Homem que atuava ilegalmente há 32 anos com venda de próteses dentárias é detido

Um homem que atuava ilegalmente com a criação de próteses dentárias, além de procedimentos dentários em geral, foi detido nessa quarta-feira (3) pela Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), em Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, ele divulgava o trabalho em redes sociais. Ao ser preso, o falso profissional disse que não tinha formação e que atuava como protético há 32 anos.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, de 51 anos, foi conduzido até a Decon. Ele responderá a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por exercício ilegal da profissão.

As investigações iniciaram após denúncia do Conselho Regional de Odontologia (CRO) sobre a atuação do suspeito na realização de dentaduras, pontes e consertos em geral, sem a devida formação. O falso protético postava fotos em redes sociais divulgando o trabalho.

Com base na denúncia, os policiais da delegacia encontraram o suspeito, no momento em que ele saia da casa dele no bairro Santa Isabel. O falso profissional possui tornozeleira eletrônica pela mesma infração cometida em Rondônia. Com ele foram encontrados cartões de atendimento em domicílio.

O falso profissional foi interrogado pelo delegado Antônio Carlos de Araújo. À polícia, confessou a infração e deu detalhes de como praticava o atendimento protético e odontológico. Ele alegou que iniciou um curso em prótese dentária, em 1987, no Espírito Santo, mas não chegou a concluir a capacitação e que atua como protético há 32 anos.

O suspeito confirmou que tinha uma clínica em Rondônia, onde realizava cerca de quatro atendimentos por dia. Após 18 anos nessa prática, ele disse que teve que encerrar as atividades em Rondônia após denúncia do CRO daquele estado. Ele contou que vendeu todos os equipamentos de consultório e se mudou para Cuiabá.

Na capital ele trabalhou em um consultório de odontologia como auxiliar de protético e disse que chegou a cursar odontologia, em uma universidade particular, mas teve que desistir do curso por questões financeiras.

Fonte: G1 Mato Grosso

‘Desleixo’ de Estados com presídios ‘beira o crime contra a humanidade’, diz ministro da Justiça

Reduzir a violência e integrar presos à sociedade é um “desafio brutal”, diante da “incompetência” e “desleixo” dos Estados e do aumento exponencial da população dos presídios.

A afirmação acima é do ministro da Justiça, Torquato Jardim. Procurado pela BBC Brasil para falar sobre o motim ocorrido na segunda-feira, primeiro dia do ano, em Aparecida de Goiânia – que deixou nove mortos, 14 feridos e 99 foragidos -, ele disse que o governo de Goiás não “aplicou como devia” os recursos federais do Fundo Penitenciário Nacional transferidos ao Estado nos últimos anos.

Segundo Jardim, o governo federal tem investido em programas em busca de soluções para o problema, mas nem todas as administrações estaduais têm feito a sua parte.

Em 2017, foram repassados pelo governo federal R$ 1,2 bilhão aos 26 Estados e ao Distrito Federal para a construção de novas unidades e modernização de presídios, diz o ministro.

Mas, até o final do ano passado, foram gastos 4% dessa verba. Cada governo estadual recebeu R$ 44,7 milhões – Goiás, por exemplo, investiu R$ 7,7 milhões.

“Goiás, entre 1999 e 2015, recebeu quase R$ 90 milhões de reais. Em 2016, recebeu mais R$ 44 milhões e não fez a aplicação que devia no sistema penitenciário. Esse motim é reflexo. Falta uma decisão política clara dos governadores de resolverem a questão presidiária”, criticou Jardim.

Procurado pela reportagem, o governador Marconi Perillo (PSDB) rebateu as afirmações do ministro. Em nota, ele afirmou que o Estado investiu R$ 3 bilhões em recursos próprios no sistema carcerário.

“No dia e hora que ele (Torquato) desejar, vou provar de onde parte o desleixo. O (investimento da União) é muito pouco, apenas 1% de todo o nosso investimento.”

Para especialistas, a responsabilidade pela crise no sistema carcerário do pais é, na verdade, de ambas as esferas: estadual e federal.

Professor da Fundação Getúlio Vergas (FGV), Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, afirmou que falta ao Executivo federal capacidade de liderança para coordenar uma política pública nacional voltada ao sistema prisional. E os Estados, acrescentou, carecem de capacidade técnica para gerir os presídios.

“Falta coordenação entre as esferas de poder. Todos têm um pedaço de responsabilidade e ninguém é responsável por tudo. É aquela história de que a culpa é do síndico, então a culpa acaba recaindo sobre governadores. Mas isso é em parte injusto.”

