O Centro de Testagem e Acolhimento, CTA, ganhou uma nova sede, na manhã desta quinta-feira, 14. Com instalações modernas, confortáveis, climatizadas e amplas. Os atendimentos disponibilizados são nas áreas de HIV, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), tuberculose e hepatites, além disso, promove testes rápidos para hepatite B, C, HIV, sífilis e disponibiliza o tratamento gratuito para a Aids.
Conforme a secretária de saúde, Laura Leandra, a nova estrutura, que está no antigo Pronto Atendimento Médico (PAM), trará mais qualidade no atendimento e se tornará referência para região. “São atendidos pelo programa 180 pacientes, mas vamos conseguir ampliar os atendimentos, inclusive, para os municípios vizinhos. Isso será possível, porque conseguimos êxito na aprovação do projeto que torna o CTA em Serviço de Assistência Especializada (SAE), e com isso ficamos aptos a receber recursos estaduais. Primavera mais uma vez desponta como referência em saúde. Sem dúvida nenhuma é uma grande conquista”.
O atendimento ofertado pelo SAE/CTA, segundo o coordenador Marcos Moreira, é inteiramente sigiloso, pelo fato de lidar com doenças sexualmente transmissíveis, principalmente os portadores do vírus HIV. “O conceito é disponibilizar um atendimento especializado e multiprofissional, como enfermeiro, assistente social, psicólogo, farmacêutico, nutricionista e médico infectologista”.
Para o prefeito Léo Bortolin, a reinauguração do SAE/CTA é um avanço na saúde pública do município. “Isso tem sido possível, por meio de planejamento e organização de políticas públicas, adotadas desde que assumi a Prefeitura. Os resultados são visíveis seja nas condições de trabalho e prestação de serviço humanizada. Neste caso específico, essa nova estrutura conseguirá alcançar os objetivos, oferecendo ao usuário do SUS, um serviço de qualidade. Quando falamos de doenças sexualmente transmissíveis são doenças de estigma e essa nova unidade, cumprem as regras, normas, diretrizes de proteção e assistência a esses pacientes”.
O prefeito Léo Bortolin inaugurou na manhã desta quinta-feira, 14, a área administrativa da Universidade Aberta do Brasil, UAB, polo de Primavera do Leste. Com 562,68 metros quadrados construídos pela DF Incorporadora & Imobiliária, por meio da legislação que permite parceria de loteadoras na edificação de bens públicos, a unidade educacional conta com uma estrutura moderna e ampla. A Prefeitura ainda fará a construção de 10 salas de aulas, biblioteca, auditório com capacidade para 400 pessoas, quadra poliesportiva e laboratórios de informática, o que representará uma área total de 3.400 metros quadrados.
Conforme a coordenadora interina da UAB Alerte Duarte Ferreira Linn, a universidade está em atividades no município desde 2009 e tem como principal mantedora a Prefeitura. “Nela são ofertados cursos na modalidade à distância em parceria com as instituições públicas, federais e estaduais”. Em média 800 alunos de toda região são atendidos no polo de Primavera do Leste, em cursos de graduação, pós-graduação – “também pretendemos trazer o curso de mestrado, por meio da Unemat e IFMT”.
Segundo o secretário de educação, Jonaldo Texeira, que coordenou a UAB por três anos, atualmente, a universidade conta com seis funcionários disponibilizados pelo município e 29 tutores. “É com muita satisfação e alegria que inauguramos a parte administrativa. Com a nova estrutura teremos um lugar adequado para o desenvolvimento das atividades educacionais. Sem dúvida nenhuma é a realização de um sonho”.
Para o prefeito Léo Bortolin, a obra representa “uma vitória para todos que pretendem cursar uma graduação/pós-graduação. Agradecemos imensamente a todos que não mediram esforços para que pudéssemos dar este ponta pé inicial, nesta obra, que será uma grande conquista para todos os alunos e funcionários”.
Participaram da solenidade vereadores, representantes da IFMT e DF Incorporadora, alunos e membros da sociedade civil. O padre Josivan Calixto e o pastor Anderson Quintamilha realizaram um ato religioso para selar o momento de inauguração.
O pecuarista estava preso na Cadeia Pública de Porto dos Gaúchos. A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) ainda não confirmou a saída dele da cadeia.
O processo está em segredo de Justiça, no entanto, a decisão foi publicada parcialmente no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O advogado do pecuarista entrou com pedido de habeas corpus.
O juiz atendeu, em parte, o pedido de substituir a prisão preventiva de Boldrin por medidas cautelares. No entanto, as medidas não foram divulgadas.
