado, e, dois anos depois, a TV Centro América, em Cuiabá, dando início à Rede Matogrossense de Televisão, hoje Rede Mato Grossense de Comunicação.

“Eu trabalhava dia e noite. Meu descanso era a Jovem Guarda. Achava aquilo tão bonito que não podia ficar restrito às grandes cidades somente. Eu achava que meu povo do estado de Mato Grosso tinha o direito de ver aquela beleza, da Jovem Guarda, Roberto Carlos e a turma dele”, contou, em entrevista.

A princípio, a programação era gerada por outras emissoras de TV e em janeiro de 1976 a então Rede Matogrossense de Televisão se tornou afiliada da Rede Globo.

Hoje, com sete emissoras de TV, rádios e sites, a Rede Mato-grossense de Comunicação é uma das maiores empresas do setor do país.

Fundação Ueze Zahran. inaugurada em 1999 — Foto: TVCA/ Reprodução

Fundação Ueze Zahran. inaugurada em 1999 — Foto: TVCA/ Reprodução

Ações sociais

Ao longo da vida empresarial, Ueze investiu nos mais diversos ramos da economia, como comercio, agronegócio, alimentação, telecomunicação, indústria e energia. Sempre priorizou a responsabilidade social e, em 2015, recebeu da ONU o título de Guardião dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Ele fundou em 1999 a Fundação Ueze Zahran, que provê, entre outras ações sociais, educação para adultos, curso de computação para idosos e promoção cultural para jovens e crianças.

Empresa ajudou famílias por meio do programa SOS Crianças Desaparecidas — Foto: Arquivo

Empresa ajudou famílias por meio do programa SOS Crianças Desaparecidas — Foto: Arquivo

Em 1996, Ueze Zahran foi convidado pela Secretaria do Bem Estar do Menor de São Paulo a fazer uma parceria entre a Copagaz e o governo daquele estado na campanha “SOS Crianças Desaparecidas”.

O programa ajuda famílias a encontrar crianças desaparecidas, por meio da publicação e divulgação de fotos de crianças desaparecidas nas etiquetas dos botijões de gás distribuídos pelo país.

Dezenas de crianças foram encontradas e voltaram para suas famílias a partir da campanha.

Ueze Zahran em um momento de descontração com Ballut — Foto: Arquivo

Ueze Zahran em um momento de descontração com Ballut — Foto: Arquivo

Paixão por cavalos

Apaixonado por cavalos árabes, Ueze Zahran montou em 1988 um haras, na fazenda dele, em Campo Grande. Na propriedade começou a criação de cavalos e, posteriormente, se tornou um dos mais expressivos criadores da raça.

Fonte: G1 Mato Grosso

Mulher atropela 3 saindo da Valley. Uma morre e 2 estão em estado grave

Uma jovem morreu e outros dois ficaram em estado gravíssimo após serem atropeladas por um veículo Renault Oroch, na avenida Isaac Póvoas, em frente à boate Valley Pub, no início da manhã deste domingo (23).

As informações iniciais apontam que três jovens estavam na Valley e foram atingidos pelo automóvel, por volta das 5h50, enquanto saíam da casa noturna.

De acordo com a Polícia Civil, Myllena de Lacerda Inocêncio, 22 anos, morreu no Pronto-Socorro de Cuiabá, pouco após ser atingida pelo veículo. Ela trabalhava no Fórum de Várzea Grande.

Hya Giroto Santos, 21 anos, e o cantor Ramon Alcides Viveiros, 25, também foram atropelados e encaminhados para a unidade de saúde. Eles estão em estado gravíssimo.

O Renault Oroch era conduzido por Rafaela Screnci da Costa, 33 anos. Conforme a Polícia Civil, ela trafegava em sentido ao Centro da Capital, pela faixa de rolamento da esquerda, quando atropelou os pedestres. O veículo também atingiu um Gol que estava estacionado nas proximidades da casa noturna.

O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi ao local e encaminhou as vítimas ao Pronto-Socorro.

A motorista foi detida por uma equipe da Polícia Militar. Posteriormente, membros da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) chegaram ao local e pediram que ela fizesse o teste de alcoolemia, porém Rafaela se recusou.

Diante da recusa, os policiais informaram que elaboraram um auto de constatação de embriaguez da condutora. Em seguida, ela foi levada ao Instituto Médico Legal, para passar por exame clínico. Em seguida, foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Cuiabá.

Conforme a Polícia Civil, ela deve responder por homicídio culposo, duas lesões corporais graves e embriaguez no volante. Veja fotos do acidente.