‘Crime contra a humanidade’

O ministro da Justiça vai além nas críticas aos governadores. Segundo ele, algumas gestões estaduais “sumiram” com a verba do Fundo Penitenciário Nacional.

“O desleixo dos governos estaduais com o sistema carcerário beira o crime contra a humanidade. O Funpen (Fundo Penitenciário Nacional) destinou R$ 1,2 bilhão para os Estados aplicarem em construção e manutenção dos presídios. E o que eles fizeram com o dinheiro? Em quatro Estados, o dinheiro sumiu”, disse.

Torquato Jardim
“O desleixo dos governos estaduais com o sistema carcerário beira o crime contra a humanidade”, disse Torquato Jardim | Foto: Ministério da Justiça

Questionado pela reportagem, ele não quis especificar quais Estados “sumiram” com os recursos. O relatório de gasto das verbas de 2017 do Funpen mostra que 18 governos movimentaram pequenas fatias da verba, enquanto oito não usaram nem sequer um tostão.

Pelas regras, os Estados teriam que devolver os recursos, mas o governo federal publicou uma portaria permitindo que o dinheiro seja gasto até dezembro de 2018.

“Nós fizemos uma tolerância. Baixei uma portaria autorizando o gasto do dinheiro até 31 de dezembro de 2018. A partir daí, terão que sofrer as consequências”, disse Torquato Jardim à BBC Brasil.

O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Cesar Schirmer, culpa a “burocracia” pelas dificuldades de os Estados usarem os recursos do Fundo Penitenciário. Segundo ele, uma resolução do Ministério da Justiça impõe uma série de regras específicas para a construção de novos presídios.

“Os procedimentos burocráticos não são feitos com a agilidade necessária. Isso não é só responsabilidade dos Estados”, afirmou à BBC Brasil.

“Tem uma resolução que estabelece tamanho grau de minúcias e detalhes que nenhum Estado consegue cumprir essa exigência, Cria-se tal detalhamento que, para elaborar o projeto e levar a cabo, é um parto. Enviamos o projeto para construir um presídio em Rio Grande em agosto. Em dezembro, quatro meses depois, o Depen nos retornou pedindo alterações”, afirmou.

Massa carcerária

A rebelião que aconteceu em Goiás está longe de ser um caso isolado. No início do ano passado, casos ocorridos em prisões de Roraima, Amazonas e Rio Grande do Norte deixaram 120 mortos. E nada indica que esses episódios recorrentes de violência, em sua maioria causados por guerras entre facções criminosas, deixarão de se repetir.

A população carcerária cresceu 700% em 25 anos, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Hoje existem 727,5 mil presos e um deficit de 336 mil vagas – superlotação generalizada que dificulta o controle dos presos por agentes penitenciários e gera condições degradantes nas prisões.

O Brasil é o terceiro país com a maior população carcerária do mundo, apenas depois dos Estados Unidos e China, respectivamente. A Rússia vem em quarto.

“Nesses três países (EUA, China e Rússia), a taxa de população carcerária vem caindo, com a introdução de outras formas de responsabilização alternativas ao encarceramento, como prestação de serviços e multas”, disse à BBC Brasil a coordenadora-geral de Promoção da Cidadania do Departamento Penitenciário Nacional, Mara Fragapani Barreto.

Presídio superlotado no Acre
Com 727 mil presos, o Brasil é o terceiro país com a maior população carcerária do mundo. O primeiro é os Estados Unidos, seguido pela China. A Rússia vem em quarto | Fonte: CNJ

“O Brasil está na contramão disso, com um crescimento anual da população prisional”, acrescentou.

Presos provisórios, ou seja, que ainda não foram condenados em definitivo pela Justiça, são 40%, da população prisional, segundo relatório de 2017 do Depen.

O Estado de São Paulo concentra 33,4% do total de presos do Brasil, com 240 mil presidiários. Segundo os dados, 55% dos detentos do país têm entre 18 e 29 anos de idade, e 51% não chegaram a completar o ensino fundamental.

“Grande parte dos presos é jovem, não tem nem o primeiro grau completo, vêm de famílias incompletas – não tem pai – e é pobre. Precisamos focar em recuperação e prevenção”, diz o ministro da Justiça.

Para Jardim, entre os desafios para conter a criminalidade e a violência nas cadeias estão a carência de agentes de segurança e penitenciários em alguns Estados, e a eventual aprovação de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que visam ampliar o acesso a armas.

Um deles permite que guardas municipais portem armas até fora de serviço. Outra proposta reduz para 18 anos a idade mínima para adquirir uma arma.

