Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

HOME / NOTÍCIAS

política

Mauro critica fechamento precoce e espera que prefeitos não estejam ‘pensando na reeleição’



Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu que as medidas de isolamento social têm que partir dos gestores municipais. Em Mato Grosso, no começo da pandemia, em 20 de março, o governador Mauro Mendes (DEM) editou um decreto orientativo, deixando claro que a responsabilidade com a saúde pública e economia dos municípios também era do prefeitos. Em entrevista exclusiva ao site Olhar Direto, no entanto, o democrata criticou cidades que fizeram fechamento ‘precoce’.

Essa não é a primeira manifestação do governador nesse sentido. Ele, inclusive, já criticou duramente o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), por ter fechado tudo em Cuiabá quando se tinha um caso e posteriormente ter relaxado as medidas quando o vírus chegou com força na capital.

“Lamentavelmente alguns prefeitos têm mostrado dificuldade em compreender isso. Assim como lamentavelmente lá trás, quando começou os casos de coronavírus em Mato Grosso, alguns poucos prefeitos equivocadamente decretaram o fechamento do comércio. Eu dizia naquela época que estava errado. Se com um caso nós vamos fechar o comércio, o que faremos daqui um mês, dois meses? E foi isso que aconteceu”, disse o governador.

Segundo o raciocínio de Mendes, a atuação dos prefeitos estressou a população. “Eu não tinha e não tenho bola de cristal, mas eu tenho a simples capacidade de entender e pensar logicamente e lamentavelmente alguns prefeitos não fizeram isso, e ai estressou a população, causou um desarranjo na vida das pessoas. Quando aplicaram não se deveria aplicar”, completou Mendes.

Em meio a tudo isso, o presidente Jair Bolsonaro chegou a usar seu discurso para criticar os prefeitos que não estavam fazendo o uso correto do dinheiro enviado pela a União, para que os municípios fizessem o trabalho essencial de atenção básica na saúde. Bolsonaro disse na época que esperava que certas atitudes, segundo ele, antieconômicas, não estivessem acontecendo devido o ano de 2020 ser um ano eleitoral.

Aqui em Mato Grosso, Mauro Mendes segue o mesmo rito do discurso. “Eu espero que não tenha nada a ver com a política, mas tem muitos que pensam mais na eleição que na população. Eu tenho agido sempre pensando em entregar resultado do que ficar fazendo política eleitoral”, concluiu o governador.

Em um estudo rápido pela Secretaria de Fazenda, é possível encontrar que devido a pandemia, fechamento de empresas foram eminentes, o desemprego cresceu 16% e durante os quatro meses de Covid-19, o estado deixou de arrecadas mais de R$ 300 milhões.

Olhar Direto 



COMENTÁRIOS

0 Comentários

Deixe o seu comentário!





*

HOME / NOTÍCIAS

A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


Antenado News