Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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JAYME DEFENDE PROFUNDAS MUDANÇAS PARA QUE O BRASIL CONQUISTE AVANÇOS



Líder isolado em todas as pesquisas de intenção de votos para a disputa das duas vagas de Senador da República, Jayme Campos da Coligação Prá Mudar Mato Grosso, garantiu apoio para medidas polêmicas que se encontram tramitando no Congresso Nacional ou são temas de embates jurídicos, como o fim do foro privilegiado para políticos; a prisão em segunda instância para aqueles condenados pela Justiça e o instituto da delação premiada.

Essa postura foi adotada em entrevista concedida a Rede Mato-grossense de Televisão, afiliada à Rede Globo no Estado, onde o senador tratou de outros temas, como a questão das emendas parlamentares, sem vinculação partidária ou a votação de interesse do Governo Federal, o cumprimento do mandato de oito anos integralmente, ou seja, sem renunciar ou em um acordo partidário ceder o mesmo para um dos seus suplentes, o fomento as populações indígenas para que as mesmas possam produzir e ter renda e as reformas, política e tributária.

Para ele, assuntos como a prisão em segunda instância e a delação premiada já se demonstraram ser eficientes e necessários, mas devem ser precedidos de investigações aprofundadas. Já quanto ao fim do foro privilegiado, o candidato lembrou que enquanto senador foi um dos primeiros signatários da proposta do senador João Capiberibe do Amapá para acabar com o benefício que não se justifica.

“Já exerci cinco mandatos. Três de prefeito de Várzea Grande, um de governador de Mato Grosso e um de Senado da República e todos cumpri literalmente na sua integralidade. Não existe acordo de espécie nenhuma em relação ao novo mandato que me pode ser concedido pela população do meu Estado”, disse Jayme Campos.

Ele também defendeu o instituto da emenda parlamentar, mas rechaçou acordos políticos ou de interesses que não o do Estado e de sua população pela liberação das mesmas. “Não apenas vou apresentar emendas parlamentares para ajudar o futuro governador Mauro Mendes a recuperar os serviços públicos em Mato Grosso, como também vou exigir que aquelas prioritárias, como, saúde, educação, segurança e social sejam liberadas, pois a população não pode e não deve ser penalizada”, explicou Jayme Campos.

O candidato se posicionou favorável a Reforma Trabalhista desde que resguardado os direitos e deveres tanto dos trabalhadores quanto dos empregadores.

“Não conheço a nova legislação com profundidade, e mesmo ela sendo apoiada pelo meu partido, não vejo qualquer impedimento em se propor mudanças ou avanços, pois o que tem que existir, é o perfeito entendimento entre patrões e empregados, sem se retirar direitos e deveres de nenhuma das partes, respeitada a lei”, disse o candidato a senador pelo Democratas.

Ele defendeu ações proativas para que as comunidades indígenas possam produzir e explorar suas terras, além de terem acesso a um mínimo de serviços públicos como saúde e educação.

“As diferentes etnias têm necessidades das mais variadas e compete ao poder público permitir que eles possam se desenvolver e se tornar autossuficientes sem que isto represente reduzir os benefícios que já lhe são de lei”, expressou Jayme Campos.

Por fim, o senador defendeu ainda uma reforma política para impedir o excessivo número de partidos políticos e também a reforma tributária para diminuir a drástica carga tributária cobrada do cidadão brasileiro que trabalha 153 dias por ano, ou seja, 42% de todos os 365 dias de um ano, apenas para pagar impostos e não ter o devido retorno nos serviços prestados pelo Poder Público.

“Temos que rever a alta carga tributária e uma melhor distribuição do que é arrecadado, pois as pessoas moram nas cidades que ficam com poucos mais de 12% do total arrecadado. Já os Estados ficam com 24% e o Governo Federal com 64%, uma partilha desigual que gera bolsões de pobreza sem solução em todo o Brasil”, explicou Jayme Campos.



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Polícia

Juiz vê “falha gritante” de segurança e condena Estado por morte de detento torturado no presídio de Sinop


O juiz Mirko Vincenzo Giannotte condenou o Estado de Mato Grosso ao pagamento de indenização por danos morais e materiais após comprovar falha na vigilância que resultou na morte de um detento no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. O jovem de 18 anos foi encontrado sem vida dentro da unidade prisional em junho de 2024, vítima de tortura e asfixia por estrangulamento.

 

Conforme consta no processo, o óbito ocorreu no anexo da penitenciária, onde o custodiado aguardava julgamento por tráfico de drogas desde novembro de 2023. O corpo foi localizado na área de solta do estabelecimento penal com múltiplos ferimentos, sinais de espancamento craniano e um lençol enrolado no pescoço.

 

O laudo pericial atestou que a vítima “sofreu tortura antes de morrer”, sendo espancada na cabeça com objeto contundente e tendo como causa final da morte “asfixia por estrangulamento”. A perícia constatou ainda que o corpo só foi descoberto aproximadamente 12 horas após o óbito, por outros detentos.

 

“O corpo foi encontrado por outros detentos apenas na manhã do dia seguinte, demonstrando de forma cristalina a ausência de segurança e falha gritante na vigilância de rotina. Tais provas indicam que a ausência de vigilância apropriada caracteriza omissão específica do Estado de Mato Grosso, que tinha o dever legal e constitucional de garantir a integridade física do custodiado”, afirmou o magistrado.

 

O Estado foi condenado ao pagamento de R$ 50 mil por danos morais para a família do detento, além de pensão indenizatória calculada em 2/3 do salário mínimo desde a data do óbito até a data em que o falecido completaria 25 anos, e 1/3 do salário mínimo até os 65 anos. A correção monetária e juros serão calculados conforme parâmetros estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. O Estado ainda pode recorrer.

 


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