“Nenhum país ganhou paz social ampliando armamento. E tem todo um conjunto de projetos (de lei) que dificultam. Se juntar esses fatores, é um desafio brutal. E você tem a corrupção e a incompetência dos Estados”, afirmou o ministro.

O custo de novas vagas

A manutenção de cada preso custa, em média, R$ 2,4 mil por mês aos cofres públicos, e cada vaga criada custa aproximadamente R$ 45 mil, devido às exigências de materiais que evitem fuga, como paredes fortificadas.

Presos por crimes contra o patrimônio, como roubo e furto, predominam nas cadeias brasileiras – são 50% do total. Outros 26% praticaram tráfico de drogas e 12%, crimes contra a vida, segundo a coordenadora do Depen.

Uma grande preocupação é a alta taxa de reincidência. Segundo o Ministério da Justiça, dois terços dos presos voltam a cometer crimes.

Para Mara Barreto, a solução para resolver o problema da superlotação e reduzir o número de presos que voltam a praticar delitos é efetivamente integrá-los à sociedade por meio de programas de capacitação e emprego.

Presídio no Brasil
A manutenção de cada preso custa, em média, R$ 2.400 por mês, e cada vaga criada custa aproximadamente R$ 45 mil, devido às exigências de materiais que evitem fuga, como paredes fortificadas | Fonte: CNJ

Mas isso depende da participação de empresas e de parcerias com os Estados. Em dezembro, o Ministério da Justiça lançou um programa para promover parcerias entre empresas privadas e o governo estaduais. A ideia é criar unidades industriais dentro das cadeias, para que os presos possam trabalhar.

Em Santa Catarina, alguns presídios já operam dessa maneira. Na Penitenciária Regional de Curitibanos, 100% dos presos trabalham, afirmou Barreto.

As empresas que firmarem parcerias para dar emprego aos presidiários poderão usar um selo com a palavra “Resgata” em seus produtos, atestando que colaboram com reintegração de detentos.

“Existe uma cultura de repressão e vontade de vingança na sociedade. Mas, no Brasil, não existe pena de morte nem prisão perpétua. As pessoas que estão presas vão voltar eventualmente para a sociedade. Nós queremos ver como vizinhos uma pessoa melhor ou pior?”, destacou a coordenadora do Depen.

“A prisão por si só não diminui a violência. É preciso integrar essas pessoas à sociedade para que não voltem a cometer crimes.”

Para o presidente do Fórum Brasileiro de Políticas Públicas, Renato Sérgio de Lima, além de projetos para recuperação de presos, é preciso um trabalho coordenado em âmbito nacional entre os governos federal, estaduais e o Judiciário, para que realmente haja uma reversão da crise carcerária brasileira.

E o foco, segundo ele, não deve ser só em encarcerar e construir presídios, mas em penas alternativas para crimes mais leves, troca de informação entre instituições e maior eficiência no julgamento de presos provisórios.

“Não é que as instituições não estejam trabalhando, mas, sem coordenação e uma política penitenciária nacional, qualquer política incremental que seja adotada tende a se diluir”, diz.

“Medidas pontuais não dão necessariamente certo. A força de inércia de manter tudo como está é mais forte. Ou a gente rompe esse mais do mesmo ou não será possível quebrar esse ciclo.”

Caixa retoma financiamento habitacional Pró-Cotista

A Caixa Econômica Federal retomou hoje (2) a linha de financiamento habitacional Pró-Cotista, destinada à compra de imóveis a juros baixos por trabalhadores que têm conta vinculada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Também será elevado de 50% para 70% o limite de financiamento para imóveis usados.

O valor disponibilizado para a linha este ano é de R$ 4 bilhões. No ano passado, o recurso disponível foi de R$ 6,1 bilhões. O Pró-Cotista é uma linha de crédito imobiliário mais barata com taxa de juros que variam de 8,85% ao ano a 7,85% ao ano para clientes com débito em conta ou conta salário na Caixa. A taxa só não é inferior à do programa Minha Casa, Minha Vida.

A linha Pró-Cotista havia sido suspensa em junho do ano passado após todo o recurso disponibilizado para 2017 ter sido utilizado. Foi também no ano passado que o banco reduziu para 50% do valor do imóvel usado o limite máximo de financiamento. Até então, era possível financiar 60% ou 70% do montante dependendo do tipo de linha de crédito contratada.

