Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Agro

O apoio nutricional às crianças em Primavera do Leste



O Projeto Mãe Cidinha recebe apoio nutricional e educacional para crianças, além de promover atividades físicas

Em Primavera do Leste, Mato Grosso, o Projeto Mãe Cidinha tem transformado a vida de 160 crianças e adolescentes, proporcionando uma alimentação mais saudável e atividades educativas essenciais para o desenvolvimento de cada um. O Programa Agrosolidário, promovido pela Aprosoja Mato Grosso, tem desempenhado um papel fundamental nesse processo ao fornecer a bebida de soja, que tem sido um complemento nutricional essencial para as crianças atendidas pela instituição.

Além de promover o fortalecimento nutricional, o projeto oferece atividades como judô, capoeira, artesanato, reforço escolar, informática e muito mais, contribuindo diretamente para a educação e o preparo dos pequenos para o mercado de trabalho. Maria Eduarda, de 10 anos, compartilha com entusiasmo o que tem aprendido nas aulas, como manobras de dança e bordado no artesanato. “Quando eu crescer, posso fazer crochê e bordado. Eu adoro aprender essas coisas aqui”, contou ela, destacando as oportunidades de aprendizado.

Lara Fernanda, de 9 anos, também expressou sua gratidão pelas aulas e pelo apoio recebido, especialmente no aprendizado de matérias como português e matemática. Ela ainda destacou os benefícios da bebida de soja, que a mantém animada e pronta para as atividades. “Eu gosto da bebida de soja de morango, porque ela é bem geladinha. Quando eu tomei, fiquei mais animada e disposta para brincar com meus coleguinhas”, disse Lara.

A diretora-presidente do Projeto Mãe Cidinha, Creonice Pessoa dos Santos, reafirma a importância do trabalho realizado pela instituição, que se dedica a oferecer atividades gratuitas que contribuem para o desenvolvimento integral das crianças. “Nós oferecemos oficinas culturais e educacionais, como judô, dança, capoeira, música e reforço escolar. O objetivo é que nossos alunos aprendam de forma divertida e criativa, mas também se preparem para a vida e o mercado de trabalho”, afirmou Creonice.

Ela também destacou o impacto positivo da bebida de soja no cotidiano das crianças. “Temos visto que a bebida tem uma vitamina altíssima e ajuda muito na energia das crianças. Isso reflete no aprendizado delas, que ficam mais dispostas para as atividades”, explicou a diretora-presidente, agradecendo o apoio recebido.

Douglas Rodrigues Cruz, professor de capoeira, expressou o orgulho de fazer parte dessa história de transformação. “A capoeira tem um papel importante na formação de cidadãos. Ela ajuda a criança a aprender respeito, disciplina e a se tornar mais educada, tanto na escola quanto em casa”, afirmou Douglas, que acompanha o desenvolvimento das crianças ao longo dos anos.

Com a parceria do Programa Agrosolidário, o Projeto Mãe Cidinha tem fortalecido a alimentação das crianças e oferecido a elas a oportunidade de se desenvolverem de forma integral. A bebida de soja, além de ser uma importante fonte de nutrição, tem contribuído para o ganho de peso e o bem-estar das crianças, promovendo não apenas saúde, mas também carinho e cuidado.

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Polícia

Juiz vê “falha gritante” de segurança e condena Estado por morte de detento torturado no presídio de Sinop


O juiz Mirko Vincenzo Giannotte condenou o Estado de Mato Grosso ao pagamento de indenização por danos morais e materiais após comprovar falha na vigilância que resultou na morte de um detento no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. O jovem de 18 anos foi encontrado sem vida dentro da unidade prisional em junho de 2024, vítima de tortura e asfixia por estrangulamento.

 

Conforme consta no processo, o óbito ocorreu no anexo da penitenciária, onde o custodiado aguardava julgamento por tráfico de drogas desde novembro de 2023. O corpo foi localizado na área de solta do estabelecimento penal com múltiplos ferimentos, sinais de espancamento craniano e um lençol enrolado no pescoço.

 

O laudo pericial atestou que a vítima “sofreu tortura antes de morrer”, sendo espancada na cabeça com objeto contundente e tendo como causa final da morte “asfixia por estrangulamento”. A perícia constatou ainda que o corpo só foi descoberto aproximadamente 12 horas após o óbito, por outros detentos.

 

“O corpo foi encontrado por outros detentos apenas na manhã do dia seguinte, demonstrando de forma cristalina a ausência de segurança e falha gritante na vigilância de rotina. Tais provas indicam que a ausência de vigilância apropriada caracteriza omissão específica do Estado de Mato Grosso, que tinha o dever legal e constitucional de garantir a integridade física do custodiado”, afirmou o magistrado.

 

O Estado foi condenado ao pagamento de R$ 50 mil por danos morais para a família do detento, além de pensão indenizatória calculada em 2/3 do salário mínimo desde a data do óbito até a data em que o falecido completaria 25 anos, e 1/3 do salário mínimo até os 65 anos. A correção monetária e juros serão calculados conforme parâmetros estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. O Estado ainda pode recorrer.

 


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