“Advirta-se o paciente sobre as medidas cautelares impostas, e sobre a possibilidade de decreto de nova prisão, em caso de descumprimento, desde que devidamente fundamentada em dados concretos extraídos dos autos”, consta trecho da decisão.
Investigação
As investigações apontam que o suspeito era casado e tinha um relacionamento amoroso com a vítima, que estava grávida de José e ele queria que Franciele fizesse um aborto. No dia 18 de fevereiro de 2014 a jovem saiu para se encontrar com o pecuarista e nunca mais foi encontrada. Até hoje o corpo da vítima não foi encontrado.
A última vez que ela foi vista estava entrando na caminhonete do suspeito. Na ocasião do desaparecimento da jovem, José chegou a ser preso, mas foi posto em liberdade mediante um habeas corpus. Depois, fugiu para o Paraná, onde morou por algum tempo no município de Toledo e depois foi para São Paulo.
Nas investigações, a polícia concluiu que o crime foi premeditado após ela ter pedido dinheiro a ele para comprar uma casa. José sabia que ela estava grávida e, como ela estava pedindo dinheiro e ele não queria dividir a herança, planejou o assassinato dela.
O assassinato teria ocorrido na fazenda de propriedade do amante, naquele município, onde eles costumavam se encontrar.
EVELYN TERENA, REPÓRTER DA YANDÊ EM ASSEMBLEIA DO POVO TERENA
A Rádio Yandê é a primeira rádio indígena on-line brasileira. Ela iniciou seu streaming em novembro de 2013 e, além da programação 24 horas do site, também está presente nas redes sociais, como Facebook e Instagram, e disponibiliza conteúdos em vídeo no YouTube e em áudio pelo Soundcloud.
Está sediada no Rio de Janeiro, mas conta com programação feita por gente de todo o território nacional. Sua equipe fixa, assim como colaboradores e correspondentes, são todos indígenas. A palavra “yandê”, de acordo com uma das fundadoras, Renata Machado, jornalista da etnia tupinambá, vem da língua tupi mas é muito usada em nheengatu, língua derivada do tupi. Dependendo do contexto, ela pode significar tanto “você” quanto “nosso” e “nós”. O slogan adotado é “a rádio de todos nós”. 14.012 foram as visitas ao site em outubro Segundo dados da rádio, os países com maior número de ouvintes são, respectivamente, Brasil, EUA, Colômbia e Rússia.
Em 2017, o site foi visitado por mais de 60 países. Protagonismo A difusão da cultura indígena e o fortalecimento da identidade dos diferentes povos, unidos à informação, educação e ao combate de estereótipos, são os propósitos do conteúdo produzido e veiculado pela rádio. Denúncias de violência e cobertura de conflitos, inclusive nas redes sociais, também encontram espaço.
Abaixo, o Nexo lista alguns preconceitos e equívocos que a atuação da rádio busca combater, citados em entrevista por Renata Machado:
VISÃO HOMOGÊNEA DOS POVOS INDÍGENAS Segundo Machado, há uma generalização, presente no tratamento dos veículos de comunicação e da população brasileira em geral, entre as 305 etnias que são, na verdade, muito distintas entre si em suas formas de ver o mundo, sua organização social e religião. Cada povo é um, e, segundo ela, os conteúdos da rádio buscam representar essa diferença.
VISÃO CRISTALIZADA DE SEU MODO DE VIDA A imagem dos povos indígenas perpetuada pelos livros de história e mesmo pela literatura indianista do século 19, muitas vezes estereotipada e fixa no passado, também é criticada pela fundadora da rádio. “Isso é muito ruim, porque as pessoas não sabem quem é o indígena contemporâneo, não têm ideia do que acontece dentro das comunidades nem das diferenças de uma para outra”, disse ao Nexo. “Estamos vivos, não fomos todos mortos em 1500 – embora alguns quisessem isso. Nossa cultura está em transformação, está se adaptando.”
COBERTURA QUASE EXCLUSIVA DE FATOS NEGATIVOS O predomínio de conflitos no noticiário relacionado à questão indígena é um dos fatores responsáveis por não se saber mais sobre a cultura dos povos, como vivem hoje e quais são as realizações dos indígenas contemporâneos. A equipe da rádio também ministra oficinas de comunicação nas comunidades, em escolas indígenas e universidades.