O financiamento pela linha Pró-Cotista pode ser contratado por trabalhadores com pelo menos 36 meses de vínculo com o FGTS ou saldo em conta vinculada de pelo menos 10% do valor da avaliação do imóvel. Quem quiser obter o financiamento também não pode ser proprietário de imóvel no município onde mora ou trabalha, nem ter financiamento no Sistema Financeiro da Habitação em qualquer parte do país.

Fonte: Agência Brasil

IPVA com desconto de 5% pode ser pago até dia 10 de janeiro em MT

Proprietários de veículos com placa final 1 têm até o dia 10 de janeiro para recolher o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) com desconto de 5%. Entre os dias 11 e 22 de janeiro o tributo poderá ser recolhido com 3% de desconto. As reduções no valor do imposto são concedidas para pagamentos em cota única.

Do dia 23 até o último dia útil do mês, o pagamento será integral e sem desconto. Após esta data, o imposto terá acréscimo de juros e multas. A tabela do IPVA com o cronograma completo de pagamento para cada número final de placa pode ser consultada no site Secretaria de Fazenda (Sefaz).

Quem preferir pode parcelar o débito em até três vezes mensais, iguais e sucessivas. Nesses casos, o pagamento da primeira parcela deve ser efetuado até o dia 31 e o valor por parcela não pode ser inferior a R$ 256,48.

A guia de recolhimento deve ser emitida no Portal da Sefaz na opção “Pague seu IPVA”. Ao acessar o serviço, o proprietário do veículo também poderá consultar informações como possíveis débitos pendentes e opções de parcelamento.

O pagamento do IPVA, qualquer que seja a modalidade ou exercício de referência, pode ser efetuado mediante a apresentação do documento de arrecadação nas agências bancárias.

A Sefaz ressalta que a quitação do IPVA é um dos requisitos para licenciar o veículo. O não pagamento do imposto gera multa e juros, além do risco de o veículo ser apreendido.

IPVA 2018

Em 2018, o IPVA está, em média geral, 3,24% menor que o que foi pago em 2017, com alíquotas que variam entre 1% e 4%, dependendo do tipo, marca, modelo e ano de fabricação do veículo.

O recolhimento do imposto é feito com base na pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que aponta redução média de 3,63% para automóveis, 3,52% para camionetas e utilitários, 6,77% para caminhões, 4,98% para ônibus e micro-ônibus e 2,34% para motos e similares.

Em Mato Grosso são tributados com o IPVA veículos fabricados a partir de 1988. Com base em dados da Secretaria de Fazenda, até setembro de 2017 a frota tributável no estado era constituída de 2.124.200 veículos, dos quais 2.097.776 foram tributados pelo IPVA em 2016.

O imposto é responsável pela segunda maior arrecadação estadual. Do total arrecadado, 50% são destinados ao Estado e 50% aos municípios onde estiver licenciado o veículo. O recurso é aplicado de acordo com as prioridades estabelecidas no orçamento do Estado e das prefeituras.

Fonte: G1 Mato Grosso

Advogado de MT, esposa e filhos morrem em acidente no RS

Uma família mato-grossense – um casal e duas crianças – morreu na tarde desta terça-feira (2), após sofrer um grave acidente no Rio Grande do Sul.

A colisão aconteceu na BR-158, entre os Municípios de Palmeiras das Missões e Boa Vista das Missões, no norte do Estado.

As vítimas foram identificadas como o advogado Anderson Elicas Siebert, a esposa Marines Welter e os filhos A.W.S. e J.W.S. Três deles não resistiram aos ferimentos e morreram ainda no local da colisão.

A menina J.W.S., de 9 anos, chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas morreu pouco tempo após dar entrada na unidade de saúde.

Além dos quatro, uma quinta pessoa, que estava no outro veículo envolvido no acidente, também morreu.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu por volta das 13h30, no km 87 da rodovia.

A família de Mato Grosso estava em um Colbat com placa de Campo Novo dos Parecis, que colidiu com um Polo com placa de Palmeira das Missões (RS).

Já no Polo, além da vítima fatal, outras quatro pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para uma unidade de saúde. O estado de saúde deles não foi informado.

Ainda não se sabe o que poderia ter provocado o acidente, cujas causas serão investigadas.

Os corpos dos mato-grossenses devem ser transferidos para Campo Novo dos Parecis nesta quarta-feira (3).

Além de advogado, Anderson também era servidor público e professor em Mato Grosso.

Fonte: Mídia News

8 sábios conselhos de Shakespeare mais atuais do que nunca

William Shakespeare foi e ainda é considerado um dos maiores poetas e dramaturgos de todos os tempos. Sua sabedoria e genialidade de escritos são atemporais. Acredito que mesmo que ele seja lido ainda por séculos, continuará sendo atual.

