Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025

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Bolsonaro participa de culto evangélico na manhã deste domingo



Presidente eleito disse que irá governar para todos do país

O presidente eleito Jair Bolsonaro participou na manhã deste domingo (4) de um culto na Igreja Batista Atitude, no Recreio, zona oeste do Rio. Bolsonaro estava acompanhado da mulher Michele.

O presidente eleito deixou sua residência, na Barra da Tijuca pouco antes das 11h e seguiu em um comboio com escolta de policiais federais e de batedores da Polícia Militar.

Ao sair do condomínio onde mora, na Avenida Lúcio Costa, Bolsonaro foi aplaudido e ovacionado com gritos de pessoas que o chamavam de mito.

Durante o culto, com a presença de cerca de 4 mil pessoas, o presidente eleito escolheu os provérbios 4 de 25 a 26 para definir a escolha da sua equipe de governo. “Ninguém faz nada sozinho como tenho dito. Olhe o que Israel não tem e veja o que eles são. Olhe o que Brasil tem e veja o que nós não somos. O problema foi identificado, lá atrás, há 4 anos, quando decidi disputar a Presidência, sem recursos, sem partidos, sem tempo de televisão, com parte da mídia contrária às nossas propostas, mas se isso aconteceu no último domingo 28, só tem uma explicação: foi Deus que decidiu.”

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) participa de culto na Igreja Batista Atitude ao lado da esposa, Michelle Bolsonaro, no Rio de Janeiro
Durante o culto, Bolsonaro agradeceu a consideração, as orações e a confiança que recebeu – Fernando Frazão/Agência Brasil

Presidente de todos

Jair Bolsonaro acrescentou que a possibilidade de sua vitória não foi identificada na campanha. “Nenhum cientista político conseguiu fazer explicar que aquele velho garoto que tinha o apelido de palmito teria chegado onde chegou.”

O presidente eleito agradeceu a maioria dos presentes pelo apoio, a consideração, as orações e a confiança que recebeu. Concordando com o pastor Josué Valandro Jr, afirmou que, a partir de janeiro, será o presidente de todos no Brasil.

“Queremos sim, e, usando agora meu lado militar, seguir os passos de Caxias, o Pacificador. Mas, com a alma livre, tendo Deus acima tudo, buscarmos atender a todos que necessitam. Tenho certeza que, dessa forma, atingiremos o objetivo que não é meu, mas de todos nós.”

Bolsonaro voltou a citar o salmo: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” e foi aplaudido. “Muito obrigado a todos e que as orações continuem. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”, concluiu.

Depois da mensagem no palco do salão de orações, o presidente eleito e a mulher Michelle voltaram para uma cadeira na plateia, de onde acompanharam a mensagem do pastor que está à frente da igreja há 15 anos.

Agência Brasil 



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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