Mercado de trabalho: Estão abertas 500 vagas para curso gratuito de capacitação no Mato Grosso

O Coletivo Online já impactou a vida de mais de 200 mil jovens brasileiros e inseriu mais de 60 mil no mercado, proporcionando emprego e renda em todo o país

Estão abertas 500 vagas em Mato Grosso para o curso Coletivo Online, oferecido gratuitamente pelo Instituto Coca-Cola Brasil em parceria com a Solar Coca-Cola. Esta capacitação é voltada para jovens de 16 a 25 anos, com renda familiar de até dois salários-mínimos, que concluíram ou estão concluindo o Ensino Médio. O curso visa auxiliar os jovens a entender o mercado de trabalho e orientá-los na busca por emprego, oferecendo dicas práticas e atualizadas sobre como elaborar um currículo, como se comportar em uma entrevista e até mesmo sobre organização e planejamento financeiro.

A iniciativa Coletivo Online faz parte da Plataforma Coletivo Jovem, que tem como foco a empregabilidade de jovens em situação de vulnerabilidade social. Desde o início de sua implementação, em 2009, a Plataforma já impactou mais de 200 mil jovens, chegando a mais de 2 mil municípios. Do total de beneficiados, mais de 60 mil tiveram acesso ao mercado de trabalho

“Como marca empregadora, a Solar tem orgulho de poder impulsionar o protagonismo dos jovens brasileiros junto ao Instituto Coca-Cola Brasil, dando suporte na caminhada e na conquista do primeiro emprego. Auxiliando a juventude, nós conseguimos fomentar o conhecimento, oportunidades e participar ativamente da construção de um futuro melhor para todos”, destaca Cidinha Fávero, diretora regional da Solar.

Além de online e gratuito, o curso é realizado com duração rápida, via WhatsApp, e está disponível em todo o território nacional. São, ao todo, 11 videoaulas, que podem ser maratonadas, bastando ter uma conexão à internet para conseguir receber os vídeos.

Após a capacitação, o jovem irá receber um certificado de conclusão para adicionar ao currículo. Ele também poderá se cadastrar em uma comunidade de vagas exclusivas de mais de 400 empregadores parceiros. Até o momento, mais de 2.400 jovens já se formaram pelo Coletivo no Mato Grosso.

As inscrições podem ser feitas por meio deste link: https://www.solarbr.com.br/coletivo

Sobre a Solar Coca-Cola — Entre os 20 maiores fabricantes do mundo do Sistema Coca-Cola, a Solar Coca-Cola conta atualmente com 13 fábricas e atua em uma área que representa cerca de 70% do território brasileiro, operando na totalidade das regiões Norte, Nordeste, Estado do Mato Grosso e parte de Goiás e Tocantins. Destaque no cenário nacional como uma das maiores empresas de bens de consumo do país, a companhia conta com mais de 18 mil colaboradores (as) e é responsável pela produção e distribuição de mais de 220 produtos do portfólio da Coca-Cola e de parceiros para cerca de 400 mil pontos de venda. Com faturamento anual de cerca de R$ 9,6 bilhões, a companhia alcança mais de 80 milhões de brasileiros.

Sobre o Instituto Coca-Cola Brasil – O Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e tem como propósito ser agente de transformação social para reduzir as desigualdades e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do país, potencializado por parcerias e pelo Sistema Coca-Cola Reconhecidos por sua tecnologia social e capacidade de escala, assumiu o compromisso público de, até 2030, promover o empoderamento econômico, através da geração de oportunidades no mundo do trabalho para 5 milhões de jovens, prioritariamente negros e mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica no país. Até hoje, o ICCB já beneficiou 531 mil pessoas.

Assessoria de Imprensa Solar Coca-Cola

PF apreende carros de luxo, dinheiro e bloqueia R$ 6,4 mi de criminosos; mulher é apontada como líder de esquema;

A Operação Relutância, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (4) em Mato Grosso e outros 3 estados, apontou uma mulher de 32 anos como líder do esquema e responsável pela venda ilegal de cigarros eletrônicos em Rondonópolis (212 km ao sul). A ação policial também apreendeu veículos de luxo, joias, dinheiro e resultou no bloqueio de R$ 6,4 milhões de bens ativos.

