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Prefeitura discute ampliação do acesso à cultura nas escolas estaduais



Coordenadoria de Comunicação – 19/03/2025

 

A cultura e a educação caminham juntas em Primavera do Leste. Para fortalecer essa conexão, a Prefeitura iniciou um diálogo sobre a possibilidade de levar projetos culturais, como música e breaking, para dentro das escolas estaduais. A proposta foi tema de uma reunião desta terça-feira (18) no estande da Prefeitura, na Farm Show.

 

Conforme o secretário de cultura, Leopoldino André, o encontro teve como principal objetivo debater a descentralização dos projetos culturais e a possibilidade de utilizar os espaços das escolas, como quadras e demais ambientes, para aproximar essas iniciativas da comunidade.

 

Para o secretário de Cultura, a iniciativa representa um avanço na democratização do acesso à cultura. “Ao abrir as portas das escolas para os projetos culturais, estamos promovendo a inclusão e proporcionando oportunidades para que nossos jovens descubram e desenvolvam seus talentos artísticos”, destacou.

 

O prefeito Sérgio Machnic também enfatizou a importância da parceria. “Integrar cultura e educação é fundamental para o desenvolvimento de nossa sociedade. Essa colaboração com o Governo do Estado e a DRE permitirá que as escolas se tornem verdadeiros centros culturais, fortalecendo os vínculos comunitários e enriquecendo a formação de nossos estudantes”, afirmou.

 

Dentro desse contexto, o diretor regional de Educação, Théo Gonçalves Vicente, ressaltou que a parceria fortalece a educação pública como um todo. “Em nosso núcleo do regime de colaboração estabelecido em nossa regional, conseguimos estreitar o relacionamento entre Estado e município. Essa parceria é fundamental para garantir uma educação pública de qualidade. Sabemos que a educação é a base do desenvolvimento de qualquer sociedade e que, através dela, formamos cidadãos conscientes, críticos e preparados para os desafios do futuro”, afirmou.

 

Na busca de uma educação pública se qualidade, a secretária de educação, Luciani Cunha, salienta que – “quando

unimos forças entre as escolas estaduais e o município, estamos construindo um caminho sólido para uma educação pública de qualidade”.

 

A Prefeitura segue empenhada em criar oportunidades que ampliem o alcance da cultura e garantam que ela esteja presente no dia a dia da população. A parceria com as escolas estaduais, caso concretizada, será um passo importante para fortalecer esse compromisso e transformar a educação em um espaço ainda mais rico e diversificado.



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Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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