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PRF localiza 370 quilos de drogas e fuzil em fundo falso de caminhão boiadeiro em MT



PRF localiza 370 quilos de drogas e fuzil em fundo falso de caminhão boiadeiro em MT

16/04/2025 17:03

A ação da Polícia Rodoviária Federal resultou na apreensão de 275 quilos de pasta base de cocaína, 100 quilos de cocaína e cinco quilos de supermaconha, além de um fuzil calibre 5.56mm e 100 munições do mesmo calibre, ontem, na BR-174, em Cáceres (217 km de Cuiabá).

 

Durante a abordagem a um caminhão que transportava animais bovinos, os policiais, com o apoio de um cão farejador, identificaram indícios da presença de entorpecentes na carroceria. Para verificar o compartimento oculto, foi necessária a retirada completa dos animais, revelando centenas de tabletes escondidos em um fundo falso.

 

O condutor, um homem de 51 anos, relatou que havia carregado o gado em uma fazenda próxima à fronteira com a Bolívia e seguiria em direção a Cuiabá, passando pela região da Serra de Mangaval. Ele foi encaminhado à delegacia da Polícia Federal, onde as investigações terão continuidade.



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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