 

De acordo com as informações apuradas pelo site GD, a líder é dona de um site onde comercializa vários produtos, desde cigarros eletrônicos como “pod descartável”, “pod carregável”, “vaper”, baterias, aromatizadores e outros. A página ainda está no ar e avisa que “não aceita pagamento em dinheiro”, somente ‘pix’ e cartões.

 

Ela chegou a ser presa em agosto de 2023, pela Polícia Militar da cidade, com ao menos 6 caixas com cigarros eletrônicos e seus derivados dentro do carro, durante uma abordagem de rotina. No dia, ela ainda ofereceu R$ 10 mil em propina para ser liberada, o que não aconteceu.

 

Ao todo, os agentes cumpriram 33 mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva, bloqueio de bem imóvel, além do bloqueio do montante milionário. Durante os mandados de busca, foram apreendidas joias, carros de luxo e dinheiro. A quantia apreendida não foi informada.

 

A ação da PF ocorreu nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sorriso, Campo Grande (MS), Redenção e Xinguara (PA) e Goiânia (GO). Em Rondonópolis, duas pessoas foram presas em flagrante. Uma por tráfico de drogas e outra por porte ilegal de arma.

 

A operação

As investigações apontam que o esquema criminoso utilizava diferentes veículos para o transporte dos cigarros eletrônicos e outros produtos, do Paraguai até Rondonópolis. O município era o “centro” de distribuição das mercadorias para outros estados brasileiros, onde eram revendidas em grandes quantidades.

 

Nas cidades de destino, os produtos eram vendidos em lojas físicas e pela internet, sendo entregues por meio de veículos.

Os acusados responderão por crimes de contrabando, descaminho, receptação, falsidade ideológica, desobediência e associação criminosa.

Corpo de professor ficou em freezer e foi jogado na zona rural, diz delegado

Investigação apontou que o professor Carlos de Souza Pedrosa, 58, foi morto a facada entres os dias 3 e 5 de agosto, após uma discussão com dois jovens em sua residência, em Tangará da Serra (239 km a médio-norte de Cuiabá). Antes de ser desovado em um lixão, o corpo do professor foi colocado em um freezer.

Em entrevista ao site, o delegado responsável pelo caso, Adil Pinheiro de Paula, relatou que o crime bárbaro ocorreu por conta de uma discussão por eletrodomésticos da casa da vítima que, apesar de morar sozinho, tinha a presença frequente dos jovens suspeitos do crime.

 

“Eles não eram parentes, mas se conheciam a tempo, o professor Carlos morava sozinho e esses dois suspeitos eram como hóspedes na casa, eles aproveitavam que o professor ficava sozinho e que gostava de beber, para usar a casa para  como local de consumo excessivo de bebidas”, explicou.

 

Carlos havia separado da esposa e por isso morava sozinho, ele pretendia vender seus moveis e eletrodomésticos para sair da cidade. Esse foi o motivo da discussão com os dois suspeitos do crime, que pretendiam ficar com as coisas e não tinham condições para pagar.

 

“Aproveitaram de uma vulnerabilidade e o mataram com golpes de faca. Depois, colocaram o corpo dentro de um freezer, perceberam que não estava gelando, então pegaram uma caminhonete emprestada e desovaram o corpo próximo a um lixão”, pontuo.

 

Investigação

O delegado acredita que o crime tenha ocorrido no começo do mês, em decorrência da prisão de um dos envolvidos por furto no dia 5 de agosto, quando usava o cartão da vítima para comprar cigarro e bebidas. Mas, a polícia não sabia que Carlos estava desaparecido.

 

Vítima não respondia às mensagens da família desde o dia 03 de agosto, porém o boletim foi registrado somente no dia 07. O corpo de Carlos só foi encontrado na segunda-feira (26), após um dos suspeitos ter sido preso. Ele tem 18 anos e estava em posse de vários objetos furtados da casa da vítima.

 

O segundo suspeito foi identificado, mas segue foragido.

