Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Professores relatam desorganização em atribuição de aulas em Cuiabá e VG



Profissionais da Educação que atuam como professores de Apoio Educacional Especializado relataram desorganização no processo de atribuição, na manhã desta quinta-feira (13), no Liceu Cuiabano, em Cuiabá. Segundo eles, o número de profissionais convocados é maior que o número de vagas ofertadas, o que causou uma confusão no local.

 

Reportagem do site esteve no local e constatou que o teatro estava lotado. Uma das profissionais é Layla Lúcia, que chegou por volta das 7h30 e foi surpreendida pela quantidade de pessoas e pelo número de vagas.

 

Para Cuiabá, só há 54 vagas, enquanto Várzea Grande 74. “Olha o tamanho de Cuiabá, como só tem esse número de vagas?”, disse. Nesse caso, a profissional é para acompanhar aluno com necessidades especiais.

 

Mas, as vagas só são disponibilizadas após a Secretaria de Educação (Seduc) validar o processo e a necessidade dos profissionais. “Sentimento de angústia, minha posição é 398 e fui convocada. Tô aqui na sorte, estão chamando desde o número um. Ou seja, tem mais pessoas para o número de vaga”, disse.

A pedagoga Juceleia Diniz Alves afirmou que os educadores foram submetidos a uma humilhação, diante da falta de organização no processo. Contudo, demonstrou esperança em voltar para casa com a vaga de trabalho.

“Fizemos prova seletiva e estamos passando essa humilhação. O sentimento agora é tentar sair daqui atribuída, com uma vaga, com emprego garantido para esse ano. Mas não sabemos se vamos conseguir ou vamos ter que esperar”, disse.

Outro lado

A Seduc foi procurada, mas não retornou até o fechamento. O espaço segue aberto.

GD



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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