Primavera do Leste / MT - Sábado, 19 de Abril de 2025

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Geller rejeita retornar ao Ministério da Agricultura de Fávaro; ‘comigo ele não conta mais’



Ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller (PP), afirmou que não voltará ao Ministério da Agricultura e Pecuária, enquanto o ministro Carlos Fávaro (PSD). Segundo ele,  o ex-amigo ‘não conta mais com ele’.

 

“Não volto em nenhuma hipótese [para o Ministério da Agricultura]. Com todo respeito, eu quero que o Fávaro, que eu conheço há 30 anos, faça um bom trabalho. Mas comigo ele não conta mais. No Ministério da Agricultura enquanto estiver sob o comando do ministro Fávaro eu não volto”, disse Geller durante entrevista à rádio Jovem Pan Cuiabá nesta quarta-feira (10).

 

A declaração ocorre após Fávaro ter repetido em diversas entrevistas, que Neri Geller poderia retornar ao governo após a conclusão das investigações envolvendo o leilão de 300 mil toneladas de arroz, anulado pelo governo federal após suspeita de irregularidades.  Neri Geller foi demitido após o episódio.

“Não sai atirando em ninguém e o Fávaro não agiu de má-fé, mas ele não agiu correto comigo. Como parceiro dele, como secretário de Política Agrícola, quem tem serviço prestado, quem não se omitiu e chamou a responsabilidade. Eu falei pro Fávaro: vamos conversar, eu assumo a responsabilidade”, lembrou.

 

“Não tem nada de erro, nada de ilegal, se tivesse problema eu mesmo pediria para se afastar. Mas esse leilão não tem vinculo com a secretaria de Política Agrícola. Primeiro foi ele que conduziu o processo, depois o recurso não era nossa [da Agricultura]. Eu apenas dei os dados”, completou.

 

Geller afirmou ainda que já foi chamado para retornar ao governo federal. Contudo, ele afirmou que neste momento, prefere voltar para casa e cuidar dos seus negócios. Porém, deixou aberta a porta para uma possível volta em outra pasta.

 

As declarações de Neri deixa evidente o rompimento entre os dois após o episódio do leilão de arroz. Tanto que Geller decidiu não participar das articulações para as eleições municipais no Estado, junto com Fávaro, incluindo o município de Lucas do Rio Verde (354 KM ao norte de Cuiabá), que é domicilio eleitoral de ambos.

 

Neri Geller foi demitido do cargo após a divulgação de suspeitas de irregularidade no leilão, pelo fato de uma das empresas vencedoras ser comandada pelo seu ex-assessor parlamentar, que é sócio de seu filho em outra empresa. Após a crise, Neri Geller foi demitido pelo ministro Carlos Fávaro.

GD



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A Palavra

Nhonho chega de presidente do MDB, correligionários ameaçam deixar o partido em Primavera do Leste


Em uma articulação secreta e inesperada, a direção do partido MDB- Movimento Democrático Brasileiro, em Primavera do Leste foi trocada no dia 11 de abril, através de manobra com principal interessado, o ex-prefeito Leonardo Bortlin, segundo informações de bastidores.

A mudança de partido não foi avisada nem mesmo ao antigo presidente da sigla, pegando todos de surpresa, após a notícia ser divulgada por um site, que tenta passar a imagem do Nhonho como “pseudo da moralidade”, deixando de lado o envolvimento em um esquema com laranjas no montante de mais de 4 milhões de reais. Na época ficou comprovado através de denúncias do ex-vereador Luis Costa(PRD), e em acordo feito entre Nhonho e Ministério Publico de Mato Grosso, assumindo a culpa em ter operado através de laranjas, sendo eles familiares, o enteado de Nhonho, Gabriel Romagnoli Fracarolli, Suzerlei Aparecida Romagnoli,  esposa do ex-edil. Os três, aliás, devem ao erário, cada um, R$ 110 mil em multas, estes crimes ocorreram no mandato de Leonardo Bortolin também do MDB.

Com mudança de presidente no município, relatatos de uma fonte, deixa claro que dois vereadores devem sair do partido, com promessa de esvaziamento da legenda, a não ser que seja mudado, ou seja se Nhonho ser mantido, o partido acaba em Primavera do Leste, e mesmo com todo o dinheiro a ser investido na possível campanha de Leo a deputado, perderia o apoio de muitos.

Carlos Bezerra considerado “cacique” do partido, foi passado para trás, e a decisão de colocar Nhonho na presidência foi feito, às escuras, e contrariou de Primavera a Brasília.

Manter Nhonho e perder membros, ou deixar a democracia valer e colocar um presidente que agrada todos.

 

Redação: Luis Costa


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