Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Brasil reencontra Equador um ano depois da estreia vitoriosa de Tite



Líder das eliminatórias sul-americanas e já classificada para a Copa do Mundo da Rússia quatro rodadas antes de terminar a disputa pelas quatro vagas do continente, a seleção brasileira de futebol joga nesta quinta-feira (31) contra o Equador, em Porto Alegre, apenas para cumprir tabela, mas com a responsabilidade de manter a posição conquistada sob o comando do técnico Tite, contra o mesmo adversário da estreia vitoriosa do treinador, há um ano, em Quito.

Naquele jogo, no dia 1º de setembro, o Brasil estava em 6º lugar na tabela, fora da zona de classificação para a Copa de 2018, pois só os quatro primeiros colocados têm vaga garantida e o quinto tem o direito de disputar uma repescagem para tentar a classificação. O Brasil venceu a partida por 3×0, com dois gols do estreante Gabriel Jesus, então com 19 anos, que ainda sofreu um pênalti batido e convertido por Neymar.

A seleção iniciava aí uma reação que a levaria ao primeiro lugar das eliminatórias, hoje com 33 pontos, nove a mais que o segundo colocado, a Colômbia, que tem 24. O time que entra em campo nesta quinta-feira, às 21h45, na Arena Grêmio, na 15ª rodada, deverá ser o mesmo do jogo de um ano atrás, já que o meia Phillipe Coutinho, do Liverpool (Inglaterra), deverá ficar no banco: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo; Casemiro, Paulinho e Renato Augusto; Willian, Neymar e Gabriel Jesus. O capitão será o lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madri (Espanha), seguindo um rodízio determinado por Tite.

O jogo em Quito marcou também a quebra de um tabu que incomodava a seleção brasileira há mais de três décadas: o Brasil não vencia o Equador fora de casa desde 1983, quando ganhou por 1x 0, gol de Roberto Dinamite. Os outros jogos da rodada das eliminatórias são os seguintes: Venezuela x Colômbia; Chile x Paraguai; Uruguai x Argentina; Peru x Bolívia.

O Brasil disputou 14 jogos, com 10 vitórias, três empates e uma derrota. Marcou 35 gols e sofreu 10, com saldo de 25. O índice de aproveitamento é de 78,6%. A classificação geral nas eliminatórias é a seguinte: 1º Brasil, 33 pontos; 2º Colômbia, 24; 3º, Uruguai, 23; 4º Chile, 23; 5º Argentina, 22; 6º Equador, 20; 7º Peru, 18; 8º Paraguai, 18; 9º Bolívia, 10; 10 Venezuela, 6.

Agência Brasil



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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