De uma delas, no Amazonas, surgiu o primeiro boletim de áudio feito por indígenas de São Gabriel da Cachoeira. Programação A rádio tanto produz conteúdo como conta com algumas emissões de caráter colaborativo, feitas a partir de áudios enviados por lideranças, educadores, membros de organizações e jornalistas indígenas que estão por todo o Brasil. Os colaboradores se comunicam com os produtores da rádio pelo grupo da rádio no Whatsapp, que tem em torno de 200 membros.
Há também os correspondentes indígenas, que estão no Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Bahia. A grade de programação tem transmissões musicais, que servem de incentivo aos artistas indígenas. Segundo Renata Machado, 80% das músicas tocadas são cantadas em línguas indígenas brasileiras. O restante se divide entre as que são interpretadas em português, também por artistas indígenas, e em línguas indígenas de outros países. Há tanto canções tradicionais quanto contemporâneas, em que diferentes etnias se apropriam de gêneros da música popular, como forró na língua kayapó ou heavy metal em tupi.
Entre os programas, há dois destaques: o “Papo na Rede”, em que indígenas de diferentes etnias e até de outros países conversam sobre variedades e seu cotidiano, via Google Hangouts, com correspondentes, coordenadores e colaboradores da rádio o programa “Yandê Connection”, que conecta indígenas de diferentes países para trocarem experiências e informar sobre a situação de seus respectivos países.
É transmitido ao vivo pelo YouTube e pelo site da rádio, em espanhol e inglês Por notarem os acessos ao site vindos de dezenas de países, os produtores da Yandê passaram a aceitar também conteúdos de colaboradores indígenas de outros países, sobretudo latino-americanos. Contam hoje com um primeiro correspondente indígena estrangeiro, Pablo Perez, no México. Acesso à internet A comunicação autônoma proposta pela rádio, no entanto, pode não estar sendo tão disseminada entre algumas populações por conta de limitações de conexão das aldeias.
Em 2015, o governo federal anunciou que levaria banda larga a comunidades indígenas, quilombolas e rurais com a instalação de 167 antenas. O programa, chamado de Gesac, Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão, pretende oferecer conexão gratuita nesses locais por via terrestre e satélite. Embora o acesso tenha se ampliado – segundo dados de 2016 do programa, havia 33 pontos ativados em comunidades indígenas e 8 em ativação –, a qualidade da conexão ainda é ruim, segundo dois relatos ouvidos pelo Nexo.
O primeiro deles é de Ray Baniwa, comunicador indígena do Alto Rio Negro e assessor da Federação das Organizações Indígenas em São Gabriel da Cachoeira. Segundo Baniwa, o acesso é restrito e ruim na região. “Esse ano foi instalado apenas um ponto de internet via programa Gesac [na região]. A maioria desses pontos estão nos pelotões de fronteira do exército, que nem sempre são acessíveis pelas comunidades indígenas, por serem distantes”, disse em entrevista. Já as colaborações de diferentes aldeias que chegam diariamente pelo Whatsapp, segundo Renata Machado, tornaram-se possíveis com o acesso à internet. Mas ele é precário. “Em alguns lugares não tem sinal de telefone, mas às vezes tem sinal de internet, via satélite.
É lento mas às vezes funciona. Tem momentos em que eles conseguem mandar as coisas, mesmo sendo um sinal não muito forte”, disse. “Isso é uma coisa que tem atrapalhado. Às vezes as pessoas têm que ir à cidade, baixar conteúdos no formato de podcast ou via Whatsapp e escutar na aldeia”. Embora ainda haja problemas no acesso, a produção e audição de conteúdos como os da Rádio Yandê é possível por haver uma “juventude indígena conectada”.
Este é o título de uma dissertação de mestrado, defendida em 2017 pela pesquisadora Letícia Maria de Freitas Leite, na Universidade de Brasília. A pesquisa trata do acesso na região, do encontro e da mobilização das populações pelas redes sociais e da produção de vídeos políticos, com foco na nova geração do território indígena do Xingu, ao norte do Mato Grosso.
Fonte: Juliana Domingos de Lima / /www.nexojornal.com.br
José Moreno Neto, 26 anos, morreu após ser alvejado com seis disparos de arma de fogo, na noite de ontem, 13, na Avenida Cuiabá em Primavera do Leste. Segundo testemunhas, a vítima saiu de um bar na companhia de amigos e quando entrou no carro, uma motocicleta com duas pessoas, se aproximou do veículo e o garupa efetuou os disparos.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e levou a vítima para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas infelizmente a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu. A Polícia investiga o caso.
