Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Polícia

Diretora é agredida em creche no Nortão e prefeitura repudia



O boletim de lesão corporal foi registrado na Polícia Civil de Juara (300 km Sinop) pela gestora da creche municipal Madre Paulina, ontem à tarde, no bairro Jardim Califórnia, no qual denunciou a mãe de um aluno. Detalhes sobre a motivação do crime estão sendo investigados pelas autoridades.

 

Através de imagens que circularam pelas redes sociais, é possível ver o momento em que a agressora discutia com a servidora pública. Posteriormente, ela conseguiu agarrá-la pelo cabelo, arrastou a vítima e a golpeou com tapas no rosto. Os ataques só cessaram após terceiros intervirem e a segurarem. A suspeita chegou a fazer ameaças à profissional.

 

Através de nota oficial, a prefeitura declarou que “a violência, em qualquer forma, é inadmissível e não será tolerada. Esse ato de agressão não apenas fere a integridade física e moral”, “mas também representa uma afronta aos princípios de respeito e convivência pacífica”, “em nossas escolas e em toda a sociedade”.

 

“A Prefeitura de Juara adotará todas as medidas legais cabíveis, conforme preconizado pela Constituição Federal e pelo Código Penal Brasileiro, que punem aqueles que atentam contra a integridade física ou psicológica de servidores no exercício de suas funções”, diz trecho da nota.

Só Notícias



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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