Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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PRF de Mato Grosso apreende mais de 1.200 kg de cocaína



O prejuízo ao crime organizado é de aproximadamente R$ 180 milhões

Na maior apreensão de cloridrato de cocaína realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso, nos últimos 5 anos, aproximadamente 1248 kg do entorpecente foram retirados de circulação e o prejuízo ao narcotráfico é em torno de R$ 180 milhões.

A apreensão ocorreu nesta terça-feira (01), durante fiscalização na BR-174, em Pontes e Lacerda, quando a equipe abordou dois caminhões, com dois semirreboques em cada. O primeiro veículo era ocupado somente pelo condutor, de 44 anos. O segundo caminhão estava ocupado pelo condutor, de 55 anos e sua esposa de 51.

Em fiscalização minuciosa, os PRFs identificaram compartimentos adaptados, que poderiam estar escondendo ilícitos. Questionados, os ocupantes de ambos veículos disseram não se conhecer, mas ficaram muito nervosos quando indagados sobre os locais adaptados e apresentaram as mesmas versões, de que adquiriram os veículos como estavam, sem ter conhecimento dos locais “secretos”.

Ao abrir os compartimentos do primeiro caminhão, os policiais encontraram 804,08 kg de cloridrato de cocaína, em um total de 796 tabletes, além de uma quantia de R$ 8.650,00 que estavam com o condutor. No segundo veículo, havia mais 443,25 kg distribuídos em 440 blocos e a quantia de R$ 3.500,00 com o motorista, sendo o peso total, entre os dois caminhões, de 1247,33 kg.

Após a descoberta do entorpecente, os envolvidos informaram que receberiam uma quantia em dinheiro para efetuar o transporte. Os dois veículos saíram de Cáceres/MT com destino a Sapezal/MT.

Com essa apreensão, a PRF em Mato Grosso já soma mais de 5,2 toneladas de cocaína e seus derivados retirados de circulação em 2020, gerando um prejuízo ao crime organizado de mais de R$ 680 milhões.

PRF



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Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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