A Prefeitura de Primavera do Leste terminará as atividades de 2017 com a entrega de um grande pacote de obras à população, em saúde, educação e infraestrutura. Além disso, o lançamento da obra do CAPS I marcará a estruturação da rede de atendimento psicossocial no município.
De acordo com o prefeito Léo Bortolin, entregar essas obras marcam o trabalho de pouco mais de três meses que está à frente da chefia do Executivo. “São obras estratégicas para o nosso município e assim que assumi a gestão as elegi como prioridades. Inaugurá-las ainda esse ano fecha um ciclo para já começarmos a execução de outros projetos elaborados para esse novo ciclo que inicia em 2018”.
O calendário de inaugurações tem início nesta quinta-feira, 14, às 9h30 com a entrega da sede administrativa da Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizada no Jardim Luciana.
Confira a programação completa:
DIA 14 DE DEZEMBRO
9h30 Inauguração da Sede Administrativa UAB
10h30 Reinauguração do Centro de Testagem e Aconselhamento (Antigo PAM)
13h00 Encerramento CREJU 2017
14h00 Inauguração da Biblioteca Contêiner Praça (Loila)
15h00 Inauguração do Centro de Reabilitação (Complexo)
18h00 Conviver- Entrega Certificados SENAI
DIA 15 DE DEZEMBRO
9h00 Inauguração do Ponto Fechado de Ônibus Av. Cuiabá
10h00 horas Lançamento CAPS
16h30 horas Inauguração da Praça São Cristóvão
17h30 Inauguração Ciclovia Av Campo Grande
18h30 horas Inauguração da Pista de Patins e Lançamento do Festival de Culturas Urbanas 2018
19h30 horas Inauguração da Iluminação em LED da Av. Luiza R. Riva
20h30 horas Inauguração da Iluminação em LED Av. Califórnia Pva III
A Força Aérea Brasileira (FAB) encontrou, nesta terça-feira (12), a aeronave que desapareceu no sábado (9) com três pessoas da mesma família, entre os municípios de Juruena e Juara, a 893 km e 690 km de Cuiabá, respectivamente. A confirmação foi feita na manhã desta quarta-feira (13). No entanto, ainda não há informações sobre as três pessoas, já que a FAB não conseguiu chegar perto do avião por causa do mau tempo e da mata fechada.
O avião sumiu após decolar do Distrito Nova União, em Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, com destino ao município de Juara.
Na nota, a FAB explica que os vestígios da aeronave estavam em uma região de mata muito fechada e que a solução adotada foi a de se buscar uma área mais ‘descampada’ na qual foram lançados paraquedistas da FAB, especialistas em resgate.
Os militares saltaram do avião que realizava a busca. Entretanto, as condições meteorológicas no momento, as características da mata extremamente fechada e o pôr-do-sol impediram que os militares chegassem até o local.
Além dos paraquedistas, a Força Aérea Brasileira acionou um helicóptero que decolou imediatamente de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, local onde encontrava-se em alerta exclusivo para apoiar a operação.
Ao sobrevoar o local, já no final do dia e a baixa altitude, a tripulação do helicóptero conseguiu confirmar que os vestígios eram efetivamente destroços da aeronave de prefixo PU-MMT.
Ainda de acordo com a FAB, as condições meteorológicas na região são desfavoráveis nesta manhã de quarta-feira, prejudicando as decolagens das aeronaves, no entanto, as equipes de resgate da FAB procedem as buscas em solo.
Farmácias e drogarias de todo o país vão poder oferecer o serviço de vacinação a clientes. A possibilidade foi garantida em resolução aprovada hoje (12) pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O serviço já era regulamentado em alguns estados, como São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal. Com a decisão, que será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias, ela será estendida às demais unidades da federação.
A resolução também estabelece exigências para estabelecimentos de saúde que vão oferecer o serviço. Esses devem estar inscritos no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), disponibilizar o calendário nacional de vacinação e os tipos de medicamentos disponíveis aos clientes.
Em cada local é obrigatória a designação de um responsável técnico e a contratação de profissionais habilitados para aplicar vacinas, com a realização de capacitações constantes. As instalações precisam ser adequadas e seguir parâmetros estabelecidos nas normas do setor, como ambiente refrigerado para armazenar as vacinas e cuidados no transporte dos materiais para não prejudicar a qualidade.
As regras aprovadas pela Anvisa também preveem obrigatoriedade de registro das informações nos cartões de vacinação e de erros ou problemas no sistema da agência e liberdade para emitir Certificados Internacionais de Vacinação.