Nos últimos dias, assisti a um trecho de uma palestra do filósofo e escritor Leandro Karnal falando sobre o livro Hamlet de Shakespeare e nesse trecho ele fez um comentário sobre 8 sábios conselhos preferidos por Polônio a Laertes, personagens dessa peça. Farei uma breve reflexão a partir desses 8 conselhos, que foram transcritos logo abaixo, juntamente com esse vídeo. Confira…

1) Não expressar tudo o que se pensa.

2) Ouvir a todos, mas falar com poucos.

3) Ser amistoso, mas nunca ser vulgar.

4) Valorizar amigos testados, mas não oferecer amizade a cada um que aparecer a sua frente.

5) Evitar qualquer briga, mas se for obrigado a entrar numa, que seus inimigos o temam.

6) Usar roupas de acordo com sua renda, sem nunca ser extravagante.

7) Não emprestar dinheiro a amigos, para não perder amigos e dinheiro.

8) Ser fiel a ti mesmo, e jamais serás falso com ninguém.

https://www.youtube.com/watch?v=dqzfZDK19L0

*****

1) Esse ponto me faz lembrar até algo que aprendi com o grande filósofo Mario Sergio Cortella. Existe uma grande diferença entre SINCERIDADE e FRANQUEZA. Ser sincero é não ter uma máscara de cera em seu rosto, aliás, esse é o significado etimológico dessa palavra. Você fala a verdade, mas tem cautela na forma de falar. Já a franqueza é dizer toda a verdade. É mais ou menos como o personagem “Super sincero” que passava no Fantástico. Quem é sempre franco acaba sendo grosseiro em muitas vezes.

Portanto: Não expresse tudo o que se pensa, porque isso pode custar muito caro…

2) Aqui está a maravilhosa SABEDORIA DO SILÊNCIO, que não aprofundarei porque tenho um texto no blog “Para além do agora” que fala sobre essa sabedoria de forma magnífica, um texto que não se sabe a data ao certo, mas é de uma beleza e profundidade imensa. Esse texto pertence à sabedoria do TAO, que prega exatamente que caminhemos pelo caminho do meio, sem excessos de nenhuma natureza. Segui [aqui] o link para lê-lo, e recomendo fortemente a sua leitura como um complemento para esse texto!

3) Ser amistoso é tratar as pessoas com amizade, com respeito e com atenção. Porém, ser vulgar é não ter critério nenhum na vida. Inclusive essa palavra vem de vulgus, que significa multidão. Percebe que interessante? A pessoa vulgar é aquela que não faz distinção em nada, e isso é tremendamente perigoso. Também escrevi um texto interessante falando sobre a importância de termos CRITÉRIO na vida, também inspirado no grande Mario Sergio Cortella. Segue o link [aqui].

4) Esse conselho está super atrelado ao 3º, porque a amizade é algo que vai se construindo com o tempo e com as experiências. Não é algo automático, muito menos algo que seja universal. Costumo dizer que amigo mesmo, com todas as letras: A-M-I-G-O. Temos bem poucos na vida, quase sempre é possível contar nos dedos das mãos. Novamente insisto: tenha mais critério na sua vida

5) Esse ponto, de todos, é o que considero mais complexo, porque tenho quase certeza que o Shakespeare retirou essa sabedoria do livro “A arte da guerra” de Sun Tzu. Uma das celebres frases desse livro diz o seguinte: “Os que ganham todas as batalhas não são realmente profissionais; os que conseguem que se rendam impotentes os exércitos alheios sem lutar, são os melhores mestres do Arte da Guerra” – Sun Tzu.

Isso é maravilhosamente lindo. Esse mesmo princípio provavelmente inspirou o querido Mahatma Gandhi com o seu Satyagraha, que é a não violência como forma de rebelião. E nesse mesmo princípio grandes seres humanos construíram suas vidas como Martin Luther King, Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela.

Esses grandes mártires eram temidos pelos seus inimigos. Muitos se renderam à força extraordinária que eles tinham e que deixaram como legado para a humanidade.

Esse conselho de Shakespeare é carregado de extrema sabedoria…

6) Esse conselho é engraçado, porque ele fala sobre a pessoa ter controle sobre as suas finanças. Eu conheço muita gente que ganha bem pouco, mas sai por aí desfilando com roupas caras e chiques. Por quê? Só mesmo para ter uma aparência que seja mais vistosa! Mas a que custo? Ao custo de viver com os cartões de crédito estourados.