RD News

Funcionários da Santa Casa fazem protesto em frente a prefeitura de Cuiabá e cobram pagamentos

Funcionários da Santa Casa fazem protesto em frente à Prefeitura de Cuiabá — Foto: Reprodução/TVCA

Funcionários da Santa Casa fazem protesto em frente à Prefeitura de Cuiabá — Foto: Reprodução/TVCA

Os funcionários da Santa Casa da Misericórdia de Cuiabá se reuniram na manhã desta quarta-feira (19) em frente a Prefeitura de Cuiabá para cobrar rapidez na liberação do pagamento das emendas parlamentares.

Eles usaram faixas e apitos para chamar a atenção da prefeitura para o acerto da dívida. Esta é a quarta greve só este ano que os colaboradores do hospital realizam por falta de pagamentos.

De acordo com o sindicato dos funcionários, a dívida da prefeitura com o hospital é de R$13 milhões.

Sem receber salários desde setembro, os profissionais da Santa Casa estão em greve desde o dia 02 de novembro. A unidade não recebe novos pacientes há mais de dois meses.

O secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho informou que precisa da devolução de alguns documentos que foram apreendidos durante a Operação Sangria, na terça-feira (18).

Ele alegou que, somente com esses documentos será possível concluir a pactuação de serviços com a unidade hospitalar e liberar a emenda de R$ 2,9 milhões.

No entanto, o secretário afirmou ainda que a Santa Casa tem uma dívida de R$ 4,5 milhões com a Secretaria, por serviços que foram pagos ao hospital antecipadamente.

Além disso, destacou que esses recursos provenientes de emendas são específicos para a contratação de novos serviços e não para o pagamento de folha salarial e encargos.

Polícia deixa de fazer rondas por causa de buracos nas ruas em bairro

Ruas esburacadas impedem a circulação de viatura da polícia em bairro de MT — Foto: Reprodução/TVCA

Ruas esburacadas impedem a circulação de viatura da polícia em bairro de MT — Foto: Reprodução/TVCA

Soldados da Polícia Militar estão com dificuldades para fazer rondas e atender os chamados para o Bairro Jardim Paineiras, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. A má condição das ruas impede o acesso das viaturas ao local.

A Prefeitura de Rondonópolis informou, por meio de nota, que a empresa contratada já deu início aos trabalhos de recuperação das ruas e contenção da erosão. Também afirmou que tem projeto para construção de galerias de água e pavimentação.

O orçamento previsto para a obra é de R$ 2,4 milhões.

Os moradores dizem que se sentem inseguros, reclamam da condição das ruas e cobram segurança.

Claudina Ribeiro, que mora no bairro, diz que algumas ruas estão intransitáveis e até mesmo pedestres e ciclistas têm dificuldades para passar.

“Temos a polícia disponível para nós, mas se precisarmos de ajuda, ou em caso de emergência, não tem como sermos atendidos, pois os policiais não consegurem transitar nas ruas”, relatou.

O tenente da Polícia Militar, Marcos Oliveira, conta que, além das ruas sem asfalto, a falta de iluminação também prejudica o acesso dos policiais nas ruas.

“Temos várias dificuldades. Quando alguma viatura precisa passar pelo bairro, volta com o estepe prejudicado e o pneu furado. Tem policiamento, mas, muitas vezes, temos que deixar o veículo a 30 metros de distância para conseguir entrar na rua”, disse.

Segundo Jucelia Pereira, que também mora no bairro, ela já precisou acionar a polícia, por causa de um roubo na casa dela. No entanto, os policiais não conseguiram chegar com o carro até o local.

“Quando roubaram a minha moto, precisei acionar a polícia, mas eles não conseguiram chegar na minha casa. Eles deixaram a viatura e vieram a pé para atender a ocorrência. Estamos nos sentindo isolados”, contou.

Fonte: G1 Mato Grosso

4ª fase de operação que investiga fraudes na Sema cumpre 5 mandados de prisão

A quarta fase da operação Polygonum foi deflagrada na manhã desta quarta (12) pela Polícia Civil em Mato Grosso. De acordo com a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), devem ser cumpridos cinco mandados de prisão preventiva contra pessoas envolvidas ativamente nas fraudes identificadas em procedimentos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Pela quarta vez o ex-superintendente de Regularização e Monitoramento da Sema, João Dias, vai preso preventivamente. Outro alvo é o ex-analista da pasta, Guilherme Augusto Ribeiro, que foi preso na primeria fase da operação.