GD

TSE recebe em média uma denúncia de propaganda irregular por minuto

Quem flagrar irregularidades pode denunciá-las à Justiça Eleitoral

Nos últimos dez dias, o aplicativo Pardal, disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), recebeu mais de 14 mil denúncias de irregularidades na propaganda eleitoral, o que dá, em média, uma denúncia por minuto. 

A propaganda eleitoral começou oficialmente no dia 16 de agosto e deve seguir uma série de regras estabelecidas em resolução pelo TSE, seja nas ruas ou na internet, em especial no que diz respeito às redes sociais e utilização de ferramentas de Inteligência Artificial, por exemplo.

A maior parte das denúncias, até o momento, cerca da metade, diz respeito a campanhas para o cargo de vereador. A maioria foi no estado de São Paulo (2.891), seguido por Minas Gerais (1.605), Pernambuco (1.603) e Rio Grande do Sul (1.271).

O aplicativo Pardal – disponível para celulares com sistemas operacionais Android ou iOS (Apple) – existe desde 2012, sendo aprimorado desde então. “A principal novidade para este ano é o uso da ferramenta para denunciar desvios nas campanhas eleitorais na internet”, informou o TSE.

Poder de polícia

A ideia do aplicativo é contribuir com o poder de polícia da Justiça Eleitoral, que pode determinar a retirada de circulação de qualquer propaganda irregular. Segundo o TSE, todas as denúncias são encaminhadas a um juiz eleitoral responsável para que tome providências.

Após fazer a denúncia, o eleitor recebe um número de protocolo e pode acompanhar o andamento por meio do Pardal Web. Qualquer pessoa que flagrar alguma irregularidade pode denunciá-la à Justiça Eleitoral por meio do aplicativo.

Agência Brasil destacou as principais irregularidades relativas à propaganda eleitoral. O eleitor deve ficar atento.

Além do Pardal, o TSE disponibiliza também o Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (Siade), que pode ser acionado para denúncias não relacionadas necessariamente à propaganda, como casos de desinformação, ameaças e incitação à violência, perturbação ou ameaça ao Estado Democrático de Direito, irregularidades no uso de Inteligência Artificial (IA), comportamentos ou discursos de ódio e recebimento de mensagens irregulares.

Edição: Kleber Sampaio / EBC

Pastor é preso por abuso sexual de mulheres em ‘cura espiritual’

Um pastor de 53 anos foi indiciado por abuso sexual de quatro mulheres, todas integrantes de sua igreja em Dourados, Mato Grosso do Sul. Ele está preso preventivamente desde o dia 15 de agosto na Penitenciária Estadual de Dourados (PED).

Investigações e denúncias

As investigações conduzidas pela Polícia Civil começaram no início de agosto, após a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Dourados receber denúncias de que o pastor estava utilizando sua posição de líder espiritual para cometer atos libidinosos contra fiéis. Segundo as vítimas, os abusos ocorriam durante momentos de oração, quando o pastor simulava falar em línguas estranhas enquanto praticava os crimes.

O modus operandi
De acordo com as investigações, o pastor alegava que estava realizando uma “troca de energia vital” com as vítimas, supostamente a mando de Deus, com a promessa de cura espiritual. Esse argumento era utilizado para justificar os atos libidinosos, que ele afirmava serem parte de um processo divino.
Depoimentos das vítimas
A polícia ouviu depoimentos das quatro vítimas e de outras pessoas ligadas à igreja. Uma das vítimas relatou que consentiu as relações sexuais, enquanto outra conseguiu impedir o  ato quando o pastor tentou tirar sua blusa. As investigações revelaram que as queixas dos membros da igreja começaram no início de 2024. Desde então, a frequência dos fiéis diminuiu, especialmente entre mulheres jovens e casadas, que passaram a evitar a igreja devido às situações invasivas e abusiva.

Juiz mantém prisão de autor de chacina que vitimou 7 pessoas em bar

Juiz Anderson Clayton Dias Batista, em substituição legal na 1ª Vara Criminal de Sinop (500 km ao Norte), manteve a prisão de Edgar Ricardo de Oliveira, um dos autores da chacina que vitimou 7 pessoas em um bar na cidade, no dia 21 de fevereiro de 2023. Ele considerou a gravidade do crime e o perigo que a liberdade dele geraria.

