Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 01 de Dezembro de 2025

HOME / NOTÍCIAS

política

Deputado justifica voto e diz que queda de Temer é “cavalo de Tróia” com PT dentro



O deputado federal Victório Galli (PSC), um dos sete da bancada mato-grossense que votaram contra a autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) processar o presidente da República Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva, publicou texto no Facebook justificando o posicionamento. Afirma que fez opção pelo “mal menor” e que a queda do peemedebista representaria um “cavalo de Tróia com o PT dentro”.

 

Representante da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, Galli lembra que a esquerda mais radical, representada pelo PT, PCdoB, PSOL, Rede e a maioria do PSB quer a saída de Temer para ocupar o espaço político. Alerta que querem apenas o poder, não estão preocupados com o Brasil e são mentirosos.

 

“O mesmo grupo que elegeu Temer, agora tenta colocar a culpa em nós pelos erros deles. Esse grupo que deseja a saída de Temer quer impedir a implantação do comprovante impresso para urnas eletrônicas. Isso nos remete ao fato de estarem planejando uma fraude eleitoral para 2018”, afirma Galli.

 

Alega que se Temer sofresse impeachment e acontecessem eleições diretas, não daria tempo para implantar o dispositivo contra fraude. Esquece, no entanto, que, com o afastamento, quem assume o cargo é o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“E, se assumir um novo presidente ligado ao PT, o compromisso é impedir a implantação deste dispositivo antifraude eleitoral. Com isso, acabou a democracia. A verdade é que a esquerda odeia a democracia”, completa.

Para Galli, existia a possibilidade de Temer ser substituído por nomes ligados ao PT. Em sua opinião, seria o “maior golpe de todos os tempos contra os brasileiros.

“Inclusive com a implantação efetiva da ideologia de gênero nas escolas e o retorno de livros que defendem o incesto, como o que já conseguimos retirar com o apoio do atual ministro da Educação”, lembrou o parlamentar.

Apesar de dizer que não é contra a investigação, pontua que a opção por Temer foi a escolha do mal menor. Para reforçar o argumento, usou o exemplo da Segunda Guerra Mundial.

Citou que Winston Churchill, primeiro-ministro britânico, homem de direita e conservador, foi obrigado a se aliar com o Stálin. Isso porque o ditador comunista representava o mal menor perante o nazismo de Hitler e o fascismo de Mussolini.

Um dos “medos” de Galli é que o Congresso, em eleições diretas, substituísse Temer pelo ex-ministro dos Esportes e da Defesa Aldo Rabello (PCdoB). O nome do dirigente comunista foi cogitado nos bastidores como alternativa para presidência da República.

“Com Aldo Rebello na presidência do Brasil ou alguém do mesmo grupo, o resultado será o fim do Brasil. Aldo é comunista, defensor de pautas anticristãs e ligado ao PT. Os nomes que a esquerda quer colocar na presidência terão o compromisso de acabar com a democracia, impedir o voto impresso e acabar com qualquer possibilidade de elegermos um presidente cristão, conservador e de direita”, avalia.

 

Cavalo de Tróia

De acordo com Galli, com a queda de Temer, o Brasil receberia um “cavalo de Tróia” com o PT dentro. Enfatiza ainda que em 2018 o Brasil pode deixar de eleger “Dilmas”, “Ciros” e “Temers” e terminar de limpar o país do que chama de estelionato eleitoral de 2014.

“Essas turmas que pede o Fora Temer também são os verdadeiros responsáveis pela lambança que estamos vivendo hoje. São eles mesmos que elegeram Temer e agora querem jogar essa responsabilidade para todos nós. São mentirosos, amam a mentira. O Temer não deixará de ser investigado, irá ser após o término do mandato, mas agora é um risco para o Brasil. Não me julguem, pois tenho certeza, que muitos irão descobrir que estávamos corretos, mas tudo no seu tempo”, concluiu.

Cenário MT

 



COMENTÁRIOS

0 Comentários

Deixe o seu comentário!





*

HOME / NOTÍCIAS

geral

Empresa vence na Justiça e derruba lei que proibia mototáxi por aplicativo em Primavera do Leste


Justiça suspende lei municipal que impedia transporte remunerado por motocicletas via app, alinhando-se ao entendimento do STF sobre livre iniciativa

 

A juíza Lidiane de Almeida Anastácio Pampado, da 4ª Vara Cível de Primavera do Leste, concedeu liminar em mandado de segurança à Maxim, aplicativo internacional de viagens e entregas, suspendendo os efeitos da Lei Municipal nº 2.430/2025, que proibia de forma absoluta o transporte remunerado individual de passageiros por motocicletas intermediado por aplicativos.

A decisão, do dia 24 de novembro, impede que a Prefeitura aplique a nova lei para restringir ou impedir as corridas realizadas via moto pela Maxim, bem como proíba a atuação da plataforma na cidade. A magistrada reconheceu que a norma municipal extrapolava a competência do Município e contrariava a legislação federal de mobilidade urbana, além de ferir princípios constitucionais como as livres iniciativa e concorrência.

A lei vetada previa multa ao condutor, em dobro na reincidência, e à plataforma, apreensão da motocicleta utilizada, suspensão do direito de requerer autorização para atividades de transporte por até dois anos, e até a interdição da operação da empresa no município. Na liminar, a Justiça determinou que o Município de Primavera do Leste se abstenha de aplicar essas sanções, de impedir o exercício da atividade econômica da Maxim relacionada ao transporte privado por motocicletas e de impor qualquer restrição com base na referida lei.

A decisão segue a linha do entendimento já consolidado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considera inconstitucionais leis que proíbem ou restringem a atividade de transporte privado individual por motoristas cadastrados em aplicativos, por violarem a livre iniciativa, cabendo aos municípios apenas regulamentar e fiscalizar o serviço, e não impedir sua existência.

“Essa liminar é uma vitória não só da Maxim, mas de todos os motociclistas que trabalham de forma honesta e dependem do aplicativo para sustentar suas famílias. A Justiça reconheceu que não se pode simplesmente proibir um tipo de transporte que já está previsto em lei federal. Vamos continuar ao lado dos nossos parceiros e dos passageiros, oferecendo um serviço acessível, seguro e dentro da legalidade”, destacou Fernando Alves, gerente do escritório da Maxim no município.

Fonte: Hipernoticia


Antenado News