Primavera do Leste vai sediar a 5ª edição dos Jogos do IFMT, JIF`s 2018. O evento acontecerá em maio de 2018 e contará com a participação de 19 unidades dos Institutos Federais de Mato Grosso e envolverá mais de mil atletas. As disputas serão em várias modalidades individuais e coletivas – atletismo, futsal, vôlei de quadra, vôlei de praia, basquete, xadrez, handebol, natação, judô e tênis de mesa.
A Prefeitura Municipal é parceira de todas as atividades esportivas e vai contribuir com o espaço físico, equipamentos, materiais necessários e prestação de serviços. O prefeito Léo Bortolin tem um olhar positivo para as práticas esportivas por entender que “o esporte é uma ferramenta indispensável na formação do cidadão, do ser humano por que lhe dá oportunidade de conviver com vitórias e adversidades”.
Um ex-alto executivo do Facebook fez um mea culpa por sua contribuição para o desenvolvimento de ferramentas que, em sua opinião, “estão dilacerando o tecido social”. Chamath Palihapitiya, que trabalhou na empresa de Mark Zuckerberg de 2007 a 2011, da qual chegou a ser vice-presidente de crescimento de usuários, acredita que “os ciclos de retroalimentação de curto prazo impulsionados pela dopamina que criamos estão destruindo o funcionamento da sociedade. Sem discursos civis, sem cooperação, com desinformação, com falsidade”.
Palihapitiya fez essas declarações sobre o vício em redes sociais e seus efeitos em um fórum da Escola de Negócios de Stanford no dia 10 de novembro, mas o site de tecnologia The Verge as publicou na segunda-feira e, através dele, jornais como o The Guardian. Palihapitiya — que trabalhou para aumentar o número de pessoas que usam as redes sociais — recomendou ao público presente no fórum que tomasse um “descanso” no uso delas.
Esclareceu que não falava apenas dos Estados Unidos e das campanhas de intoxicação russas no Facebook. “É um problema global, está corroendo as bases fundamentais de como as pessoas se comportam consigo mesmas e com as outras”, enfatizou, acrescentando que sente “uma grande culpa” por ter trabalhado no Facebook. Falou sobre como as interações humanas estão sendo limitadas a corações e polegares para cima e como as redes sociais levaram a uma grave falta de “discurso civil”, à desinformação e à falsidade.
Na palestra, Palihapitiya — agora fundador e CEO da Social Capital, com a qual financia empresas de setores como saúde e educação — declarou ser uma espécie de objetor de consciência do uso de redes sociais e anunciou que quer usar o dinheiro que ganhou no Facebook para fazer o bem no mundo. “Não posso controlar [o Facebook], mas posso controlar minha decisão, que é não usar essa merda. Também posso controlar as decisões dos meus filhos, que não podem usar essa merda”, disse, esclarecendo que não saiu completamente das redes sociais, mas que tenta usá-las o mínimo possível.
O ex-vice-presidente do Facebook alertou que os comportamentos das pessoas estão sendo programados sem que elas percebam. “Agora você tem que decidir o quanto vai renunciar”, acrescentou. Palihapitiya fez referência ao que aconteceu no estado indiano de Jharkhand em maio, quando mensagens falsas de WhatsApp sobre a presença de supostos sequestradores de crianças acabaram com o linchamento de sete pessoas inocentes. “Estamos enfrentando isso”, criticou Palihapitiya, acrescentando que esse caso “levado ao extremo” implica que criminosos “podem manipular grandes grupos de pessoas para que façam o que eles querem”.
Mas Palihapitiya não criticou apenas os efeitos das redes na maneira pela qual a sociedade funciona, mas todo o sistema de funcionamento de Silicon Valley. Segundo ele, os investidores injetam dinheiro em “empresas estúpidas, inúteis e idiotas”, em vez de abordar problemas reais como mudança climática e doenças curáveis.
As críticas de Palihapitiya às redes se juntam às do primeiro presidente do Facebook, Sean Parker, que criticou a forma como a empresa “explora uma vulnerabilidade da psicologia humana” criando um “ciclo de retroalimentação de validação social”. Além disso, um ex-gerente de produto da empresa, Antonio García-Martínez, acusou o Facebook de mentir sobre sua capacidade de influenciar as pessoas em função dos dados que coleta sobre elas e escreveu um livro, Chaos Monkeys, sobre seu trabalho na empresa. No último ano vem crescendo a preocupação com o poder do Facebook, seu papel nas eleições norte-americanas e sua capacidade de amplificar notícias falsas.