Edgar foi preso dois dias após a chacina, já depois de seu comparsa Ezequias Souza Ribeiro ter sido morto em confronto com a Polícia Militar. Considerando o período que permanece preso, o magistrado viu a necessidade de reanalisar a prisão decretada.

 

O juiz destacou que é indiscutível a necessidade da medida, já que o crime foi doloso e a pena é superior a 4 anos. Ele considerou também a necessidade de garantia da ordem pública, já que o suspeito foi gravado matando 7 pessoas, entre elas uma menina de 12 anos de idade, “por motivação torpe, pois consistente no sentimento de vingança, em razão de os autores do delito terem perdido aposta em jogo de bilhar”, além de ter encurralado algumas vítimas e atirado em outras pelas costas, quando estas tentaram correr.

 

“O perigo gerado pelo estado de liberdade do acusado é patente, posto que os dados fáticos são suficientes para demonstrar que o caso em apreço vai além da normalidade do tipo penal em comento, constituindo fundamentação idônea para a manutenção da custódia preventiva”, disse.

 

Ele ainda concluiu que não há excesso de prazo na prisão, pontuando que a instrução processual já está próxima de ser finalizada e em breve o suspeito deve ser julgado pelo Tribunal do Júri.

“Não se vislumbra qualquer alteração fática-jurídica favorável ao acusado, após a decisão que decretou a segregação cautelar, bem como ante a inexistência de excesso de prazo no trâmite do presente feito, mantenho a prisão preventiva do acusado Edgar Ricardo de Oliveira”, decidiu.

 

O crime
Os assassinatos ocorreram na tarde do dia 21 de fevereiro de 2023 durante uma chacina em um bar em Sinop. Seis vítimas morreram no local, e uma no hospital.

 

Os suspeitos foram identificados poucas horas após o crime, sendo Ezequias Souza Ribeiro, 27, e Edgar Ricardo de Oliveira, 30.

 

As vítimas foram identificadas ainda na noite do crime. Entre elas estão Getúlio Rodrigues Frasão, 36, e Larissa Frazão de Almeida, 12, pai e filha, respectivamente. Larissa foi atingida com um tiro nas costas.

 

A mãe da menina, Raquel Gomes de Almeida, também estava no estabelecimento e presenciou a ação dos criminosos. Ela sobreviveu.

 

Ezequias Souza Ribeiro baleado e morto na tarde do dia 22, em confronto com policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Ele chegou a ser socorrido a um hospital, mas não resistiu.

 

O outro suspeito do crime, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, se entregou à polícia na manhã do dia 23 de fevereiro. Ele está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

GD

Governo de Mato Grosso e Rumo avançam na construção da Primeira Ferrovia Estadual com expansão prevista até Cuiabá

Projeto, que conecta Rondonópolis a Cuiabá e a Nova Mutum, deve transformar a logística do estado e prevê operação total até 2030.

O Mato Grosso dá passos decisivos na construção da sua Primeira Ferrovia Estadual, uma iniciativa que promete revolucionar a infraestrutura logística do estado. Lançado em 2021, o projeto resulta de uma parceria estratégica entre o Governo do Estado e a empresa Rumo, com previsão de conectar os principais polos econômicos da região até 2030. Este projeto emblemático, que já se encontra em andamento, abrange a construção de 743 quilômetros de trilhos, divididos em dois ramais: um ligando Rondonópolis a Cuiabá e o outro, conectando Rondonópolis a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.

 

A ferrovia não apenas facilitará o escoamento da produção agrícola e industrial, mas também integrará Mato Grosso à malha ferroviária nacional, oferecendo uma rota direta para o Porto de Santos, fundamental para as exportações brasileiras. Com a expansão das exportações e a redução dos custos logísticos, espera-se que a ferrovia desempenhe um papel crucial no crescimento econômico do estado, que é um dos principais produtores de grãos e proteínas do país.

 

O projeto da ferrovia estadual tem suas raízes em uma estratégia de longo prazo do Governo de Mato Grosso para suprir a crescente demanda por infraestrutura logística eficiente. Em 2020, a Assembleia Legislativa aprovou uma lei pioneira que autorizou a participação da iniciativa privada na exploração de ferrovias dentro do estado, um movimento que se alinha com as políticas federais de concessões e privatizações.