Segundo a Dema, os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso e as supostas fraudes são datadas da gestão do ex-secretário de Estado de Meio Ambiente, Carlos Fávaro.  A investigação corre em sigilo de Justiça.

operação Polygonum foi criada a partir de uma investigação que apura esquema no sistema de regularização e monitoramento de propriedades rurais e instrumentalizados no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Tipos de fraudes

Foram apuradas diversas formas de fraudes, sendo uma delas por deslocamento de polígonos. Nessa modalidade, por exemplo, o engenheiro contratado pelo proprietário apresenta informações falsas para o órgão ambiental, deslocando a localização do imóvel rural desmatado para local onde há cobertura florestal. Esse procedimento é feito no sistema da Sema e a área se mostra com aparência de legalidade.

O órgão ambiental, cooptado, aprova o Cadastro. Estando tudo regular é possível expedir APF (Autorização Provisória de Funcionamento), indicando total regularidade ambiental. Com esse documento pode-se obter financiamentos em instituições bancárias, dispensa nos pagamentos de reposição florestal e anistias de multas por desmatamentos ilegais (que em áreas de floresta amazônica é de R$ 5 mil por hectare). Em um exemplo hipotético, uma fazenda que tenha desmatamentos de 200 hectares pode deixar de pagar, apenas a título de multas, R$ 1 milhão.

Outra modalidade é mediante o desmembramento de propriedades. Para o Código Florestal os imóveis com menos de 4 módulos fiscais em determinadas hipóteses não precisam reconstituir desmatamentos ilegais. Com isso, uma propriedade é subdividida em diversos imóveis menores para ficar dispensado de obrigações ambientais. A Sema tem autorizado, por exemplo, que uma fazenda que possua várias matrículas tenha os Cadastros Ambientais individualizados para cada uma delas.

Assim, caso o mesmo imóvel possua 10 matrículas poderá apresentar 10 Cadastros e cada um deles é analisado individualmente, recebendo benefícios que seriam destinados apenas aos pequenos produtores (como, por exemplo, não precisar de áreas florestadas no imóvel, ter diminuídas as áreas de preservação em beiras de rios, receber anistias etc).

Com a fraude da fragmentação, a grande propriedade é subdividida em diversos imóveis menores. Na prática é uma grande fazenda, mas para a atual sistemática passam a ser diversos pequenos imóveis autônomos e independentes, nos quais os desmatamentos criminosos são legalizados ou se autorizam a abertura de novas áreas em locais não passíveis de exploração agropecuária. (Com Assessoria). 

Fonte: RD News

Prefeitura abre processo seletivo com 41 vagas em Juara (MT)

Prefeitura de Juara — Foto: Prefeitura de Juara/Assessoria

Prefeitura de Juara — Foto: Prefeitura de Juara/Assessoria

Os salários variam entre R$ 1 mil e R$ 2.762,26.

O processo seletivo é voltado para candidatos na área da educação, como apoio administrativo, professor e técnico administrativo.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, as inscrições podem ser feitas pelo site da organizadora do processo seletivo até o dia 18 de dezembro.

A taxa de inscrição é de R$ 50 (nível fundamental), R$ 60 (médio) e R$ 70 (superior).

A prova escrita objetiva para os cargos será aplicada no dia 13 de janeiro de 2019.

Fonte: G1 Mato Grosso

Prefeitura de Gaúcha do Norte (MT) abre processo seletivo com 176 vagas

Gaúcha do Norte — Foto: Prefeitura de Gaúcha do Norte

Gaúcha do Norte — Foto: Prefeitura de Gaúcha do Norte

A Prefeitura de Gaúcha do Norte, a 595 km de Cuiabá, abriu as inscrições de um processo seletivo com 176 vagas. De acordo com a prefeitura, os salários variam de acordo com o cargo e sua jornada de trabalho, entre R$ 1.065,21 e R$ 6.657,54.

Segundo a prefeitura, as inscrições vão até o dia 11 de dezembro, por meio do endereço eletrônico. A taxa de inscrição é de R$ 20 para cargos de nível fundamental, R$ 40 para nível médio e R$ 60 para os de nível superior.

O processo seletivo será realizado para preencher vagas e formar cadastro de reserva em funções de níveis superior, médio e fundamental.

O certame se dará por meio de provas escritas objetivas, práticas e de títulos. As provas objetivas serão realizadas às 8h do dia 23 de dezembro, nos locais ainda a serem divulgados.