É possível se vestir bem com roupas bem baratas. Inclusive aproveito até pra brincar um pouco. Se alguém que esteja lendo esse texto for de Fortaleza, vou confessar uma coisa que nunca disse antes: Eu compro roupas na famosíssima José Avelino, ou pra os íntimos, na feira da Sé! hehehe. Economizo um montão e uso roupas muito boas!

Então sobra dinheiro para comprar livros, por exemplo, que é uma das minhas maiores paixões.

7) Esse ponto é muito delicado. Eu sempre digo para amigos, e essa dica aprendi com grandes empreendedores como Flavio Augusto, Seiiti Arata, Conrado Navarro, Gustavo Cerbasi… Se alguém lhe pedi dinheiro diga o seguinte: “Olha! Vou lhe dar tanto dinheiro, mas será só dessa vez OK? Procure ser bastante cauteloso e organizado, porque não terei a mesma disposição se você voltar a me pedir dinheiro…”. E você fala isso com serenidade e firmeza. Infelizmente, são poucos os que conseguem fazer isso, porque são acometidos pelo terrível sentimento de PENA, que a meu ver é um dos piores sentimentos que existe. Quem sente pena tem um egão gigantesco, como gosto de brincar quando falo sobre isso.

Siga essa dica desses caras que entendem de finanças como ninguém! Eles são as maiores referências brasileiras.

8) O último é o mais importante de todos. Ele está falando sobre a AUTENTICIDADE. Seja você mesmo e você estará cumprindo a sua missão de vida. Também não aprofundarei nesse ponto porque é sobre isso o que mais falo por aqui. Dê uma passadinha nos textos anteriores que eles vão lhe trazer grandes reflexões sobre esse autoconhecimento profundo!

********

Se você observar, o resumo dos ensinamentos do Shakespeare pode ser dito em três palavras: CAMINHO DO MEIO. Esse é o caminho perfeito, como já coloquei em diversos textos do blog. Se você aprender a ter esse equilíbrio, o que só é possível com muita pratica e busca pelo autoconhecimento, sua vida alcançará um grau de plenitude absurdamente maior e consequentemente essa plenitude será espalhada para as outras pessoas.

Reflita com carinho sobre tudo isso! Paz e luz…

 

Mato Grosso terá 21 dias de feriados e pontos facultativos em 2018

O governo de Mato Grosso divulgou os dias de feriados e pontos facultativos nas repartições públicas no estado em 2018. Os feriados e pontos facultativos foram divulgados em um decreto publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) que circulou no dia 21 de dezembro de 2017.

Nos órgãos públicos e no Poder Executivo serão 10 pontos facultativos. Em relação aos feriados, serão 10, sendo um estadual no dia 20 de novembro, feriado da Consciência Negra. Em relação aos feriados municipais, serão cumpridos pelos órgãos do Poder Executivo Estadual em cada região.

Os feriados e pontos facultativos não devem afetar a prestação dos serviços considerados essenciais, como saúde e segurança pública.

Confira a lista

  • 1º de janeiro (segunda-feira) Confraternização Universal – feriado nacional;
  • 12 de fevereiro (segunda-feira) Carnaval – ponto facultativo;
  • 13 de fevereiro (terça-feira) Carnaval – ponto facultativo;
  • 14 de fevereiro (quarta-feira) Cinzas – expediente a partir das 13 horas;
  • 30 de março (sexta-feira) Paixão de Cristo – feriado nacional;
  • 21 de abril (sábado) Tiradentes – feriado nacional;
  • 30 de abril (segunda-feira) – ponto facultativo;
  • 1º de maio (terça-feira) Dia Mundial do Trabalho – feriado nacional;
  • 31 de maio (quinta-feira) Corpus Christi – ponto facultativo;
  • 1º de junho (sexta-feira) – ponto facultativo;
  • 07 de setembro (sexta-feira) Independência do Brasil – feriado nacional;
  • 12 de outubro (sexta-feira) Nossa Senhora Aparecida – feriado nacional;
  • 28 de outubro (domingo) Dia do Servidor Público – ponto facultativo;
  • 2 de novembro (sexta-feira) Finados – feriado nacional;
  • 15 de novembro (quinta-feira) Proclamação da República – feriado nacional;
  • 16 de novembro (sexta-feira) – ponto facultativo;
  • 19 de novembro (segunda-feira) – ponto facultativo;
  • 20 de novembro (terça-feira) Consciência Negra – feriado estadual;
  • 24 de dezembro (segunda-feira) – ponto facultativo;
  • 25 de dezembro (terça-feira) Natal – feriado nacional;
  • 31 de dezembro (segunda-feira) – ponto facultativo

Fonte: G1 Mato Grosso

Menino de 11 anos portador de hanseníase morre internado em hospital

Uma criança de 11 anos morreu na madrugada desta segunda-feira (1º) enquanto estava internada no Hospital Regional de Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Daniel Rodrigues Santiago era portador de hanseníase multibacilar e estava fazendo tratamento. O corpo do menino foi enterrado na tarde de segunda-feira no cemitério municipal de Sorriso.