 

A Rumo, maior operadora ferroviária do Brasil, apresentou a proposta mais robusta, garantindo a assinatura do contrato de adesão em 2021. Esse contrato permitiu à empresa não apenas construir, mas também operar a ferrovia, assegurando a manutenção e a qualidade do serviço por décadas. A aprovação do projeto e a habilitação da Rumo como operadora responsável marcam um ponto de virada na história da infraestrutura de Mato Grosso.

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Desde o início das obras em 2022, o projeto já demonstrou avanços substanciais. Foram concluídos sete viadutos no trecho entre Rondonópolis e Juscimeira, com extensões variando de 23 a 181 metros. Além disso, cerca de três quilômetros de trilhos foram finalizados em Rondonópolis, e mais cinco quilômetros estão em fase avançada de construção. Esses trabalhos fazem parte de um pacote de 19 viadutos e passagens inferiores e superiores, denominadas Obras de Arte Especiais (OAE), que são cruciais para a primeira etapa do projeto, abrangendo os 200 quilômetros iniciais da ferrovia.

 

O investimento estimado para essa fase do projeto varia entre R$ 4,0 bilhões e R$ 4,5 bilhões. Esse valor reflete não apenas a construção da infraestrutura física, mas também os custos associados à mitigação de impactos ambientais e à adequação de áreas urbanas atravessadas pela ferrovia. O Governo de Mato Grosso, por meio da Sinfra-MT, tem monitorado de perto o progresso das obras, em parceria com a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager), que atua na fiscalização do contrato.

 

A Ferrovia Estadual de Mato Grosso é vista como uma alavanca para o desenvolvimento econômico sustentável da região. A expectativa é que a ferrovia reduza significativamente o custo do transporte de grãos, proteínas e outros produtos agrícolas, que atualmente dependem fortemente do transporte rodoviário. Com a nova infraestrutura ferroviária, o estado poderá aumentar sua competitividade no mercado internacional, ao mesmo tempo em que diminui os impactos ambientais relacionados ao transporte.

 

Além dos benefícios diretos para o setor agroindustrial, a ferrovia deverá estimular novos investimentos ao longo dos seus corredores logísticos. Cidades como Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, que já são centros de grande relevância econômica, podem se tornar ainda mais atrativas para indústrias, centros de distribuição e serviços. Esse dinamismo econômico deverá criar milhares de novos empregos, tanto durante a fase de construção quanto na operação da ferrovia, fortalecendo a economia regional e elevando o padrão de vida da população.

Momento MT

Criança morre ao ser arremessada durante capotamento; outras 3 pessoas ficaram feridas

Uma criança de 2 anos morreu após ser arremessada durante um capotamento, na manhã desse sábado (24), em Lucas do Rio Verde (354 km ao norte de Cuiabá). O motorista foi preso por embriaguez ao volante.

Conforme informações da Polícia Civil, o condutor relatou que trafegava em um Fiesta Sedansentido Tapurah, quando ao se aproximar da MT-338, perdeu o controle do veículo, colidiu contra o canteiro e capotou diversas vezes.

Outras 4 pessoas estavam no carro, sendo a mãe e 3 crianças foram arremessadas do veículo.

Um bebê de 7 meses e uma criança de 10 anos foram socorridos por terceiros. A mãe foi encaminhada a uma unidade de saúde por uma equipe do Corpo de Bombeiros, já a menina de 2 anos teve a morte confirmada no local.

Após realizar teste do etilômetro, foi confirmado que o condutor estava embriagado. Ele foi preso em flagrante e encaminhado a uma delegacia da Polícia Civil.

O local foi isolado para os trabalhos da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) e o corpo da criança encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

O caso é investigado.

GD

Sérgio Machnic realiza o primeiro comício das eleições municipais em Primavera do Leste com autoridades nacionais e reúne 4 mil pessoas

 

Na última noite, o candidato a prefeito de Primavera do Leste Sérgio Machnic (PL) reuniu aproximadamente 4 mil pessoas na Praça de Eventos de Primavera do Leste (MT) e colocou no palanque autoridades estaduais e nacionais, como o deputado estadual Gilberto Cattani e o senador da república pelo Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL).

