Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Polícia

Gefron apreendeu mais de 13,8 toneladas de drogas na fronteira de MT em 2023



O Grupo Especial de Fronteira (Gefron), vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública
(Sesp), apreendeu mais de 13, 8 toneladas de entorpecentes em ações de combate a crimes na
fronteira entre Mato Grosso e a Bolívia no ano de 2023. A quantidade de droga é maior que a do
ano de 2022, quando o trabalho das equipes resultou na apreensão de 13,4 toneladas. foram identificadas modalidades de tráfico por embarcações, aeronaves, veículos e via
terrestre por pessoas conhecidas como ‘mulas’.


Uma das grandes apreensões de drogas ocorreu em novembro do ano passado, no Distrito de
Itanorte, em Reserva do Cabaçal (380 km de Cuiabá), após o Gefron receber informações do
setor de inteligência sobre a chegada de uma carga de entorpecentes na região.
As equipes saíram para checar as informações e localizaram uma aeronave com 16 fardos de
droga, totalizando 470 quilos de pasta base de cocaína. Na ocasião, o piloto não foi
encontrado. Ele fez o pouso de emergência no local e fugiu abandonando a droga.

O ano de 2023 também terminou com aumento na localização de madeira ilegal. O Gefron
dobrou a quantidade apreendida em 2023, alcançando 682 m³ de material, quando em 2022
foram 332 m³. Já em relação à moeda nacional, o Grupo Especial superou a quantidade em
mais de 120% em relação a 2022, apreendendo, aproximadamente, R$ 16.500 entre janeiro e
dezembro de 2023.


O coordenador do Gefron, tenente-coronel PM Manoel Bugalho Neto, salienta que os
investimentos na Segurança Pública promoveram melhora nos equipamentos e estrutura do
Gefron, o que gera melhoria na prestação do serviço público à sociedade.
“Não faltaram investimentos nos últimos anos. Em 2023 foram investidos R$ 5 milhões na
estrutura física das nossas unidades e mais R$ 5 milhões em equipamentos. Temos os
melhores equipamentos em termos de armamento. E recebemos também investimentos em
tecnologia. Temos a unidade de inteligência na fronteira e tudo isso traz resultado positivo 42 pessoas foragidas da Justiça e recuperaram cerca de 220 veículos.
Bugalho Neto destaca que o sucesso das operações é resultado, principalmente, da parceria
com a Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e
Exército Brasileiro.


“A integração das forças de segurança é importante para o sucesso das operações. São mais
de 900 quilômetros de fronteira de Mato Grosso com a Bolívia e com a colaboração entre
nossos policiais militares, civis, federais e também o Exército Brasileiro, conseguimos chegar
às áreas de difícil acesso e dar uma resposta rápida às ocorrências”, afirma.
Desde 2019, o Gefron apreendeu, aproximadamente, 62,5 toneladas de entorpecentes, e
garantiu o prejuízo de quase R$ 1,5 bilhão às organizações criminosas.
Conforme o coordenador, a população pode contribuir com o trabalho da Segurança Pública.
“A gente precisa que a pessoa observe o que está acontecendo a sua volta, sua área de
convivência e reporte isso às forças de segurança. No caso de fronteira, é o Gefron. Vamos
trabalhar com as informações e fazer operações integradas em cima do que foi reportado. A
participação social é fundamental”, enfatiza. 

Olhar Direto / – Rodrigo Costa 

 



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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