Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Em sessões virtuais, deputados aprovam calamidade pública em Mato Grosso



Foi aprovado em primeira e segunda votação, durante duas sessões extraordinárias via internet, nesta sexta-feira (27), o Decreto 424/2020 assinado pelo governador Mauro Mendes (DEM), reconhecendo que Mato Grosso está em estado de calamidade pública por causa da pandemia do novo coronavírus.

Com o estado de calamidade pública aprovado, o governo não precisará mais cumprir as metas fiscais e está autorizado a fazer despesas que não estavam previstas no orçamento, com o objetivo de conter a transmissão do vírus, além de oferecer os cuidados de saúde necessários.

A situação de calamidade, conforme o decreto, terá vigência de 90 dias e poderá ser prorrogada, caso exista a necessidade.

Dos 24 deputados que estavam participando das sessões extraordinárias, somente Romoaldo Júnior (MDB), Thiago Silva (MDB) e Max Russi (PSB) não conseguiram votar, por problemas na conexão.

Pela manhã a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) já emitido parecer favorável a aprovação da calamidade.

Olhar Direto 



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política

Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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