Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Vendedor é atropelado e morto a tiros e facadas por grupo que disputava ponto comercial em General Carneiro



Um vendedor ambulante foi morto a tiros, facadas e ainda atropelado na noite dessa quinta-feira (26) por três pessoas em General Carneiro, a 449 km de Cuiabá.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Wiliney Santana Borges, a vítima e os suspeitos disputavam um ponto comercial na BR-070.

Oziel de Souza Santos, de 43 anos, foi morto no Centro de General Carneiro. A Polícia Militar prendeu três suspeitos de cometerem o crime: Wesley Ferreira de Paula, de 35 anos, Cleiton da Silva Tomaz, de 33 anos, e Rodrigo Nogueira Barroso, de 41 anos.

Um deles foi até a casa da vítima e foi recebido por um dos filhos de Oziel. Ele pediu que o menino chamasse pelo pai dele. Quando Oziel foi até o portão, já foi baleado pelo suspeito. A vítima tentou fugir e correu em direção ao Centro da cidade.

O suspeito entrou em um carro, com os outros dois homens, e passaram a perseguir o vendedor. Ele foi atropelado pelo veículo. Em seguida, os três homens saíram do automóvel e passaram a agredir Oziel.

Uma ambulância foi chamada e fez os primeiros socorros ao vendedor. Oziel foi levado para atendimento médico em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, mas morreu.

“Ele teira colocado muitos vendedores no local e atrapalhando a comercialização dos produtos dos suspeitos. Então, já existia uma rixa. Um dos suspeitos tinha pedido para a vítima colocar menos vendedores e ele [Oziel] insistia em colocar mais”, contou o delegado.

Os três suspeitos foram autuados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e cruel, que dificultaram a defesa da vítima. Eles serão encaminhados para audiência de custódia nesta sexta-feira (27).

G1/MT



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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