Cargos

Nível superior: contador, engenheiro civil, químico, assistente social, bioquímico/farmacêutico, educador físico, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, odontólogo, maestro, nutricionista, professor pedagogia, professor de educação física e psicopedagogo.

Nível médio: agente administrativo, fiscal de tributos, recepcionista, fiscal ambiental, digitador, instrutor de cursos livres, orientador sócio educativo, professor de artes e músicas, professor de dança, agente municipal de saneamento, eletricista automotivo, fiscal de obras e posturas, técnico de refrigeração de climatização, agente ambiental, agente comunitário de saúde, agente de combate a endemias, técnico em enfermagem, técnico em laboratório, técnico em radiologia, auxiliar de desenvolvimento infantil e educação especial e secretário escolar.

Nível fundamental: auxiliar de serviços gerais, vigilante, operador de máquinas, auxiliar administrativo, auxiliar de serviços diversos/feminino, motorista, borracheiro, gari, guarda, pedreiro, servente de pedreiro, zelador de cemitério, cozinheira, agente de manutenção e limpeza escolar, merendeira, motorista de transporte escolar e agente de segurança e vigilância escolar.

Fonte: G1 Mato Grosso

Quadrilha que movimentou mais de 2 toneladas de droga é alvo de operação em MT e MS

Operação Captare cumpriu mandados no Bairro Doutor Fábio, em Cuiabá — Foto: Leandro Trindade/TV Centro América

Operação Captare cumpriu mandados no Bairro Doutor Fábio, em Cuiabá — Foto: Leandro Trindade/TV Centro América

Uma organização criminosa que foi responsável pela movimentação de 2 toneladas de maconha nas rodovias de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, nos últimos 4 meses, é alvo da Operação ‘Captare’, realizada nesta quinta-feira (29) pela Polícia Civil nos dois estados.

De acordo com a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), um efetivo de mais de 150 policiais cumpre 52 ordens judiciais nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital, além das cidades sul-mato-grossenses de Campo Grande, Dourados e Coxim.

São 28 mandados de prisão preventiva, 22 mandados de busca e apreensão domiciliar e 2 mandados de apreensão de veículos.

Operação Captare deve cumprir 52 ordens judiciais em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso/Assessoria

Operação Captare deve cumprir 52 ordens judiciais em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso/Assessoria

Segundo a polícia, quatro dos alvos terão os mandados cumpridos em unidades prisionais de Mato Grosso, sendo 2 no Centro de Ressocialização de Cuiabá, um na Penitenciária Central do Estado e uma na Ana Maria do Coutro May.

Em Mato Grosso do Sul são três mandados de prisão, sendo um em cada cidade, Campo Grande, Dourado e Coxim.

Investigação

As investigações iniciadas há 4 meses tiveram como ponto de partida a necessidade da intensificação e desmantelamento de grupos responsáveis pelo transporte de grandes quantidades de drogas, que abastecem bocas de fumo do tráfico doméstico da Grande Cuiabá.

Conforme o delegado Marcelo Miranda Muniz, foi possível identificar grupos criminosos que interligados se associavam para o cometimento do crime de tráfico de drogas, utilizando-se de veículos para realização do transporte interestadual de maconha do estado de Mato Grosso do Sul para Mato Grosso.

A droga era adquirida no estado do Mato Grosso do Sul, na forma de consórcio (rateada entre os investigados), tendo a participação de presos que já atuavam no tráfico de drogas. Posteriormente, era transportada em veículos que traziam para Cuiabá as grandes quantidades de maconha, utilizando outros veículos como ‘batedores’ ou escolta.

Ainda segundo a polícia, a operação desarticulou uma associação criminosa para o tráfico, que agia de forma coordenada e coesa na distribuição de entorpecentes na região metropolitana, através de transportes clandestinos de drogas, imprimindo com isso aumento significativo na criminalidade.

O delegado Marcelo Miranda Muniz informou que mais uma vez foi identificada como uma das características da associação criminosa o ‘consórcio’, montado com o objetivo de dividir os custos com a compra da droga e a logística do transporte.

Ao longo de 4 meses de investigação foram apreendidos 2,5 toneladas de maconha e seis veículos.

Nome da operação

Captare é o nome de uma casta de anjo presente na obra literária de ficção Ignavos, escrita por um investigador de polícia desta Especializada.

Os Captares, ou rastreadores, como também são conhecidos, são tidos como uma espécie de “serviço secreto”, encarregados de caçar e procurar inimigos, aqui, fazendo uma referência aos traficantes.

Fonte: G1 Mato Grosso