Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 12 de Novembro de 2025

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O apoio nutricional às crianças em Primavera do Leste



O Projeto Mãe Cidinha recebe apoio nutricional e educacional para crianças, além de promover atividades físicas

Em Primavera do Leste, Mato Grosso, o Projeto Mãe Cidinha tem transformado a vida de 160 crianças e adolescentes, proporcionando uma alimentação mais saudável e atividades educativas essenciais para o desenvolvimento de cada um. O Programa Agrosolidário, promovido pela Aprosoja Mato Grosso, tem desempenhado um papel fundamental nesse processo ao fornecer a bebida de soja, que tem sido um complemento nutricional essencial para as crianças atendidas pela instituição.

Além de promover o fortalecimento nutricional, o projeto oferece atividades como judô, capoeira, artesanato, reforço escolar, informática e muito mais, contribuindo diretamente para a educação e o preparo dos pequenos para o mercado de trabalho. Maria Eduarda, de 10 anos, compartilha com entusiasmo o que tem aprendido nas aulas, como manobras de dança e bordado no artesanato. “Quando eu crescer, posso fazer crochê e bordado. Eu adoro aprender essas coisas aqui”, contou ela, destacando as oportunidades de aprendizado.

Lara Fernanda, de 9 anos, também expressou sua gratidão pelas aulas e pelo apoio recebido, especialmente no aprendizado de matérias como português e matemática. Ela ainda destacou os benefícios da bebida de soja, que a mantém animada e pronta para as atividades. “Eu gosto da bebida de soja de morango, porque ela é bem geladinha. Quando eu tomei, fiquei mais animada e disposta para brincar com meus coleguinhas”, disse Lara.

A diretora-presidente do Projeto Mãe Cidinha, Creonice Pessoa dos Santos, reafirma a importância do trabalho realizado pela instituição, que se dedica a oferecer atividades gratuitas que contribuem para o desenvolvimento integral das crianças. “Nós oferecemos oficinas culturais e educacionais, como judô, dança, capoeira, música e reforço escolar. O objetivo é que nossos alunos aprendam de forma divertida e criativa, mas também se preparem para a vida e o mercado de trabalho”, afirmou Creonice.

Ela também destacou o impacto positivo da bebida de soja no cotidiano das crianças. “Temos visto que a bebida tem uma vitamina altíssima e ajuda muito na energia das crianças. Isso reflete no aprendizado delas, que ficam mais dispostas para as atividades”, explicou a diretora-presidente, agradecendo o apoio recebido.

Douglas Rodrigues Cruz, professor de capoeira, expressou o orgulho de fazer parte dessa história de transformação. “A capoeira tem um papel importante na formação de cidadãos. Ela ajuda a criança a aprender respeito, disciplina e a se tornar mais educada, tanto na escola quanto em casa”, afirmou Douglas, que acompanha o desenvolvimento das crianças ao longo dos anos.

Com a parceria do Programa Agrosolidário, o Projeto Mãe Cidinha tem fortalecido a alimentação das crianças e oferecido a elas a oportunidade de se desenvolverem de forma integral. A bebida de soja, além de ser uma importante fonte de nutrição, tem contribuído para o ganho de peso e o bem-estar das crianças, promovendo não apenas saúde, mas também carinho e cuidado.

Canal Rural



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A Palavra

Obra da Câmara: Escrevendo e criando charge até ser cancelado pela Câmara.


Coluna Política Opinativa
Luis Costa/Palavra Afiada

Escrevendo e criando charge até ser cancelado pela Câmara.

A Câmara Municipal de Primavera do Leste, famosa pela sua constante “reinvenção”, agora se dedica a uma reforma de peso — literalmente. Com um valor de contrato beirando os R$ 7,7 milhões, o novo acordo, que foi publicado no Diário Oficial da cidade em agosto deste ano, promete transformar o velho prédio em um templo de modernidade. Ou talvez não. Porque, vamos ser francos: 7 milhões em reforma de Câmara Municipal? De que tipo de transformação estamos falando aqui? Será que a estrutura que vai se erguer será digna de ser chamada de “palácio” ou uma pintura nova nas paredes e um tapete decente já vão nos bastar?

Não podemos deixar de admirar a arte da burocracia. A tão falada “adesão à ata de registro de preços”, que, sinceramente, parece mais com um movimento para garantir que as reformas estejam sempre em dia, é uma fórmula mágica que garante que a verba seja utilizada sem muito questionamento. A empresa escolhida para executar essa obra, a FVB Construções e Sinalizações de Trânsito LTDA, terá a honrosa tarefa de garantir que os prédios da cidade estejam em conformidade com as normas e, quem sabe, consiga deixar algo além de um simples tapume e cimento.

O valor total de R$ 7.667.289,13 (um número impressionante, não podemos negar) vai cobrir “serviços de manutenção preventiva e corretiva” — ou seja, estamos comprando segurança estrutural por um preço que daria para construir uma cidade inteira em outro canto do Brasil. E tudo isso, claro, com o “maior desconto a ser aplicado” conforme as planilhas da SINAPI, que, entre nós, é o tipo de detalhe que só os matemáticos do governo conseguem entender.

Enquanto isso, o povo de Primavera do Leste segue com seus olhares atentos ao novo prédio da Câmara Municipal, esperando que as obras não se percam no limbo das promessas vazias e que, ao menos, o prédio possa se manter em pé e servir para algo além de abrigar mais e mais atas de registro de preços.

Agora, o que realmente chama a atenção é a reação dos vereadores. A proposta de gastar um valor tão alto em reformas – especialmente com a escassez de recursos em outras áreas essenciais da cidade – gerou um verdadeiro alvoroço entre eles. As críticas começaram a surgir rapidamente, principalmente sobre a transparência do processo de escolha da empresa, o valor do contrato e a falta de um debate mais amplo com a população sobre como esse dinheiro poderia ser melhor utilizado. Alguns vereadores, que antes estavam em silêncio sobre o assunto, agora começaram a questionar a necessidade de tanto gasto em um prédio cuja funcionalidade parece estar longe de ser a prioridade para os moradores de Primavera.

O ambiente político se aqueceu. A pressão popular não tardou a chegar, e as minhas redes sociais ficaram repletas de críticas e sugestões para que o dinheiro fosse melhor alocado em áreas como saúde, educação e infraestrutura urbana. A palavra “imprópria” passou a ser citada por muitos, e em um momento tenso, alguns vereadores questionam a adesão à ata. O pedido ganhou força, com uma parte significativa da câmara, ameaçando uma reavaliação completa do contrato, conversas de bastidores, ok.

Ao final, o que parecia ser uma simples reforma acabou se tornando um imbróglio político que, dependendo da sequência dos acontecimentos, poderá levar à revisão não apenas das obras, mas da própria gestão pública. As palavras de quem, até então, apoiava a reforma, agora ecoam como uma reflexão de um erro que pode custar caro à imagem de todos os envolvidos.


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