Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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A Palavra

Vereador Luis Costa espera que a sensação de justiça, com a prisão do ex-presidente, possa se estender para todos



Da Redação

O Legislador Luis Costa (PR), durante Sessão Ordinária (09) desta segunda, falou sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em tribuna, e lembrou que a corrupção está em todas as esferas da sociedade e se faz necessária justiça.

“Neste final de semana acompanhei pela televisão a prisão do ex-presidente Lula, que foi comemorado por muitas pessoas. Mas em questionamento, decidi não comemorar. Por quê? Eu não quero que apenas ex-presidente vá para cadeia, eu não sou direita e nem esquerda, eu sou centro, sou o povo, e quero que essa mesma justiça se faça com juiz corrupto, ministro corrupto, vereador corrupto, todos que descumprirem a lei, têm que ir para cadeia também”.

Luis Costa continua a sua fala dando uma cutucada a agentes públicos que já passaram por essa Casa de Leis e foram corruptos, seja na vida pessoal, profissional ou pública.

“Pessoas que já estiveram nesta casa, e não tem moral nenhuma, para ficar falando em redes sociais mau do Lula ou que seja de alguém, porque são corruptos também. A corrupção começa com pequenas coisas, furando fila, sonegando impostos, mas tem gente que fala, ‘vamos passar o Brasil a limpo’, contudo isso não adianta. Temos que olhar pra nós mesmos, para nossas atitudes diárias, temos que mudar o nosso caráter”.

Incisivo o legislador dispara, “não é o político que vira ladrão, é o ladrão que vira político”. Luis Costa explica que, quem já tem o comportamento errado no seu dia a dia, quando entra na política, encontra facilidades para fazer coisas erradas e continua propagando a corrupção.

“Este País precisa ter pessoas serias sim, precisa mudar, precisa renovar a política, precisa de pessoas que tem idéias, que faz política para o povo. Eu vou comemorar sim, quando eu ver muito mais pessoas corruptas sendo presas, ai sim vou ter a sensação de justiça. Este País tem que perseverar”. Finaliza Luis Costa.

 



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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