De acordo com a direção do hospital, Daniel estava internado na unidade quando, por volta de 2h do dia 1º, não resistiu e morreu.

Ainda de acordo com o hospital, o paciente já chegou na unidade com quadro infeccioso e depois de 6 horas internado, teve uma piora no estado clínico. O menino teve um choque séptico e infecção generalizada, além de sofrer uma parada cardiorrespiratória.

C onforme a funerária que atendeu a família da vítima, na certidão de óbito consta sepse e hanseníase.

Daniel morava no Bairro Nova Aliança./ o corpo dele foi sepultado ontem a tarde no cemitério municipal de sorriso. A Secretaria Municipal de Saúde foi procurada, mas até agora não se pronunciou.

O menino morreu no primeiro dia da campanha ‘Janeiro Roxo’, que chama a atenção quanto a conscientização e combate a doença no estado.

Doença

De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Mato Grosso tem a maior taxa de detecção da hanseníase no país. Em 2015, a taxa de novos casos da doença foram de 93 registros a cada 100 mil habitantes.

No ano passado, 2.658 mil novos casos foram detectados. Entre 2009 e 2016, foram registrados 1.334 casos em crianças menores de 15 anos, o que representa 6% do total de registros.

A maior taxa de prevalência da doença é registrada na região Médio Araguaia, que tem 379 casos a cada 100 mil pessoas.

Fonte: G1 Mato Grosso

Mato-grossenses estão confiantes em mudanças no cenário político de 2018

Depois de um ano movimentado na política, o eleitor mato-grossense, em sua maioria, acredita em mudanças no cenário para 2018. Uma das principais apostas da população são as eleições que serão realizadas em outubro e colocarão em disputa, além do governo e da presidência, todas as cadeiras da Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e 2/3 do Senado.

Os acontecimentos ao longo de 2017, como a delação do ex-governador Silval Barbosa, também não passaram despercebidos e, para os cidadãos, mostram que o combate à corrupção já começa a dar resultados. Classificada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, como “monstruosa”, a delação de Silval teve reflexos como as investigações que já estão em andamento.

A revelação de uma extensa lista de pessoas delatadas pelo político demonstra, na opinião da operadora de telemarketing, Cristiane Hondo, 39, que o ano que chega ao final trouxe mudanças para a política. “Muita coisa na política já mudou em 2017 e em 2018 vai continuar mudando. Muitos políticos já foram presos, outros respondem por processos, então eles estão pagando o preço que eles têm que pagar. 2018 será um ano de reforma, tem muita coisa para acontecer. Novas expectativas, novas pessoas ocupando os cargos. O povo está mais consciente, está sabendo votar mais. Então eu tenho muita esperança que 2018 melhore”.

Os depoimentos prestados pelo ex-governador aos promotores da Procuradoria-Geral da República (PGR) levantaram suspeitas sob mais de uma centena de pessoas, entre políticos, servidores públicos e empresários. Um dos casos mais graves trata do pagamento de um “mensalinho” a deputados estaduais da legislatura passada, alguns deles flagrados em vídeo recebendo o dinheiro das mãos do então chefe de gabinete do ex-governador dentro do Palácio Paiaguás.

A exemplo de Cristiane, outras pessoas acreditam que o brasileiro passou a entender o tamanho dos malefícios causados pela corrupção no setor público. A expectativa é que isso tenha reflexos no processo eleitoral, com um eleitor cada vez mais consciente da importância do voto e de se escolher bem quem serão os representantes do povo.

João Vieira
Delação de Silval Barbosa e investigações que dela resultaram são vistas pela população como passo para mudança 

“A população toda espera que a política melhore em 2018, porque está tudo horrível para o cidadão mais pobre: saúde, educação, moradia. A corrupção precisa e vai acabar. O povo está aprendendo a votar mais consciente, a população aprendeu com os erros do passado. Então eu estou otimista”, salientou o salgadeiro Genilson Weber, 41.

