Primavera do Leste / MT - Sábado, 19 de Abril de 2025

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Por unanimidade, Max é eleito presidente da Assembleia Legislativa.



O deputado estadual Max Russi, do PSB, foi eleito por unanimidade, nesta quarta-feira, presidente da Assembleia Legislativa, para o biênio 2025/2026.

Ele encabeçou a chapa única “Parlamento Mais Forte”, que recebeu os 24 votos possíveis no Legislativo estadual.

O deputado Doutor João, do MDB, será o primeiro-secretário, cargo responsável por gerir o orçamento de mais de 800 milhões de reais da Casa de Leis.

Os parlamentares votaram “sim” ou “não” em cédulas de papel e os depositaram nas urnas, em votação secreta.

A nova Mesa Diretora tomará posse em 1º de fevereiro do ano que vem.

Até lá, o deputado Eduardo Botelho, do União Brasil, candidato a prefeito de Cuiabá, segue comandando o Legislativo.

Além de Max e Doutor João, a chapa é composta pelo deputado Júlio Campos, do União Brasil, como vice-presidente.

Além dos três principais cargos, ainda foram definidos como segundo-secretário o deputado Paulo Araújo, do PP, terceiro-secretário Diego Guimarães, filiado ao Republicanos, o quarto Elizeu Nascimento, do PL, o quinto Fábio Tardin, PSB, e o sexto Juca do Guaraná, que é do MDB.

O segundo-vice-presidente será Gilberto Cattani, do PL, e o terceiro vice-presidente, o deputado Wilson Santos, do PSD.

Em seu pronunciamento após a eleição, o deputado estadual Max Russi, que atualmente ocupa o cargo de Primeiro Secretário da Casa, adotou um discurso de união entre os parlamentares e afirmou que a eleição por unanimidade representa a união dos deputados estaduais.

Já o deputado Doutor João, que é da região de Tangará da Serra, afirmou que a intenção é continuar o bom trabalho feito pela gestão anterior. “Vamos seguir trabalhando e fazendo a Assembleia avançar”, reforçou o parlamentar que foi eleito por unanimidade primeiro-secretário do legislativo.

Os deputados Janaína Riva, do MDB, e Beto Dois a Um, do União Brasil, que travaram uma disputa acirrada pela primeira-secretaria, acabaram ficando fora da nova mesa diretora da Assembleia Legislativa.

 



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Max cita ‘máfia da saúde’ e crê em avanço com OSS no Hospital Central


O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), declarou que existe uma “máfia dentro da saúde” e que, por conta disso, muitas coisas não avançam no setor. O parlamentar acredita que a vinda da Organização Social de Saúde (OSS) Albert Einstein para administrar o Hospital Central em Cuiabá pode ser a solução para problemas enfrentados há décadas em mato-grossense, em especial para desafogar atendimentos que vêm do interior para a Capital.

 

“Com o Hospital Central e demais hospitais que estão sendo construídos não vem o pessoal para Cuiabá, serão atendidos no interior. Isso é um sistema. Organizar melhor esse sistema de saúde do estado, fazer regulação, onde vai fazer procedimentos, organizar esse gasto. Existe uma máfia dentro da saúde, infelizmente, que não deixa muitas coisas avançarem, nós precisamos quebrar isso”, disse à imprensa na quarta-feira (16).

 

Na quarta, os deputados estaduais aprovaram, o projeto de Lei que autoriza a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein atuar como Organização Social de Saúde (OSS) na gestão Hospital Central, em Cuiabá. A previsão é de que o valor do contrato fique em R$ 34 milhões menais e o início do atendimento é esperado para setembro deste ano. Russi entende que o papel da Casa de Leis diante da vinda da OSS Albert Einstein para a capital deve ser de fiscalização e indicar rompimento de contrato, caso as exigências não sejam atendidas.

 

“A vinda do Einstein vai trazer qualidade, ajudar os nossos profissionais com qualificação. Nós precisamos, e a imprensa também tem esse papel, é de fiscalizar, acompanhar e fazer com que dê certo, fazer que se realize um serviço de excelência. Se não realizar, do jeito que está vindo, volta”, alertou.

 

Em relação à Santa Casa, o deputado avaliou que “o fechamento por parte do estado é um caminho sem volta” e vê a situação com preocupação, em especial pela unidade ser referência no atendimento pediátrico.

 

Contudo, garantiu que a ALMT dará apoio por meio da Assembleia Financeira e está à disposição para que a gestão municipal tenha suporte caso reivindique o papel de gerir a Santa Casa. Ele ainda mencionou que se o prefeito Abilio Brunini tiver um bom projeto e decida assumir o espaço, terá seu apoio, já que a medida também refletirá não só na Capital como nos municípios do interior.

 

“Já passou da hora de Cuiabá ter um atendimento para as nossas crianças. Eu recebo reclamação de mães que procuram atendimento e não encontram. E nada é pior para um pai, um avô, quando você vê o seu filho, seu neto, com dor. Você procurar uma unidade de saúde, não saber onde é que você vai. Quanto menos condição a pessoa tem, mais difícil se torna isso”, externou.

GD


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