O evento contou ainda com a presença de políticos do cenário local, como o ex-prefeito Getúlio Viana e o ex-deputado estadual Zeca Viana, esposo da candidata a vice-prefeita na chapa de Machnic, Iva Viana.

Em seu discurso, Sérgio anunciou que pretende abrir uma policlínica especializada no atendimento a crianças e idosos, implementar transporte público no município e batalhar por um hospital. “É fazer o possível e o impossível para tornar Primavera uma cidade para todos, e não para poucos. Existem locais na cidade em que as pessoas, para conseguirem ir e voltar, precisam dispor de aproximadamente R$ 60,00 para custear transportes particulares por aplicativos, tudo porque a cidade não dispõe de um sistema de transporte público”, complementou o prefeiturável.

Iva Viana falou sobre a atenção às pessoas com deficiência, autismo e trazer sua experiência e trajetória na assistência social para o centro das decisões da prefeitura da cidade. Durante o evento Iva pediu ao deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) uma emenda para aquisição de ônibus para um trabalho social de atendimento a crianças autistas e o parlamentar garantiu que enviaria os recursos nos próximos dias.

O Senador Wellington Fagundes elogiou a multidão e disse que voltaria para Cuiabá para cumprir agenda com o coração esperançoso e a certeza de que a candidatura de Sérgio e Iva estava ainda mais forte desde o último encontro em que ele esteve na cidade, há um mês, na Convenção da coligação Primavera para Todos. O parlamentar disse que ajudará Sérgio com recursos federais para realizar a duplicação da BR-070.

O evento não teve ocorrências policiais ou registros de tumultos. 

 

 

Polícia indicia ex-esposa e mais 3 por assassinato de produtores rurais em MT; corpos não localizados

A Polícia Civil de Alto Boa Vista (1063 quilometros de Cuiabá), concluiu, ontem, o inquérito policial que apurou o desaparecimento e o duplo homicídio do casal de produtores rurais Sandro Cedenir Rossini e Daniella Moura, ocorrido em abril de 2020, no município. Quatro pessoas, entre elas a ex-esposa de uma das vítimas, foram indiciadas pelos crimes de homicídio duplamente qualificado pela promessa de recompensa e motivo torpe, além de ocultação de cadáver.

Além dos quatro indiciados, um advogado, já falecido, também teve o envolvimento identificado no crime. Os restos mortais das vítimas até hoje ainda não foram localizados.

Conforme a polícia, o casal desapareceu a época dos fatos na propriedade em que moravam, na zona rural de Alto Boa Vista, sem dar notícias. Uma vizinha notou a ausência do casal, que não tinha o costume de deixar a propriedade por muito tempo. Familiares e funcionários relataram que o último contato com as vítimas foi anterior ao dia 05 de abril. A última visualização no WhatsApp de Sandro foi às 04h19, da mesma data. Na casa, não havia sinais de arrombamento, as portas estavam fechadas e os animais não tinham sido alimentados.

No dia 20 do mesmo mês, a caminhonete do casal foi encontrada carbonizada em uma fazenda localizada a cerca de 17 quilômetros de Alto Boa Vista. O veículo foi encontrado pelo dono da propriedade, enquanto caminhava por uma área de mata.

As investigações coordenadas pelo delegado Regional de Vila Rica, Bruno Gomes Borges, apontaram que a ex-mulher da vítima, junto ao advogado, foram os mentores intelectuais do crime, que contou ainda com a participação de outros três suspeitos, que atuaram como executores das vítimas.

“O crime teria sido motivado por vingança, uma vez que Sandro deixou o casamento para assumir um relacionamento com Daniella, indo morar com a nova esposa na fazenda que havia sido comprada pelo ex-casal, quando ainda estavam juntos”, apontou a Polícia Civil, através da assessoria.

Mesmo após a separação, a polícia apurou que a investigada mantinha relações comerciais com o ex-marido por terem bens juntos. Como recompensa, a investigada prometeu a um dos executores parte do gado pertencente à vítima, enquanto os outros três envolvidos receberiam valores em dinheiro.

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