Mas há também quem acredite que nem mesmo os recentes escândalos, ou a confirmação de casos antigos, fará com que a corrupção acabe, no máximo reduza. Está é, por exemplo, a opinião da gerente de loja Fabiana Lúcia da Rocha, 38, quando indagada sobre o que espera da política para o novo ano. “Eu espero que a política melhore em 2018, porque já está tão ruim que não dá para piorar. Mas a corrupção não vai acabar, os políticos que serão eleitos vão continuar fazendo a mesma coisa que os que estão agora. O povo já está acostumado com a roubalheira e não faz nada, enquanto que os políticos acostumaram a roubar. Pode até amenizar, mas não vai melhorar”.

Entendendo a corrupção como algo histórico, o motorista Sílvio Jorge da Silva, 49, está pouco otimista em relação a mudanças no ano que vem. Um dos questionamentos dele passa pelas punições aplicadas aos agentes públicos flagrados em casos de corrupção que seriam brandas demais. “A corrupção existe desde muito tempo, é uma coisa inerente ao ser humano e, principalmente, ao brasileiro. Ela já existia desde que o Brasil é Brasil, é claro que não nessa proporção. Então a corrupção não acaba tão fácil. Os políticos roubam R$ 300 mil, devolvem R$ 30 mil e aonde fica o outro resto? Para eles compensa roubar, passar um tempo na cadeia e depois sair com dinheiro. 2018 vai ser tudo igual”. (Colaborou Ana Flávia Corrêa)

Gazeta Digital / Gláucio Nogueira

Fiscalização, participação popular e comprometimento com a comunidade marcaram o ano de 2017 na legislatura do vereador Luis Costa

Da Assessoria

A política é o ato de disseminar ações concretas, de dedicação com a população em busca de melhorias, de reformas e de mudanças. O Poder Legislativo, além de desenvolver projetos de leis e indicações, também é o poder mediador, que faz ponte entre os anseios da comunidade ao poder executivo.

Durante o ano de 2017, inúmeras ações foram desenvolvidas pelo vereador Luis Costa (PR). Foram 5 projetos de leis, sendo que três ainda está em processo de estudo e apreciação pelas comissões e 2 já foram aprovados pela Casa de Leis e sancionados pelo prefeito. Sendo eles: O projeto de lei que obriga os poderes municipais, legislativo e executivo, a transmitir ao vivo, por canais de mídias sociais, todo o processo de licitação. Este projeto foi destaque em todo o estado de Mato Grosso, por ser uma iniciativa que busca a transparência pública e a participação popular. E o outro projeto de lei aprovado, foi intitulado como “Dezembro Vermelho”, que dedica todo o mês de dezembro, para desenvolver ações específicas para o combate, luta e conscientização do HIV/AIDS. Mais uma vez o vereador Luis Costa, foi destaque com o projeto Dezembro Vermelho, sendo o primeiro no estado de Mato Grosso. Luis Costa tem demonstrado que a luta por uma sociedade se dá por meio de muito trabalho e a política é um instrumento valioso, para que a cidadania aconteça.

As andanças pela cidade foram inúmeras, dentre elas a participação de reuniões com o executivo, a presença dentro dos Conselhos Locais de Saúde, a apuração de denúncias, e a parceria com órgãos não governamentais para tratar de assuntos relacionados ao bem estar da comunidade. Todas essas atividades resultaram também em 55 indicações para as secretarias de saúde, obras, educação, cultura, administração, turismo, meio ambiente, entre outras.

Ao encontro de todos esses trabalhos, fica evidente a notoriedade da atuação do  vereador dentro da Casa de Leis. Ocupando o cargo de 2º secretário na mesa diretora, o legislador esteve em todas as atividades realizadas pela Câmara Municipal em 2017. Como exemplo, o projeto “Caravana Câmara”, que percorre as estradas do interior de nossa cidade, para ir ao encontro dos pequenos, médios e grandes produtores, também dos assentados, comunidades e vilas, que estão localizadas na zona rural do município. A aproximação do legislativo com essas pessoas nestes lugares mais distantes tem como objetivo, ouvir a demanda e solicitar melhorias por meio do executivo.

Outra atividade que foi destaque no ano de 2017 foi as “Sessões Itinerantes”, em que a Casa de Leis, realizou sessões nas comunidades de nosso município, possibilitando ao cidadão um contato mais direto com os legisladores. O vereador Luis Costa (PR) esteve presente em todas as atividades, porque além de ir até as sessões para atender a comunidade, foi para as ruas convidar a todos a participar, ressaltando sempre que todo o trabalho realizado pelo Poder Legislativo precisa do envolvimento da sociedade, do cidadão.

Um ano marcado de ações concretas, de idéias e diálogos, trabalhos que já renderam frutos e que terão continuidade.