Primavera do Leste / MT - Sábado, 15 de Novembro de 2025

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Deputado justifica voto e diz que queda de Temer é “cavalo de Tróia” com PT dentro



O deputado federal Victório Galli (PSC), um dos sete da bancada mato-grossense que votaram contra a autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) processar o presidente da República Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva, publicou texto no Facebook justificando o posicionamento. Afirma que fez opção pelo “mal menor” e que a queda do peemedebista representaria um “cavalo de Tróia com o PT dentro”.

 

Representante da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, Galli lembra que a esquerda mais radical, representada pelo PT, PCdoB, PSOL, Rede e a maioria do PSB quer a saída de Temer para ocupar o espaço político. Alerta que querem apenas o poder, não estão preocupados com o Brasil e são mentirosos.

 

“O mesmo grupo que elegeu Temer, agora tenta colocar a culpa em nós pelos erros deles. Esse grupo que deseja a saída de Temer quer impedir a implantação do comprovante impresso para urnas eletrônicas. Isso nos remete ao fato de estarem planejando uma fraude eleitoral para 2018”, afirma Galli.

 

Alega que se Temer sofresse impeachment e acontecessem eleições diretas, não daria tempo para implantar o dispositivo contra fraude. Esquece, no entanto, que, com o afastamento, quem assume o cargo é o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“E, se assumir um novo presidente ligado ao PT, o compromisso é impedir a implantação deste dispositivo antifraude eleitoral. Com isso, acabou a democracia. A verdade é que a esquerda odeia a democracia”, completa.

Para Galli, existia a possibilidade de Temer ser substituído por nomes ligados ao PT. Em sua opinião, seria o “maior golpe de todos os tempos contra os brasileiros.

“Inclusive com a implantação efetiva da ideologia de gênero nas escolas e o retorno de livros que defendem o incesto, como o que já conseguimos retirar com o apoio do atual ministro da Educação”, lembrou o parlamentar.

Apesar de dizer que não é contra a investigação, pontua que a opção por Temer foi a escolha do mal menor. Para reforçar o argumento, usou o exemplo da Segunda Guerra Mundial.

Citou que Winston Churchill, primeiro-ministro britânico, homem de direita e conservador, foi obrigado a se aliar com o Stálin. Isso porque o ditador comunista representava o mal menor perante o nazismo de Hitler e o fascismo de Mussolini.

Um dos “medos” de Galli é que o Congresso, em eleições diretas, substituísse Temer pelo ex-ministro dos Esportes e da Defesa Aldo Rabello (PCdoB). O nome do dirigente comunista foi cogitado nos bastidores como alternativa para presidência da República.

“Com Aldo Rebello na presidência do Brasil ou alguém do mesmo grupo, o resultado será o fim do Brasil. Aldo é comunista, defensor de pautas anticristãs e ligado ao PT. Os nomes que a esquerda quer colocar na presidência terão o compromisso de acabar com a democracia, impedir o voto impresso e acabar com qualquer possibilidade de elegermos um presidente cristão, conservador e de direita”, avalia.

 

Cavalo de Tróia

De acordo com Galli, com a queda de Temer, o Brasil receberia um “cavalo de Tróia” com o PT dentro. Enfatiza ainda que em 2018 o Brasil pode deixar de eleger “Dilmas”, “Ciros” e “Temers” e terminar de limpar o país do que chama de estelionato eleitoral de 2014.

“Essas turmas que pede o Fora Temer também são os verdadeiros responsáveis pela lambança que estamos vivendo hoje. São eles mesmos que elegeram Temer e agora querem jogar essa responsabilidade para todos nós. São mentirosos, amam a mentira. O Temer não deixará de ser investigado, irá ser após o término do mandato, mas agora é um risco para o Brasil. Não me julguem, pois tenho certeza, que muitos irão descobrir que estávamos corretos, mas tudo no seu tempo”, concluiu.

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A Palavra

A Culpa é do Cabral: Oposição lado a lado!


A Culpa é do Cabral

Oposição lado a lado!

No evento do Rotary Club realizado no domingo (09), uma imagem gerou destaque: Cabral ao lado de Leonardo Bortolin. O ex-prefeito de Primavera, Cabral, parece ter seu passaporte quase “carimbado” pelo PSD de Gilberto Kassab, partido do qual ele agora se aproxima.

Cabral foi um crítico feroz da gestão de Leonardo Bortolin, tendo uma participação de notoriedade na derrota política de Léo nas últimas eleições. Com mais de 25 anos de experiência como agrônomo em Primavera, ele é amplamente reconhecido pela sua simplicidade e simpatia, conquistando a população por onde passa.

Mas, ao olhar para 2026, uma pergunta surge: será Cabral a maior pedra no caminho de Léo? Embora o ano de 2026 pareça promissor para os desafios eleitorais de Primavera, algumas fontes nos bastidores políticos indicam que o maior obstáculo não será Zeca Viana ou Bira, mas sim Cabral, que virá com uma estrutura forte e com o apoio do PSD.

A imagem, que capturou dois opositores políticos lado a lado, é simbólica: ela transmite a ideia de que, apesar das diferenças, ambos estão dispostos a trabalhar juntos para o bem comum da população. Isso reflete uma maturidade política, demonstrando que é possível discordar respeitosamente e colaborar para a construção de soluções para os desafios enfrentados por Primavera do Leste-MT e região.

De acordo com informações obtidas pela coluna, o responsável por reunir os dois na foto foi o vereador Lucas, que, aparentemente, quis mostrar o amadurecimento político do ex-prefeito Léo, ao colocar todos na mesma imagem, mesmo sendo adversários.

Cabral, que atualmente ocupa o cargo de coordenador de habitação, destacou sua visão sobre a importância da moradia em seu discurso durante o evento:

“Hoje, como parte da equipe de Habitação, vejo a moradia digna como um direito fundamental e a base para construirmos uma cidade mais justa, segura e próspera. O desafio é enorme, mas a gestão, liderada pelo prefeito Sérgio Manchi e com a colaboração da Secretaria de Assistência Social, está comprometida em garantir que todas as famílias tenham um lar digno e acessível. Isso é essencial para a paz social e o desenvolvimento de nos


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