Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Governo segue orientação de Moro e cria Delegacia de Combate à Corrupção em MT



O Governo do Estado publicou decreto, nesta sexta (18), criando a  Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR). Conforme a publicação no Diário Oficial, o governador Mauro Mendes (DEM) cumpre orientação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Ex-juiz da Lava Jato e condenou o ex-presidente Lula antes de assumir o cargo no Governo Federal,  Moro enviou oficio   em abril destacando como prioridade o fortalecimento das unidades de combate à corrupção nas Polícias Civis dos Estados e do Distrito Federal. Em Mato Grosso, quem atua  nessa área  é a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz).

De acordo com o decreto, ficará a cargo da Deccor “apurar ações perpetradas por agentes que atuam de forma isolada ou mediante associação ou organização criminosa que importem em ‘lavagem’ ou ocultação de bens, direitos e valores decorrentes da infração penal oriundos de crimes contra a administração pública e/ou a ordem tributária”.

A Polícia Civil, mesmo com a crise de efetivo e escassez de recursos conta com apoio do governo para ter uma estrutura que possa atuar de maneira bastante rigorosa no combate aos crimes de corrupção

Além disso, fica com a responsabilidade de   “apurar as ocorrências de fraudes e quaisquer modalidades de atos de corrupção praticadas no âmbito da administração pública, cujas consequências importem em lesão ao erário e à moralidade administrativa”.

O decreto  não define a partir de que momento a Polícia Judiciária Civil irá iniciar os trabalhos para a formação de equipe da nova delegacia. Por enquanto,  Deccor ocupará  o mesmo prédio da Defaz, que deverá ser transferida para  outro local.

O delegado-geral da PJC-MT, Mário Dermeval Aravéchia de Resende, pontua que a criação da nova Delegacia, permite à Polícia Civil atuar numa linha de trabalho investigativo nos moldes da força-tarefa da Operação Lava Jato. Assim, segue a  tendência de todos os Estados, conforme as premissas adotadas pelo Ministério da Justiça.

“A Polícia Civil, mesmo com a crise de efetivo e escassez de recursos conta com apoio do governo para ter uma estrutura que possa atuar de maneira bastante rigorosa no combate aos crimes de corrupção e que as ações investigativas permitam ao Estado ter de volta recursos que porventura sejam desviados”, afirma o delegado-geral.

RD News 



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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